Lembrou o Grêmio de 1999, antes da era ISL, o de sábado. Fraco, sem inspiração e burocrático. A derrota para o Paraná por 2 a 1 no Pinheirão deixou a equipe na lanterna do Grupo B da Copa Sul-Minas.

        Agora, se não vencer quarta-feira o Figueirense, que ontem perdeu por 2 a 0 para o Atlético-MG, só se classifica por milagre.

        O técnico Émerson Leão criticou a postura da equipe depois da derrota em Curitiba e tentou reduzir a importância da Copa Sul-Minas. Disse tratar-se de um torneio para fazer observações, dar a largada na temporada. O Grêmio luta pelo bi na competição. O Paraná, rebaixado à segundona no Brasileirão do ano passado, jogou sério, foi competitivo e amarrou o Grêmio. Por pouco não terminou o primeiro tempo com uma goleada.

        O Paraná atacava rápido, em bloco. Invadia o campo do Grêmio com seis, sete jogadores. Os volantes Fabinho e Pansera corriam, atônitos, sem resultado. A consistência da defesa sucumbiu. No ataque, exceto dois ou três lances individuais de Tinga, nada foi criado. O primeiro gol foi de Lúcio Flávio, cobrando pênalti sobre Patrício. Oito minutos depois, o zagueiro Ageu ganhou de cabeça a disputa com Itaqui e encostou para Ilan fazer o 2 a 0.

        O Grêmio voltou para o segundo tempo com a mesma sonolência. Leão não esperou para mudar. Trocou Tinga por Guilherme e Itaqui por Alex Xavier. O Paraná abdicou de atacar. Então, o Grêmio avançou. Paulo Nunes criou algumas jogadas individuais. Numa delas, aos 38 minutos, driblou o zagueiro e chutou em cima do goleiro Marcos. No rebote, Magrão descontou.