Doenças causadas pelo celular

O celular pode provocar cancêr?

De acordo com uma pesquisa realizada no ano 2000 pelo IBOPE em nove capitais, existiam 8,4 milhões de usuários no Brasil e mais de treze milhões que desejavam possuir um telefone celular. Nos Estados Unidos, eram noventa milhões de usuários e trinta mil novos assinantes a cada dia, gerando 37 bilhões de dólares de faturamento para a indústria de celulares. Estimava-se que no mundo inteiro houvesse mais de trezentos milhões de usuários de telefonia celular, e o número não parava de crescer.

Basicamente, o telefone celular é um rádio transmissor e receptor que usa um sinal de microondas, de 0,6 watts. A mais conhecida aplicação de microondas é o forno doméstico, que usa em média 100 watts para cozinhar alimentos, esquentando as moléculas de água dentro deles.

O campo de radiação dos telefones celulares se concentra num diâmetro de 12cm em volta da antena. Recentemente, nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) estabeleceu, como medida de segurança, que a specific absorption rate (SAR), porcentagem específica de absorção, da radiação emitida pelos telefones celulares não devia ultrapassar 1,6 watt por quilo, tomando-se por base 1 grama de tecido corporal. Agora, a FDA está questionando se este limite protege os usuários.

A controvérsia surgiu quando pesquisadores do Integrated Laboratory Systems, (Sistema Integrado de Laboratórios ), do estado da Carolina do Norte, verificaram a ocorrência de danos nas células de tecido submetido a uma radiação de 5 a 10 watts durante 24 horas. Também foram observados danos em células sangüíneas expostas a 1,25 watt de radiação durante três horas. Não foram observados problemas com a exposição, durante 24 horas, a 1 watt por quilo.

Não se sabe qual o nível seguro de radiação. Mas a Suíça e a Itália estabeleceram limites menores de emissões do que os Estados Unidos. Na Inglaterra, um relatório recente do governo recomenda que as crianças não fiquem expostas aos telefones celulares.

Até agora, os estudos sobre a incidência de câncer do cérebro em usuários são, em sua maioria, inconclusivos. Entretanto, no caso de tumores neuroniais, que crescem da periferia para dentro do cérebro, foram encontrados quatorze usuários em 34 pacientes. Experiências com ratos, realizadas por Henry Lai, da Universidade de Washington, mostram que as cobaias sofreram danos genéticos quando expostas a níveis de radiação comparáveis às emitidas pelos telefones celulares, apresentando também perda de memória.

O cérebro está protegido pelo crânio, mas o canal auditivo pode servir para a penetração da radiação. Grande parte da radiação e do calor difunde-se na mão do usuário. Mas, por determinação das autoridades, inclusive no Brasil, é proibido o uso de telefones celulares nos postos de gasolina, pois a radiação pode gerar faíscas e provocar incêndios.

A preocupação com a relação entre o câncer do cérebro e o uso de telefones celulares fez surgir patentes e uma indústria florescente de escudos protetores que, segundo afirmam os diversos fabricantes, filtram até 90% da radiação emitida pela antena, bem como uma indústria de alto-falantes auriculares e microfones que podem ser usados longe do aparelho.

A Associação da Indústria de Telecomunicações Celulares (CTIA) destinou 27 milhões de dólares à Wireless Technology Research (WTR), um instituto de pesquisa de tecnologia sem fio criado em 1993, para a realização de estudos sobre o efeito, na saúde pública, da radiação de microondas emitidas por telefones celulares. No colóquio realizado em julho de 2000, em Long Beach, Califórnia, a WTR publicou relatórios de pesquisas que sugerem a correlação entre as emissões de telefones celulares e uma incidência ligeiramente maior de tumores cerebrais. Aparentemente, não há danos no DNA.

A Organização Mundial de Saúde está realizando uma pesquisa sobre a matéria, mas seus resultados não devem ser divulgados antes de 2005.

A indústria de telefones celulares afirma que os estudos são predominantemente negativos, atitude que seus críticos comparam à da indústria de cigarros, que durante anos sustentou que o fumo não fazia mal à saúde.

Em 1993, David Reynard moveu, na Flórida, uma ação judicial contra o fabricante e a concessionária do serviço de telefone celular, alegando que sua falecida esposa contraíra um tumor no cérebro causado pelo telefone celular. O processo foi julgado improcedente, bem como outros doze casos posteriores. Em 1994, Michael Walsh, presidente da Tenneco, e Reginald Lewins, presidente da TLC Beatrice, empresas classificadas entre as maiores dos Estados Unidos, morreram de tumor cerebral, e eram usuários constantes de telefones celulares. Agora, em agosto de 2000, Christopher Newman, um médico de 41 anos, vítima de tumor no cérebro, iniciou uma ação em que reivindica oitocentos milhões de dólares do fabricante e do concessionário do serviço de telefonia celular. Alega o autor que sua atividade de neurologista o obrigava a estar em contato permanente com seus clientes pelo telefone celular, de 1992 até 1998, quando o tumor foi diagnosticado. O fundamento jurídico da ação é o fato de o fabricante não ter informado sobre o nível de radiação e sobre os seus riscos.

Agora, a CTIA está recomendando aos seus membros que informem, na embalagem dos telefones, o nível de radiação emitida. "Na melhor das hipóteses," diz George L. Carlo, antigo diretor da WTR, "as pesquisas demonstram que a afirmação de que os telefones celulares são absolutamente seguros constitui uma irresponsabilidade."

Leif Salford, professor de neurocirurgia da Universidade de Lund, na Suécia, descobriu que as radiações de microondas das freqüências usadas por telefones celulares podem enfraquecer os anticorpos do sangue nos ratos. "Os telefones celulares" afirma Salford, "representam a maior experiência biológica realizada na história da humanidade."

Até que as questões se esclareçam, a solução imediata para os usuários é manter o aparelho celular longe da cabeça, seja pelo uso de fones auriculares e alto-falantes remotos, seja pelo uso de amplificadores e antenas externas nos automóveis. De acordo com uma pesquisa realizada no ano 2000 pelo IBOPE em nove capitais, existiam 8,4 milhões de usuários no Brasil e mais de treze milhões que desejavam possuir um telefone celular. Nos Estados Unidos, eram noventa milhões de usuários e trinta mil novos assinantes a cada dia, gerando 37 bilhões de dólares de faturamento para a indústria de celulares. Estimava-se que no mundo inteiro houvesse mais de trezentos milhões de usuários de telefonia celular, e o número não parava de crescer.

Basicamente, o telefone celular é um rádio transmissor e receptor que usa um sinal de microondas, de 0,6 watts. A mais conhecida aplicação de microondas é o forno doméstico, que usa em média 100 watts para cozinhar alimentos, esquentando as moléculas de água dentro deles.

O campo de radiação dos telefones celulares se concentra num diâmetro de 12cm em volta da antena. Recentemente, nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) estabeleceu, como medida de segurança, que a specific absorption rate (SAR), porcentagem específica de absorção, da radiação emitida pelos telefones celulares não devia ultrapassar 1,6 watt por quilo, tomando-se por base 1 grama de tecido corporal. Agora, a FDA está questionando se este limite protege os usuários.

A controvérsia surgiu quando pesquisadores do Integrated Laboratory Systems, (Sistema Integrado de Laboratórios ), do estado da Carolina do Norte, verificaram a ocorrência de danos nas células de tecido submetido a uma radiação de 5 a 10 watts durante 24 horas. Também foram observados danos em células sangüíneas expostas a 1,25 watt de radiação durante três horas. Não foram observados problemas com a exposição, durante 24 horas, a 1 watt por quilo.

Não se sabe qual o nível seguro de radiação. Mas a Suíça e a Itália estabeleceram limites menores de emissões do que os Estados Unidos. Na Inglaterra, um relatório recente do governo recomenda que as crianças não fiquem expostas aos telefones celulares.

Até agora, os estudos sobre a incidência de câncer do cérebro em usuários são, em sua maioria, inconclusivos. Entretanto, no caso de tumores neuroniais, que crescem da periferia para dentro do cérebro, foram encontrados quatorze usuários em 34 pacientes. Experiências com ratos, realizadas por Henry Lai, da Universidade de Washington, mostram que as cobaias sofreram danos genéticos quando expostas a níveis de radiação comparáveis às emitidas pelos telefones celulares, apresentando também perda de memória.

O cérebro está protegido pelo crânio, mas o canal auditivo pode servir para a penetração da radiação. Grande parte da radiação e do calor difunde-se na mão do usuário. Mas, por determinação das autoridades, inclusive no Brasil, é proibido o uso de telefones celulares nos postos de gasolina, pois a radiação pode gerar faíscas e provocar incêndios.

A preocupação com a relação entre o câncer do cérebro e o uso de telefones celulares fez surgir patentes e uma indústria florescente de escudos protetores que, segundo afirmam os diversos fabricantes, filtram até 90% da radiação emitida pela antena, bem como uma indústria de alto-falantes auriculares e microfones que podem ser usados longe do aparelho.

A Associação da Indústria de Telecomunicações Celulares (CTIA) destinou 27 milhões de dólares à Wireless Technology Research (WTR), um instituto de pesquisa de tecnologia sem fio criado em 1993, para a realização de estudos sobre o efeito, na saúde pública, da radiação de microondas emitidas por telefones celulares. No colóquio realizado em julho de 2000, em Long Beach, Califórnia, a WTR publicou relatórios de pesquisas que sugerem a correlação entre as emissões de telefones celulares e uma incidência ligeiramente maior de tumores cerebrais. Aparentemente, não há danos no DNA.

A Organização Mundial de Saúde está realizando uma pesquisa sobre a matéria, mas seus resultados não devem ser divulgados antes de 2005.

A indústria de telefones celulares afirma que os estudos são predominantemente negativos, atitude que seus críticos comparam à da indústria de cigarros, que durante anos sustentou que o fumo não fazia mal à saúde.

Em 1993, David Reynard moveu, na Flórida, uma ação judicial contra o fabricante e a concessionária do serviço de telefone celular, alegando que sua falecida esposa contraíra um tumor no cérebro causado pelo telefone celular. O processo foi julgado improcedente, bem como outros doze casos posteriores. Em 1994, Michael Walsh, presidente da Tenneco, e Reginald Lewins, presidente da TLC Beatrice, empresas classificadas entre as maiores dos Estados Unidos, morreram de tumor cerebral, e eram usuários constantes de telefones celulares. Agora, em agosto de 2000, Christopher Newman, um médico de 41 anos, vítima de tumor no cérebro, iniciou uma ação em que reivindica oitocentos milhões de dólares do fabricante e do concessionário do serviço de telefonia celular. Alega o autor que sua atividade de neurologista o obrigava a estar em contato permanente com seus clientes pelo telefone celular, de 1992 até 1998, quando o tumor foi diagnosticado. O fundamento jurídico da ação é o fato de o fabricante não ter informado sobre o nível de radiação e sobre os seus riscos.

Agora, a CTIA está recomendando aos seus membros que informem, na embalagem dos telefones, o nível de radiação emitida. "Na melhor das hipóteses," diz George L. Carlo, antigo diretor da WTR, "as pesquisas demonstram que a afirmação de que os telefones celulares são absolutamente seguros constitui uma irresponsabilidade."

Leif Salford, professor de neurocirurgia da Universidade de Lund, na Suécia, descobriu que as radiações de microondas das freqüências usadas por telefones celulares podem enfraquecer os anticorpos do sangue nos ratos. "Os telefones celulares" afirma Salford, "representam a maior experiência biológica realizada na história da humanidade."

Até que as questões se esclareçam, a solução imediata para os usuários é manter o aparelho celular longe da cabeça, seja pelo uso de fones auriculares e alto-falantes remotos, seja pelo uso de amplificadores e antenas externas nos automóveis.

Fonte: http://www.dietanet.hpg.com.br/ncelular.htm

Questões:

1)Qual é um dos danos causados pelo celular?

O celular é um aparelho que pode porvocar danos ao usuário, um deles é o cancêr no cérebro.

2)Por que o aparelho celular pode provocar o cancêr cerebral?

Porque é um aparelho que emite radiação e apesar de o cérebro estar protegido pelo crânio, o canal auditivo pode servir para a penetração desta radiação, o que pode levar ao cancêr.

3)Apesar de não ser totalmente comprovado que a radiação emitida pelo celular provoque cancêr, qual a melhor maneira para se prevenir e evitar a penetração dessa radiação no cérebro?

A solução imediata para os usuários é manter o aparelho celular longe da cabeça, seja pelo uso de fones auriculares e alto-falantes remotos, seja pelo uso de amplificadores e antenas externas nos automóveis.