by Macross

Bem vindos! Sou mestre de Dragonlance há vários anos. Sou também um grande fã de tudo relacionado à série Dragonlance. Se você espera encontrar aqui aventuras, NPCs e esses esquemas pode desistir. É tanta coisa que o teu micro ia patinar meia hora antes de carregar tudo. Se você quiser estas e outras coisas, deixe um mail pro StormKnight que ele manda pra você; ou, então, de uma olhada na seção de Downloads. Talvez encontre o que está procurando.

Ravenloft;

O pessoal que conhece rpg há algum tempo pode dizer: "Ora, AD&D é ridículo! Como personagem agüenta quinze facadas e continua lutando normalmente?!". Pra vocês eu só tenho uma coisa a afirmar: dê uma boa olhada e você vai ver que é muito divertido se você não levar as regras ao pé da letra. Agora, quanto ao pessoal que joga Forgotten Realms e acha tudo aquilo muito legal, só existem duas coisas a fazer: a) compre DragonLance; b)Jogue fora seu Forgotten Realms. O motivo? Simples. Depois de dar uma olhada rápida em Ansalon, continente onde se desenrolam boa parte das aventuras, vocês vão começar a achar que aquela história de Elmisnter sabe-tudo e Underdark brincadeira para crianças de dez anos de idade.
Para quem não sabe, as histórias dessa linha de produtos se passam no planeta Krynn. Ansalon é apenas um continente que ocupa 1/15 do espaço de Krynn. Entretanto, o livro base, Tales of the Lance, é tão abrangente que vai fazer parecer um planeta inteiro. Este setting foi criado com base nos romances de Margaret Heiss e Tracy Hickman, Dragons of the winter night, Dragons of the Autumum twilight e Dragons of the spring morning, que narravam as aventuras dos Heróis da Lança, um grupo de aventureiros com personalidades (e problemas) únicos.

A história se resume ao seguinte: Em tempos imemoriais, o High God criou um grupo de três deuses para que eles construísem um mundo. Os deuses logo se multilicaram e o planeta foi forjado. As primeiras criaturas a caminharem sobre ele foram os Dragões, feitos à semelhança de dois deuses: Paladine e Takhisis. Entretanto, Takhisis, que era esposa de Paladine, tornou-se egoísta e má, e passou a desejar apenas para ela o controle dos Dragões. Foi aí que nasceu o maior inimigo de todos os que se aventuram em Ansalon. Ela mais tarde criou cinco exércitos do mal, as Dragonarmies, uma para cada um dos dragões malignos cromáticos. Essas armadas eram controladas por ela mesma, assessorada pelos Dragon Highlords, humanóides de força, sabedoria e maldade imensas. As crônicas que deram origem ao setting contam as histórias que os Heróis da Lança protagonizaram enquanto tentavam lutar contra o mal das Armadas.
Claro que DragonLance não é só isso: as possibilidades são infinitas para os que tem a imaginação necessária para sobreviver em um ambiente desse. A caixa básica, Tales of the Lance, vem com um livro de 176 páginas, dois mapas, shield e fichas dos NPCs mais importantes da série. Eu recomendo.

Ravenloft:

O que DragonLance tem de heróico Ravenloft tem de frustrante...para o jogador, lógico! Para o mestre, Ravenloft pode ser um sonho realizado, principalmente para os sádicos: aqui você pode cortar, aleijar, empalar, enlouquecer e outras carícias mais, sem medo de gerar raiva ou revolta (ou ambas) nos seus jogadores. Afinal, eles sabiam no que estavam se metendo. Ou não? Bom, agora é tarde. Uma vez em Ravenloft, provavelmente para sempre em Ravenloft. É isso mesmo, pode desistir. Aqui nem mesmo os wizard 20 conseguem achar uma saída, quanto mais aquele seu clérigo de quinto nível que acha que porquê tem fé vai sair ileso! Portanto, quando seu mestre disser "quando a neblina baixa, você percebe algo de errado com o ambiente..." pode começar a pensar em mudar o alinhamento do seu personagem para Chaotic Evil!
A história se reduz ao seguinte: Há muito tempo atrás, um sujeito chamado Strahd desejou a mulher que se casaria com seu irmão mais novo Sergei. Ela esnobava-o e ele matou uma "pá" de gente pra poder ficar com ela à força, mas ela preferiu o suicídio e ele foi punido pela sua matança; virou vampiro e ficou preso em seu reino, Ravenloft. Depois dali todas as piores criaturas do AD&D vieram se juntar a ele, cada um com seu reino, enclausurado nele. Isso é, um lorde de um reino de Ravenloft nunca pode abandonar seu reino. Quem se encarrega de buscar os coisa-ruim em seu próprio mundo-universo são as névoas de Ravenloft. Infelizmente as névoas não são lá muito precisas e acabam levando quilômetros de raio do que estava ao redor do dito-cujo junto (isso inclui aventureiros com má-sorte).
A caixa vem com dois livros e dois mapas, além de um shield bem legal. É uma boa opção apenas se você tem certeza de que seus jogadores são ou sadomasoquistas ou muito maduros. Assim você garante a sobrevivência do grupo e a sua também.

Warcraft;

Sejam bem-vindos ao RPG menos original do mundo medieval (rimou!)! Depois de vários anos jogando vários sistemas, cheguei à conclusão de que eu poderia fazer uma coisa muito legal: criar meu próprio RPG. Como eu faria isso? Pensei, pensei, pensei e achei a solução perfeita: copiar descaradamente tudo que eu achava legal nos outros RPGs e colocar no meu, com o cuidado de mudar os nomes para não ser processado por plágio, lógico.
Comecei copiando os nomes do setting de um jogo legal de computador no qual sou tarado, Warcraft II. Depois copiei as ordens de Cavaleiros do Livro dos Paladinos do AD&D. Copiei o sistema de magia do GURPS. Copiei os nomes das magias das séries japonesas que achava legais, tipo Guerreiras Mágicas de Rayearth, Dragon Quest e Shurato. Bom, copiei tanta coisa que nem sei mais o que nem de onde! Mas...já diz o provérbio: "No RPG nada se cria, tudo se copia. Com nome diferente para disfarçar a verniz da cara de pau." Se por acaso alguém quiser ver o resultado, manda o mail pro Moonshine que eu agilizo uma cópia.

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