Ludwig van Beethoven

 

Fidelio

 

"Gott, welch Dunkel hier!...

In des Lebens Frühlingstagen"

 

Gott, welch Dunkel hier!

O grauenvolle Stille!

Öd ist es um mich her,

nichts,

nichts lebet außer mir,

o schwere Prüfung!

Doch gerecht ist Gottes Wille!

Ich murre nicht, das Maß

der Leiden steht bei dir!

In des Lebens Frühlingstagen

ist das Glück von mir geflohn.

Wahrheit wagt ich kühn zu sagen,

und die Ketten sind mein Lohn.

Willig duld' ich alle Schmerzen,

ende schmählich meine Bahn;

süßer, Trost in meinem Herzen,

meine Pflicht hab ich getan.

Und spür' ich nicht linde,

sanft säuselnde Luft,

und ist nicht mein Grab

mir erhellet?

Ich seh, wie ein Engel

im rosigen Duft sich

tröstend zur Seite,

zur Seite mir stellet,

ein Engel, Leonoren,

Leonoren,

der Gattin so gleich, der,

der führt mich zur Freiheit

ins himmlische Reich.

Ludwig van Beethoven

 

Fidélio

 

"Deus, mas que escuridão aqui!...

Na primavera da vida"

 

Deus, mas que escuridão aqui!

Oh silêncio terrível!

Há muito tudo em minha volta é solidão,

nada,

nada vivo além de mim,

ó difícil prova!

Mas justo é o amor de Deus!

Eu nada reclamo, na medida que o sofrimento

me coloca perto de ti!

Na primavera da vida

Minha sorte de mim fugiu.

Verdade perigosa, arrisquei demais em dizer,

e a prisão foi minha recompensa.

Paciente eu esgotado suporto a dor,

findo envergonhado meu caminho;

Suave consolo em meu coração,

meu dever eu tenho cumprido.

E não sinto eu um alívio,

o murmúrio suave de brisa,

e não é meu túmulo

a mim iluminado?

Eu vejo como que um anjo

em róseo perfume,

junto a mim, consolador,

neste lugar a mim preparado,

um anjo, Leonor,

Leonor,

Tão igual à minha esposa,

este, este conduziu-me à liberdade

do Reino Celestial.

 

 

Retornar ao 'Libretto'

Retornar à página principal

Return to the main page