Este estudo dedica-se à explicação do fenômeno da transformação de uma simples rosa em um chicote. Após um longo período de estudos ( a idéia ocorreu-me dez minutos atrás), cheguei às seguintes conclusões:
-Nos vegetais, ocorre a presença de um tecido responável pelo seu crescimento, denominado tecido meristemático*, cuja função é realizar mitoses ( divisões celulares em que uma célula mãe origina duas células- filhas, sem ocorrer alterações no número de cromossomos.). Há dois tipos desse tecido: o tecido meristemático primário, localizado na ponta da raiz e no ápice do caule, responsável pelo crescimento em comprimento; e o tecido meristemático secundário, responsável pelo crescimento em espessura (largura) do vegetal;
-Para alcançar um grande comprimento em um curto intervalo de tempo, as células do tecido meristemático devem sofrer uma aceleração no processo mitótico e devem apresentar uma grande capacidade de distensão celular ( crescimento celular). É necessário, então, fornecer uma grande quantidade de energia para poder promover um aumento no crescimento da célula e uma aceleração das mitoses ( quanto maior a quantidade de energia fornecida, mais rápido ela cresce e, portanto, mais rapidamente entra em processo mitótico);
-Finalmente, o usuário do chicote (no caso, Kurama) possui uma incrível capacidade de gerar a energia imprescindível para o crescimento de um chicote, à partir de uma rosa, em frações de segundo. Kurama apresenta, portanto, uma energia anormal,que pode ser rapidamente transferida para o vegetal, sobre-humana, capaz de até mesmo mudar a constituição genética de um vegetal, de acordo com a sua conveniência.
Espero que esse "estudo biológico" tenha sido útil na explicação do fenômeno da criação do chicote de rosa.
* O tecido meristemático realmente existe nos vegetais, assim como a mitose (não é invenção minha), que ocorre em todos os seres vivos. Aliás, neste exato momento, milhares de células estão multiplicando-se no seu organismo.