Passado meio século do final do conflito, a configuração política e econômica mundial passou por profundas transformações. Os Estados Unidos mantêm o seu papel de potência, apesar de terem perdido a hegemonia, o domínio absoluto nos planos econômico e político.
A União Soviética foi extinta em 1991 e seus países-membros, como todo o antigo bloco socialista europeu, adotaram a economia de mercado. Os países da Europa Ocidental alcançaram grande desenvolvimento e foramaram um poderoso bloco econômico - a União Européia -, que estende sua influência para além das fronteiras do continente.
Na Ásia, o Japão também alcançou um desenvolvimento notável (é a segunda maior economia do mundo) e sua área de influência é bastante ampla, estendendo-se por todo o Pacífico.
A essa tendência dos países se agruparem em grandes áreas de influência dá-se o nome de globalização. Outro aspecto da globalização é a tendência de substituir mercados nacionais, protecionistas, por um amplo mercado supranacional, no qual as barreiras alfandegárias seriam derrubadas, permitindo a livre circulação de pessoas e mercadorias. A mais antiga e importante organização econômica desse porte é a União Européia, mas outras já foram criadas em vários pontos do globo nos mesmos moldes. No continente americano, as mais recentes e atuantes são o Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio) e o Mercosul (Mercado Comum do Sul).

Outras organizações econômicas, mais antigas, têm encontrado barreiras para funcionar efetivamente. É o caso do Caricom e do MCCA, na América Central, e do Pacto Andino, na América do Sul.