Diante do espelho Tu que me olha todos os dias Observa-me a caminhar Não sabeis de minhas agonias Não conheces meu pesar Pensamento ignoto, Um animal escroto. Caminhas por terras desconhecidas Imagina que da verdade és o senhor Minha alma despida, Alma sem pudor. É o que fizeste? Criatura maldita. Por culpa de tua peste, Sou criatura mal vista. |