Eu era a antítese de mim mesmo.
Fiz o adulto esquecer que é adulto,
Do velho, sentir seu extremo...
O que eu dizia ou fazia, pra ninguém era insulto.
Por onde passei,
Sei onde tem bons dentistas...
Fui a atração mais intimista!
No picadeiro, eu, enfim, me amei.
Ilusões, não era preciso fabricar,
Nem domar leões, ou dar saltos mortais...
Bastava me ver, nada mais...
Eu dava às platéias vontade de brincar.
Só que isso não é hereditário.
As vezes é passageiro...
Também... isso não dá dinheiro...
Desvalorizados, parecemos otários.
Mas acredito que em algum lugar
Alguém vai nos renascer,
O sorriso da alma voltará a brilhar...
E depois dele outros vão crescer.
É tão fácil ser igual a mim, que regresso!
Não é preciso nada!
Nada... só vestir a bola vermelha
E fazer da infantilidade uma coisa amada.
Sim, é só isso, eu confesso!
Quer dar a sua opinião? Mande-me um e-mail!
Sobre mim | Jovens Poesias | Música | Humor | Poema do mês | Links | Downloads |Menu
Quer dar a sua opinião? Mande-me um e-mail!