COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
Carros Pullman Standard:
A CHEGADA AO BRASIL
Imagens acima: carro Pullman Standard sendo desembarcado no porto de Santos, em 1954. Foto: cortesia de Maurício Torres.
Imagem acima: carro Pullman Standard ainda suspenso pelo guindaste, ao fundo. Repare, nos dois carros já no solo, os detalhes do esquema de pintura (azul e creme), inspirado no mesmo "design" da pintura de aviões na época, como por exemplo o esquema de pintura da Varig, nos anos 50. Não deixe de notar, o filete azul, acima da faixa azul escura. Foto: cortesia de Maurício Torres.
Imagem acima: carros Pullman Standard já sobre trilhos. Repare que as entradas de ar, no teto, ainda encontram-se cobertas por plástico preto e as janelas, seladas. Observe com mais atenção as sutilezas do esquema de pintura, melhor visíveis nesta imagem que nas anteriores. Este esquema de pintura sobreviveu à incorporação da Companhia Paulista pela Fepasa, em 1971. Mas não integralmente, visto que perdeu os sutis filetes situados nas extremidades laterais superiores (próximo ao teto) e inferiores ( na saia). A partir do início dos anos 80, durante a gestão de Franco Montoro à frente do Palácio dos Bandeirantes, este esquema de pintura receberia uma pequena alteração: dois filetes creme, sobre a banda azul-escuro situada entre as janelas e a saia, e com o logotipo da Fepasa em creme no mesmo local onde, na foto acima, observa-se o monograma"CP". A partir do Governo Quércia, este esquema de cores seria totalmente abandonado e substituído por um outro totalmente diferente, de gosto bastante duvidoso.
O esquema de cores da foto a cima, finalmente, foi adotado pela Fepasa em 1971, para a pintura de todos os seus carros de passageiros, inclusive os de outras ferrovias estatais que a compunham: a Estrada de Ferro Sorocabana, a Estrada de Ferro Araraquara, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e a Estrada de Ferro São Paulo Minas. Há quem sustente, nesse sentido, que a criação da Fepasa teria sido uma manobra para que a Companhia Paulista dominasse as demais ferrovias paulistas, através de sua maior influência sobre a Fepasa. Ficção especulativa irresponsável ou realidade concreta ocorrida nos bastidores, fato é que, além de o esquema de pintura da Companhia Paulista haver sido imposto a todos os carros e locomotivas das demais ferrovias estaduais que compunham a Fepasa, muito do equipamento rodante destas últimas deixou de receber manutenção em suas próprias oficinas, passando a receber manutenção nas Oficinas de Rio Claro da Companhia Paulista. Durante muitos anos, além disso, a sede da Fepasa passou a ser o próprio prédio da sede da Companhia Paulista, no Centro Velho da capital paulista. Foto: cortesia de Maurício Torres.
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Última atualização: 05 de fevereiro de 2.000