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A
AIDS e a saúde da mulher
O
IMPACTO DO HIV SOBRE A SAÚDE DA MULHER
(Texto do site: http://www.ibase.org.br/~abia/i970418.htm)
Em muitas cidades do mundo, como São Paulo, a AIDS é a primeira causa de morte entre mulheres de 15 a 29 anos. Com base nas tendências atuais, a proporção de mulheres portadorasdo HIV vai continuar crescendo. Noventa por cento das mulheres soropositivas vivem em países em desenvolvimento e estão entre as mais pobres da sociedade. A maioria tem pouco acesso a tratamentos para as suas doenças, serviços de saúde reprodutiva e assistência, além de outras necessidades básicas.
1. Estabelecer e defender os direitos das mulheres vivendo com HIV/AIDS dentro de um contexto mais amplo de direitos humanos, legais e éticos. 2. Melhorar a situação das mulheres, inclusive as portadoras de HIV, na família e na sociedade, erradicando as desigualdades entre os sexos, através de leis, políticas e programas governamentais que garantam a todas o acesso à educação e à assistência médica, o direito ao emprego, à liberdade de viverem livres da violência e outros direitos humanos básicos, como os sexuais, ou seja, o direito de decidir quando, com quem e como ter relações sexuais. 3. Face ao problema da disseminação crescente do HIV, tratar separadamente o financiamento e a alocação de recursos para HIV/AIDS e aumentar o volume de recursos para prevenção,assistência e serviços para atender às necessidades das mulheres em situações de risco e das portadoras de HIV/AIDS.
1. Assegurar às mulheres HIV+ o direito de exercer sua sexualidade e tomar decisões reprodutivas sem qualquer forma de violência, coerção e/ou discriminação, incluindo o direito de ter ou não filhos, usar métodos anticoncepcionais, abortar com segurança e ter acesso a outros serviços ginecológicos. 2. Promover formas de prevenção do HIV que atinjam todas as mulheres e respeitem seu direito de expressar a própria sexualidade como desejarem. 3. Pesquisar e fornecer informações a mulheres soropositivas sobre sexo e concepção com segurança. 4. Informar às mulheres que estão tentando engravidar a respeito dos métodos e estratégias que tornam o sexo mais seguro, como por exemplo reconhecer os dias férteis e usar preservativo no período não fértil, além de apoiar o desenvolvimento de novas técnicas como microbicidas não espermicidas. 5. Pesquisar métodos e tratamentos seguros que reduzam o risco de transmissão do HIV da mãe para o filho durante a gestação, o parto e o aleitamento, assegurando que a mãe não seja prejudicada e que suas próprias opções futuras de tratamento não sejam limitadas. 6. Reconhecer o risco de transmissão do HIV pelo aleitamento materno, pesquisar métodos alternativos seguros para alimentar o bebê e fornecer informações às mulheres soropositivas e às que ainda não foram testadas sobre as conseqüaut;ências de amamentar ou não seus bebês. 7. Garantir, para todas as mulheres, serviços de saúde reprodutiva, inclusive diagnóstico e tratamento de DSTs, sem discriminação em relação ao HIV. 8. Garantir o acesso de todas as mulheres ao teste de HIV, com orientação e acompanhamento de apoio, quando solicitado, e proibir o teste compulsório e de rotina, seja pré-natal, para conseguir emprego, antes de cirurgia ou por qualquer outro motivo, enquanto existir discriminação contra mulheres portadoras do vírus da AIDS. 9. Assegurar a disponibilidade de serviços públicos de saúde e assistência social de alta qualidade para o atendimento, tratamento e apoio a mulheres HIV+. 10. Desenvolver e fornecer, a preços acessíveis, terapias anti-HIV e para tratamento de infecções oportunistas, inclusive em países com menos possibilidades de arcar com as despesas e onde o HIV atinja um número maior de pessoas. 11. Criar leis contra práticas discriminatórias, como teste compulsório de HIV, tratamento sem consentimento e proibição de entrar em um país ou viajar de um país para outro. Fiscalizar e tornar público tais abusos dos direitos humanos. Promover a conscientização e a luta em torno de leis já existentes contra a discriminação. 12. Expandir estudos clínicos e epidemiológicos sobre o efeito da infecção pelo HIV nas mulheres e garantir a inclusão, com consentimento, de mulheres em todos os estudos clínicos sobre o vírus. 13. Garantir o acesso das mulheres aos métodos de prevenção de DSTs/HIV, como preservativos masculinos, femininos e microbicidas, se e quando forem desenvolvidos e aprovados para uso. 14. Pesquisar e fornecer serviços que reduzam o risco de transmissão do HIV para mulheres usuárias de drogas injetáveis e seus parceiros ou parceiras. 15. Assegurar um serviço seguro de fornecimento de sangue, reconhecendo os riscos que as mulheres enfrentam devido a problemas relacionados com o parto e o aborto, como doenças eanemia, que obrigam grande número de mulheres nos países em desenvolvimento a receber transfusões de sangue.
16. Assegurar a participação de mulheres soropositivas em organizações comunitárias femininas que trabalhem com planejamento e implementação de programas de prevenção voltados para as mulheres com HIV/AIDS.
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