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Movimento pacifista,
movimento de opinião internacional que luta pelo desarme e por
outros objetivos associados com o pacifismo,
especialmente depois da I Guerra
Mundial. Embora o movimento pacifista contemporâneo seja descrito
freqüentemente como uma organização monolítica de esquerdas, é
possível compreendê-lo melhor se ele for visto como uma
heterogênea aliança de indivíduos, organizações
não-governamentais,
grupos de pressão, organizações propagandísticas e entidades
educativas. De perspectivas políticas e religiosas muito variadas,
o pacifismo contemporâneo está voltado para um amplo espectro de
problemas, entre os quais se destacam a prevenção da guerra, a
resolução de conflitos, o controle
armamentista, o
desarmamento, a desmilitarização da sociedade e a redução do
gasto militar.
Durante séculos, os pensadores religiosos e os
filósofos procuraram algum meio para a prevenção da guerra. Na
Europa, durante os séculos XVII e XVIII, os trabalhos de William
Penn, Jacques
Henri Bernardin de Saint-Pierre,
Jean-Jacques
Rousseau e Immanuel
Kant encontraram
as tentativas mais importantes para definir o caminho para uma paz
duradoura. Mas os verdadeiros antecedentes do movimento
contemporâneo remontam ao princípio do século XIX na
Grã-Bretanha. As duas guerras mundiais influenciaram poderosamente
o movimento pacifista. Depois da Segunda, surgiu a Organização
das Nações Unidas.
Mas em questão de anos a humanidade perdeu novamente as esperanças
de que surgisse uma nova ordem mundial pacífica, com o início da Guerra
Fria e a corrida
armamentista entre o este e o oeste. Em novembro de 1989, o muro de
Berlim foi derrubado e teve fim a Guerra Fria, a partir de quando o
movimento pacifista passou a se preocupar com outros problemas
não-nucleares, como a defesa territorial e não-ofensiva e o
controle e/ou a proibição das armas de destruição em massa,
nucleares, biológicas ou químicas.
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