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Plano da Pastoral Juvenil 1997/8

Se desejar consulte o plano de 1996/7

Ponto de partida
Ponto de chegada
Linhas de acção
Plano de actividades

Ponto de partida


Grupos de jovens

  • O número de paróquias com grupos de jovens ronda as 25-30 (de um total de 89), sendo o número médio de elementos de 20-25. Os grupos têm, com raras excepções, uma grande amplitude etária, incluindo, por vezes pré-adolescentes. O mais comum é existir apenas um grupo em cada paróquia.
  • Existem alguns grupos que, embora no âmbito paroquial, estão ligados a movimentos como os JSF, a JARC, a ACR, a Juventude Hospitaleira, os Grupos Bíblicos, a Legião de Maria, a JUFRA/OFS, Jovens em Caminhada ou o Movimento Shalom.
  • De referir, também, a existência de vários agrupamentos de escuteiros (C.N.E.).
  • À volta das comunidades religiosas (nomeadamente Sto. António, La Salle, Franciscanas Missionárias de Maria, Missionários do Espírito Santo e S. João de Deus) existem também alguns grupos.
  • São raros os grupos com reuniões semanais e, normalmente, não existe um processo de formação sistemática. Os temas mais frequentes de reflexão são os relacionados com os problemas sociais (em especial os dos jovens: droga, sida...) e a posição da Igreja em relação a eles. Para além disso, os grupos de jovens desempenham um papel importante na animação litúrgica das comunidades paroquiais. Em algumas delas, por vezes, as relações entre os grupos e a paróquia e/ou o pároco não são as melhores.
  • Nos últimos 2 anos a EAPJ tem apoiado a criação de alguns grupos e apoiado a sua caminhada. Alguns dos grupos existentes neste momento foram criados com a colaboração da EAPJ. O acompanhamento feito pela EAPJ privilegia sobretudo os primeiros passos do grupo, não descurando a restante caminhada.

Animadores

  • O animador dos grupos paroquiais é, normalmente, alguém (um ou mais) escolhido entre os elementos do grupo com a colaboração (mais ou menos esporádica) do pároco.
  • A formação dos animadores, em especial no que se refere à pastoral juvenil, é relativamente escassa, apesar dos cursos e das reuniões mensais de animadores realizados nos últimos anos.
  • Uma das principais dificuldades que surge, por vezes, na formação e acompanhamento dos animadores resulta da falta de persistência e fidelidade ao grupo de alguns animadores.

Partilha

  • O contacto e o encontro entre os grupos e entre estes e a equipa é relativamente fraco. O que existe resulta da participação nas acções dirigidas à "massa". No entanto, existe uma "tradição" que se manifesta na crescente participação em eventos como as Conferências Quaresmais e no Festival.
  • A partilha entre os grupos aumentou significativamente nos últimos anos em resultado de algumas acções promovidas pela EAPJ: reuniões de animadores, folha informativa, formação permanente, encontro arciprestal de grupos, vigília de Pentecostes, passeio…

Coordenação

  • A integração da pastoral arciprestal na diocesana é relativamente fraca (por vezes é a possível, dada a actual situação do Secretariado Diocesano). Tem havido uma preocupação por acompanhar as novidades ao nível nacional.
  • A Equipa é constituída por alguns jovens e pelo sacerdote assistente, a maioria dos quais com experiência de animação de grupos, e reúne-se pelo menos uma vez por mês.
  • Existe uma equipa alargada onde estão representadas as comunidades religiosas, alguns movimentos e alguns jovens, em representação de diferentes zonas. Funciona como uma equipa consultiva.
  • As assembleias arciprestais têm pouca representatividade, porque nelas não está representada a maioria das paróquias. A maioria delas não tem eleito o seu delegado.
  • A participação dos jovens nas acções da pastoral juvenil é muito "variável": por exemplo, a maioria dos jovens que participaram no curso de animadores não faz parte da equipa de animadores, não esteve presente no encontro de Pentecostes...
  • Há alguma dificuldade em conhecer a realidade concreta de cada paróquia, dada a dimensão do arciprestado.

Ponto de chegada


A pastoral juvenil

A pastoral juvenil que se realiza no arciprestado de Barcelos procura enquadrar-se nas linhas orientadoras definidas pela futuro Projecto Nacional da Pastoral Juvenil e enriquece-se com a experiência de diversos agentes da pastoral juvenil: movimentos, outras equipas e secretariados…

Os agentes da pastoral juvenil do arciprestado têm presente o que se pretende com a pastoral juvenil. As acções que se desenvolvem no âmbito da pastoral juvenil enquadram-se numa definição de Pastoral Juvenil:

"Acção da Igreja junto dos jovens para que descubram, sigam e anunciem Jesus Cristo dentro de comunidades concretas, em ordem a uma maturidade tal que os capacite para optar vocacionalmente na Igreja, por um dos estilos de vida (laical, religioso, sacerdotal) e a comprometer-se historicamente na libertação integral das pessoas e das sociedades, chegando a uma vida de comunhão e de participação".

Nesta definição destacam-se algumas dimensões da pastoral juvenil:

  • Eclesialidade: a pastoral juvenil enquadra-se na pastoral global da Igreja.
  • Processo/Itinerário: A pastoral juvenil coloca os jovens num itinerário progressivo que se desenvolve em diferentes etapas e toma em consideração a realidade concreta de cada jovem.
  • Etapa missionária. Etapa de convocatória e proposta. Dirige-se sobretudo aos não-crentes ou afastados da fé e da comunidade eclesial.
  • Etapa catecumenal. Etapa de iniciação e formação. Dirige-se aos jovens que deram a sua adesão inicial ao Evangelho.
  • Etapa pastoral. Etapa do compromisso e da missão. Dirige-se aos jovens iniciados na fé.
  • Discernimento vocacional: a pastoral juvenil e a pastoral vocacional estão ligadas intimamente.
  • Compromisso eclesial e social: o processo de evangelização tem como objectivo levar o jovem a um compromisso de vida (etapa pastoral) tanto na sua dimensão eclesial como social.
  • Vida de comunhão: a pastoral juvenil realiza uma iniciação cristã que tem como lugar origem e meta a Comunidade Cristã.

O grupo cristão de jovens

A generalidade das paróquias possui grupos de adolescentes e jovens, de preferência, e onde possível, por grupos etários de forma a melhor facilitar a personalização e o amadurecimento na fé.

A pastoral juvenil faz uma opção clara pelo grupo como método de iniciação cristã. O grupo é o mediador entre a religiosidade institucional e a religiosidade pessoal.

O grupo de jovens deve possibilitar um relação "cara-a-cara", isto é, os seus membros conhecem-se pessoalmente e têm uma relação directa, afectiva e espontânea. É, portanto, um grupo reduzido de pessoas que partilham objectivos e normas comuns.

Os grupos têm como centro Jesus Cristo e vivem e 4 dimensões:

  • Amizade. Relações que não se baseiam numa mera simpatia, mas numa amizade conquistada pela aceitação e respeito mútuos, pela confiança de uns para com os outros, pela ajuda que procuram prestar, pelo esforço de partilhar cada vez mais o que são e o que têm.
  • Reflexão. Abrir-se à mensagem de Jesus Cristo e procura em conjunto da resposta a dar a essa mensagem. Colocar-se numa atitude de conversão, revendo a sua vida em comum. Para assegurar uma caminhada nesta reflexão, convém marcar um conjunto de temas. Cada tema desenvolve-se a partir de um documento ou de uma lista pessoal que se comenta entre todos e aí aparecem as interrogações da vida. Por vezes, pode fazer-se a reflexão a partir de uma passagem evangélica ou de um facto que aconteceu.
  • Oração/Celebração. Orar para celebrar e tornar consciente a presença de Jesus no Grupo para encontrar a vontade de Deus e pedir força para cumprir. A oração pode ser sugerida pelo tema que se reflectiu ou por algum acontecimento. Antes de cada reunião pode rezar-se um pouco ou dedicar um encontro cada mês para isso.
  • Compromisso. Comprometer-se na acção e pouco a pouco esse compromisso vai transformar-se num projecto de vida, segundo valores que se vão assumindo.

O animador

O(s) animador(es) assume um papel fundamental na pastoral juvenil. O animador é aquele que se sente chamado a assumir na comunidade o serviço de orientar, coordenar e ajudar a crescer no processo comunitário que os jovens escolheram.

O animador:

  • Faz uma opção pelos jovens, ama-os e confia neles.
  • É educador dos jovens. Não é um instrutor. Isto exige uma relação interpessoal com os jovens.
  • É testemunho de fé para os jovens.

O animador procura viver as seguintes atitudes:

  • Ser crente adulto. Tem amadurecida a sua opção por Jesus.
  • Ser pessoa de bem-aventuranças. O estilo de vida que vive é o de Jesus.
  • Viver em atitude profética. Sente-se enviado por Deus e age como tal, numa atitude de escuta e abertura à Palavra de Deus.
  • Estar enraizado na comunidade com consciência de Igreja. È enviado pela Comunidade e vive inserido nessa Comunidade.
  • A formação do animador assume particular importância. Ao animador deve ser oferecida uma formação humana e espiritual. O próprio animador deve procurar estar em formação permanente, nomeadamente através da leitura formativa, palestras, cursos…

O pároco

É o responsável pela comunidade cristã, onde também procurará ser um servidor e amigo dos jovens. A Igreja pede "que ele atenda cuidadosamente aos adolescentes e jovens". Terá como preocupação em relação à pastoral juvenil os seguintes empenhos:

  • Integrá-la na pastoral orgânica e na tarefa evangelizadora da comunidade;
  • Favorecer a realização da opção preferencial da Igreja pelos jovens dentro da sua comunidade paroquial;
  • Preocupar-se com o acompanhamento e a animação dos grupos e comunidades juvenis;
  • Acolher e apoiar as iniciativas dos jovens; facilitando a sua realização.
  • O sacerdote tem um papel importante no trabalho de acompanhamento, de ajuda para discernir a vontade de Deus, de guia na vida espiritual e na celebração dos sacramentos. É um trabalho que deve realizar com os jovens e com os animadores dos grupos juvenis.

A equipa arciprestal

A Equipa Arciprestal tem como principal missão a coordenação da pastoral juvenil ao nível do arciprestado. Desta forma procura:

  • Conhecer a realidade concreta de cada paróquia, grupo e movimento presente no arciprestado.
  • Promover a partilha entre os grupos: sobretudo com carácter celebrativo e de enriquecimento mútuo na caminhada da fé.
  • Integrar toda a acção pastoral junto dos jovens, em especial a promovida pelos movimentos juvenis de apostolado, possibilitando o intercâmbio de experiências e a existência de alguns critérios e objectivos comuns que possibilitem o desenvolvimento de um trabalho em conjunto.
  • Apoiar todos os agentes de pastoral juvenil: os grupos na sua caminhada; os animadores na sua formação…

Tendo em conta a dimensão do nosso arciprestado, a Equipa procurará criar uma pequena equipa coordenadora para cada zona pastoral. Esta equipa procura de forma especial:

  • Ser o elo de ligação dos grupos e animadores com a Equipa Arciprestal.
  • Responsabilizar-se pelo acompanhamento dos grupos e animadores e pela partilha entre eles.

Linhas de acção


Grupos de jovens

  • Apoiar os grupos já existentes e incentivar a criação de novos grupos fazendo "promoção" nas paróquias, visitando mais frequentemente os grupos e oferecendo material que permita aos grupos desenvolver uma caminhada coerente de amadurecimento na fé.
  • Assumir como prioridade a etapa missionária ou de convocatória. Apostar, por isso, nos grupos de catequese de 10º ano e nos grupos de crismandos, desenvolvendo acções junto dos grupos (em especial dos catequistas) que assegurem a continuidade dos jovens num processo de evangelização.
  • Criar um itinerário/processo que assegure o desenvolvimento de uma caminhada e que tome em consideração as diferentes etapas (missionária, catecumenal e pastoral) em que cada grupo se possa encontrar, privilegiando a etapa missionária

Animadores

  • Oferecer e promover a formação de animadores de grupos dando continuidade às equipas de animadores, com as suas reuniões periódicas de formação e de partilha, realizando cursos intensivos e aproveitando cursos promovidos por outras entidades.
  • Fazer com que os animadores tomem consciência da responsabilidade e da dignidade do seu ministério procurando assegurar a sua fidelidade e todo o apoio e incentivo de que necessitam.

Formação (dirigida a todos)

  • Dar continuidade às Conferências Quaresmais como um meio de formação dirigido a todos os jovens.
  • Oferecer uma formação mais profunda aos jovens (animadores em especial), através de palestras-debate (com uma participação mais reduzida que as Conferência Quaresmais, que permita uma maior profundidade).
  • Publicitar e incentivar a participação noutros cursos ou palestras que possam ter interesse (fazendo para tal um levantamento das oportunidades de formação).
  • Criar uma base de dados de referências bibliográficas e promover a descoberta da importância da leitura formativa junto dos jovens.

Partilha

  • Promover o contacto entre os grupos através de encontros arciprestais ou de zona.
  • Dar continuidade ao "Contacto", como meio de intercâmbio entre os grupos, enriquecendo o seu conteúdo.
  • Promover celebrações de fé que sejam "marcos" importantes na caminhada de fé dos jovens, em especial a Eucaristia e as Vigílias dos tempos litúrgicos (Advento, Quaresma, Pentecostes...).
  • Promover encontros de tipo festivo (Festivais, Passeios) que permitam o convívio…

A caminho do 3º milénio

  • Sensibilizar os grupos e animadores para a preparação do 3º milénio em especial no que se refere à reflexão dos grupos e à formação pessoal. Nas diferentes actividades da pastoral juvenil ter presente o tema relativo ao ano de 1998: O Espírito Santo.

Estruturas

  • Desenvolver os acções necessários para a criação de "mini-equipas" de zona (constituídas por 1 membro da Equipa Arciprestal e 2/3 animadores das paróquias). A criação das "mini-equipas" não será necessariamente simultânea.
  • Fazer um levantamento, periodicamente actualizado, dos grupos e animadores existentes no arciprestado.
  • Criar o Gabinete de Apoio da Pastoral Juvenil que disponibilize material pedagógico e bibliográfico e seja o ponto de encontro da pastoral juvenil.
  • Fomentar a colaboração entre a Pastoral Juvenil, a Pastoral Vocacional e a Catequese, nomeadamente, através da Equipa Alargada e da realização de acções em colaboração.
  • Procurar envolver os párocos nas actividades da Pastoral Juvenil, continuando a mantê-los informados (através do Contacto e da participação nas assembleias do clero) e apelando à sua colaboração.

Plano de actividades

 


Actividade Datas
Assembleias arciprestais 14/9 e 7/6
Elaboração de esquemas alternativos de acompanhamento dos grupos 12-14 Setembro (Set.-Dez.)
Reuniões da equipa alargada 21 Setembro e final do ano
Reuniões da Equipa de animadores última 6ª de cada mês
Promoção e acompanhamento de grupos
Grupos de crismandos
Grupos de 10º
Outubro a Junho
Novembro a Junho
Fevereiro a Junho
Folha informativa "Contacto" publicação bimestral
Actualização da base de dados Outubro e Novembro
Criação das "mini-equipas" de zona Outubro a Junho
Gabinete de Apoio Outubro a Junho
Curso de animadores II 11 e 12 Outubro
Formação permanente/Semana da Pastoral Juvenil 24-29 Novembro
Curso de animadores III 3 e 4 Janeiro
Conferências Quaresmais 27 Fev., 6 e 13 Março
Festival arciprestal 21 Março
Via-Sacras 6 Abril
Encontro arciprestal de grupos 19 Abril
Fátima Jovem 98 30 Abril - 3 Maio
Vigília de Pentecostes 30 Maio
Encontro grupos de 10º 5 Julho
Passeio 1 Agosto

© Equipa Arciprestal da Pastoral Juvenil de Barcelos
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Última revisão: 16-09-1997