Na Luta Vulgar
Não é preciso morrer na carne para conhecer a
lei das compensações...Reparemos a luta vulgar.
O homem que vive na indiferença pelas dores do
próximo, recebe dos semelhantes a indiferença
pelas dores que lhe são próprias.
Afastemo-nos do convívio social e a solidão
deprimente será para nós a resposta do mundo.
Se usamos severidade para com os outros, seremos
julgados pelos outros com rigor e aspereza.
Se praticamos, em sociedade ou em família, a
hostilidade e a aversão, entre parentes e vizinhos
encontraremos a antipatia e a desconfiança.
Se insultarmos nossa tarefa com a preguiça, nossa
tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
Um gesto de carinho para com o desconhecido na via
pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos
grupos anônimos que nos cercam.
Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas
fontes de alegria.O trabalho bem vivido produz o
tesouro da competência.Atitudes de compreensão e
gentileza estabelecem solidariedade e respeito,
junto a nós.Otimismo e esperança, nobreza de
caráter e puras intenções, atraem preciosas
oportunidades de serviço, em nosso favor.
Todo dia é tempo de semear.Todo dia é dia de
colher.Não é preciso atravessar a sombra do
túmulo para encontrar a justiça, face a face.
Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos
incessantemente sob a orientação dele, em todos
os instantes de nossa vida.