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Coisas que Você Precisa Saber Sobre a "Carrocinha"
1.
A CARROCINHA MATA. Somente uma pequena parte dos animais recolhidos são
resgatados pelos donos ou adotados pela comunidade. A maioria dos cães
e gatos são sacrificados ou doados para estudo em universidades,
onde muitas vezes são torturados em experiências dolorosas
(vivissecção), após as quais a morte é um
verdadeiro alívio.
2. A própria Organização Mundial da Saúde
NÃO recomenda a simples captura e extermínio de cães
e gatos como forma de controle populacional e de combate à zoonoses.
A OMS aponta como medidas eficazes o controle de natalidade pela esterilização,
o controle ambiental e principalmente a educação para a
posse responsável de animais de estimação. A "carrocinha",
além de ser um método cruel e contrário às
leis nacionais e internacionais de proteção aos animais,
NÃO RESOLVE O PROBLEMA. A política de captura e eliminação
de animais errantes não é econômica, racional ou humanitária.
Em relação à prevenção da raiva, relatos
de áreas de foco no México e Colômbia indicaram que
a apreensão e eliminação de animais não preveniu
novos focos da doença, devendo-se atuar na imunização
dos animais (vacinação) e conscientização
para a propriedade responsável.
3. Os órgãos de Saúde Pública costumam potencializar
a transmissão de doenças como desculpa para a matança
sistemática de cães e gatos. Em geral os animais contraem
doenças em razão da negligência e falta de informação
da própria comunidade, principal responsável pelo abandono
de animais nas vias públicas. Mais uma vez, matar não é
a solução. Enquanto a população não
for orientada, continuará permitindo a procriação
descontrolada de animais que passarão a viver nas ruas sem alimentação,
higiene e cuidados preventivos, tendo como conseqüência as
doenças. Trata-se de um ciclo vicioso onde os animais são
vítimas da irresponsabilidade dos seres humanos.
4. Por outro lado, quem convive responsavelmente com animais de estimação
sabe dos benefícios que os mesmos trazem às pessoas. Estudos
internacionais comprovam a eficácia da presença de cães,
gatos e cavalos como suporte à terapias com crianças com
problemas físicos e emocionais (zooterapia). Ainda, os animais
de estimação desempenham papel fundamental como companhia
de pessoas idosas. Sendo assim, a tentativa do poder público de
apresentar os animais como "criminosos", verdadeiras ameaças
ao bem estar dos seres humanos, além de injusta, infere pânico
à população, contribuindo ainda mais para sua ignorância
com relação ao assunto, além de incentivar atos ilegais
de abandono e maus tratos.
5. Em nome da saúde pública, atrocidades
estão sendo cometidas pelos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs)
em todo o Brasil, com denúncias de animais mortos em câmaras
de descompressão, por injeção letal sem
aplicação prévia de anestésico, com eletrochoques
e até a pauladas.
6. Tradicionalmente todos os animais, sem distinção de idade,
espécie, tamanho ou estado de saúde, são manejados
através do cambão, que é um laço fixado a
um cabo rígido para evitar a aproximação do animal
de quem os maneja. O cambão produz resultados desastrosos, ocasionando
ferimentos, mutilação e até mesmo a morte do animal
apreendido.
7. Em geral não há registros formais relativos ao número
de animais apreendidos, motivo do sacrifício (curiosamente, em
alguns casos, todos os animais que entram nos CCZs estão doentes
a ponto de serem sacrificados), e principalmente, o método de sacrifício.
Quando entregues para estudo nas universidades ou doados para entidades
de proteção, não há registros que comprovem
a recepção do animal no seu destino, oportunidade para que
abusos ocorram sem que ninguém tome conhecimento. A falta de controle
nos CCZs tem ainda como conseqüência a morte de animais antes
do prazo legal para resgate pelos donos. Em municípios sem dispositivos
de cadastramento e identificação de cães, o problema
é maior, visto que nos casos de fuga ou perda dos animais, não
há condições de localização do dono
a curto prazo. A falta de informação faz com que muitos
donos não consigam chegar a tempo de salvar seus companheiros da
morte.
8. Os CCZs sacrificam animais lá entregues por seus próprios
donos. Este fato lamentável ocorre por diversas razões,
desde a falta de condições de pagar tratamento veterinário,
até por que o animal velho está sendo
substituído por um filhote (em tempos de pessoas descartáveis,
o que sobra aos animais ?) Na maioria das vezes, estas pessoas que transferem
sua responsabilidade aos demais contribuintes, em pouco tempo voltam a
comprar animais e reincidem no erro. Nestes casos a Prefeitura está
não só utilizando indevidamente o dinheiro do contribuinte.
Abre portas para uma forma cômoda de descarte, incentivando o comportamento
irresponsável.
9. Se você for contra a "carrocinha", SAIBA QUE NÃO
ESTÁ SOZINHO. A disseminação de informações,
principalmente via Internet, faz com que cresça a cada dia o número
de cidadãos que repudiam este método arcaico no tratamento
da problemática dos animais urbanos. Eleitores e contribuintes
não querem mais que seu dinheiro seja desperdiçado com ações
que não apresentam solução definitiva ao problema.
Felizmente, aumenta também o número de políticos
progressistas que já estão trabalhando por campanhas educativas
e de esterilização em seus municípios. Pode-se citar
como exemplo Taboão da Serra (SP), Jundiaí (SP), Curitiba
(PR), Teresópolis (RJ), Florianópolis (SC), Boa Vista (RR)
e grandes centros urbanos como Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo
(SP). Pessoas bem informadas concordam que a "carrocinha" representa
uma visão tão antiga e atrasada quanto o próprio
termo popular, originado do fato dos animais apreendidos serem transportados
por um veículo de tração animal.
10. LEIS QUE PROTEGEM OS ANIMAIS:
Declaração Universal dos Direitos dos Animais,1978
Constituição Federal, Art. 225
Lei 9.605/98 (LEI DE CRIMES AMBIENTAIS), Art.32
Decreto Federal N° 24.645/34
Mais informações sobre as brutalidades cometidas pela "carrocinha"
no
Brasil: www.carrocinhanuncamais.com
"Os animais são os únicos seres realmente inocentes
que são condenados a prisão perpétua, sessões
de tortura e a pena de morte."
Autor
Desconhecido
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