07/01 - quinta-feira - Cheguei em Punta
Arenas às 18h40, quase 5h30 de viagem em 260km. No lado chileno
a estrada é pavimentada onde o ônibus pôde andar mais
rápido. Acabei comprando uma passagem (4.000 pesos ou U$8.70) pro
dia 08/01, para a pingüineira Otway, local da desóva e criação
de filhotes do pingüim magallano. No Residencial Chimo, Calle Roca,
1038, seu proprietário, Ricardo, me tratou muito bem. Os preços
no Chile são bem mais baratos que na Argentina (460 pesos chileno
= U$1, na época). O residencial cobrava P$4.500 a diária
(U$9.80) com desayuno. Fiz algumas compras no mercado e, de volta
ao Chimo, ainda fiquei olhando pela janela de meu quarto a bonita vista
do Estreito de Magalhães, antes de ir dormir ao som das ondas do
mar batendo na praia a menos de 50m do meu travesseiro.
08/01 - sexta-feira - Saí para
comprar passagem para Punta Arenas pela BusSur (P$3.500 = U$7.60). Próximo
das 16h já me encaminhei até a agência da empresa para
pegar o micro-ônibus a caminho da Pingüineira
Otway. Quando retornei de Otway, ainda fui ao Mirante da Cidade, onde
se podia ter uma ampla vista de suas belas casas com telhados bem coloridos,
algo que em SP não se vê de maneira alguma.
09/01 - sábado - Pronto para seguir
viagem o proprietário do Chimo, Ricardo, me perguntou se eu
já sabia onde iria ficar em PN. Como ainda não havia escolhido
nada ele me recomendou a hospedaria de uma amiga sua. Ele ligou avisando
de minha ida e perguntou se eu poderia levar um presente dele para ela.
Não vi problema e até foi legal a confiança depositada
em mim. Me disse que ela estaria me esperando na agência da BusSur,
em Puerto
Natales.