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OBS: estas respostas foram retiradas
do LIVRO DOS ESPÍRITOS
respondidas por diversos Espíritos de Luz e Superiores do Bem na
Sociedade de Paris, tais:
São
João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São
Luís,
O
Espírito da
Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, e
outros.
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aqui, para saber MAIS SOBRE A reencarnaÇÃO >>
Sim
Na Bíblia ("livro sagrado"), estão diversos trechos que falam sobre
a reencarnação
(vida após vida depois da morte de um
corpo físico).
Obs.: Jesus Cristo falava em parábolas, portanto os trechos da
Bíblia devem ser muito bem interpretados. O livro
(O Evangelho
Segundo o Espiritismo)
interpreta muito bem as diversas palavras de Jesus e de seus
discípulos na Bíblia.
Veja alguns dos trechos abaixo retirados da Bíblia:
"Mas
quando o homem está morto uma vez, que seu corpo, separado de seu
espírito, está consumido, em que se torna
ele? O homem estando morto uma vez, poderia
reviver de novo? Nessa guerra, em que me encontro todos os
dias da minha
vida, espero que minha transformação chegue."
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: Job,
cap. XIV, v.10, 14)
"Aqueles
do vosso povo que se tenham feito morrer,
viverão de novo; aqueles que estavam mortos ao redor de mim,
ressuscitarão. Despertai do vosso sono e
cantai os louvores de Deus, vós que habitais na poeira;
porque o orvalho que cai
sobre vós é um orvalho de luz, e porque arruinareis a terra e o
reino dos gigantes."
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: Isaías,
cap. XXVI, v.19)
"Jesus lhe respondeu: Em verdade, em
verdade vos digo: Ninguém pode ver o
reino de Deus se não nascer de novo."
"Nicodemos
lhe disse: Como pode nascer um homem
que já está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe, para
nascer uma segunda vez?"
"Jesus
lhe respondeu: Em verdade, em verdade vos digo: Se
ninguém não nascer de novo da água e do Espírito, não pode
entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne,
e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não
vos espanteis do
que eu vos disse, que é preciso que nasçais de novo. O
Espírito sopra onde quer, e ouvis sua voz, mas não sabeis de onde
ele vem e para onde ele vai. Ocorre o mesmo com todo homem que é
nascido do Espírito."
"Nicodemos lhe respondeu: Como isso pode se dar? Jesus
lhe disse: Que! sois mestre em Israel e ignorais essas
coisas? Em verdade, em verdade vos digo que não dizemos senão o
que sabemos, e que não testemunhamos senão o que
vimos; e, entretanto, vós não recebeis nosso testemunho. Mas
se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como
me crereis quando vos falar das coisas do céu?"
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: João,
cap. III, v. de 1 a 15)
"Jesus,
tendo vindo para os lados de Cesaréia de Felipe, interrogou seus
discípulos e lhes disse: que dizem os homens
quanto ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou? Eles lhe
responderam: Alguns dizem que sois João Batista, outros
Elias, outros Jeremias ou algum dos profetas.
Jesus lhes disse: E vós outros, quem dizeis que eu sou? Simão
Pedro,
tomando a palavra, lhe disse: Vós sois o Cristo, o Filho de Deus
vivo. Jesus lhe respondeu: Sois bem-aventurado, Simão,
filho de Jonas, porque não foi nem a carne nem o sangue que vos
revelaram isso, mas meu Pai que está nos
céus."
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: Mateus,
cap. XVI, v.13 a 17; Marcos, cap. VIII, v.27 a 30)
"Entretanto Herodes, o Tetrarca, ouvindo falar de tudo o que
Jesus fazia, seu espírito estava em suspenso - porque uns
diziam que João ressuscitara de entre os
mortos, outros que Elias apareceu, e outros que
um dos antigos profetas
ressuscitara. - Então, Herodes disse: Eu fiz cortar a
cabeça a João, mas quem é este de quem ouvi falar tão grandes
coisas?
E ele tinha vontade de vê-lo."
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: Marcos,
cap. VI, v.14 e 15; Lucas, cap. IX, v.7, 8 e 9)
"(Após
a transfiguração). Seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por
que, pois, os escribas dizem que é preciso que
Elias venha antes? Mas Jesus lhes respondeu:
É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas; mas
eu vos
declaro que Elias já veio, e não o conheceram, mas o
trataram como lhes aprouve. É assim que eles farão sofrer o Filho
do
Homem. Então seus discípulos compreenderam
que era de João Batista que lhes havia falado."
(Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: Mateus,
cap. XVII, v. de 10 a 13; Marcos, cap. IX, v.11, 12 e 13)
SAIBA
MAIS SOBRE A
REENCARNAÇÃO
Prelúdio da volta
330. Sabem os Espíritos em que época reencarnarão?
“Pressentem-na, como sucede ao cego que se aproxima do fogo.
Sabem que têm de
retomar um corpo, como sabeis que tendes de morrer um dia, mas
ignoram quando isso se
dará.” (166)
a) - Então, a reencarnação é uma necessidade da vida espírita,
como a morte o é da
vida corporal?
“Certamente; assim é.”
331. Todos os Espíritos se preocupam com a sua reencarnação?
“Muitos há que em tal coisa não pensam, que nem sequer a
compreendem. Depende
de estarem mais ou menos adiantados. Para alguns, a incerteza em que
se acham do futuro
que os aguarda constitui punição.”
332. Pode o Espírito apressar ou retardar o momento da sua
reencarnação?
“Pode apressá-lo, atraindo-o por um desejo ardente. Pode
igualmente distanciá-la,
recuando diante da prova,pois entre os Espíritos também há covardes
e indiferentes..
Nenhum, porém assim procede impunemente, visto que sofre por isso,
como aquele que recusa o remédio capaz de curá-lo.”
333. Se se considerasse bastante feliz, numa condição mediana
entre os Espíritos
errantes e, conseguintemente, não ambicionasse elevar-se, poderia um
Espírito prolongar
indefinidamente esse estado?
“Indefinidamente, não. Cedo ou tarde, o Espírito sente a
necessidade de progredir.
Todos têm que se elevar; esse o destino de todos.”
334. Há predestinação na união da alma com tal ou tal corpo, ou
só à última hora é
feita a escolha do corpo que ela tomará?
“O Espírito é sempre, de antemão, designado. Tendo escolhido a
prova a que queira
submeter-se, pede para encarnar. Ora, Deus, que tudo sabe e vê, já
antecipadamente sabia e
vira que tal Espírito se uniria a tal corpo.”
335. Cabe ao Espírito a escolha do corpo em que encarne, ou
somente a do gênero
de vida que lhe sirva de prova?
“Pode também escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este
apresente ainda
serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se
vencer os obstáculos que
lhe oponha. Nem sempre, porém, lhe é permitida a escolha do seu
invólucro corpóreo; mas,
simplesmente, a faculdade de pedir que seja tal ou qual.”
a) - Poderia o Espírito recusar, à última hora, tomar o corpo por
ele escolhido?
“Se recusasse, sofreria muito mais do que aquele que não
tentasse prova alguma.”
336. Poderia dar-se não haver Espírito que aceitasse encarnar
numa criança que
houvesse de nascer?
“Deus a isso proveria. Quando uma criança tem que nascer vital,
está predestinada
sempre a ter uma alma. Nada se cria sem que à criação presida um
desígnio.”
337. Pode a união do Espírito a determinado corpo se imposta por
Deus?
“Certo, do mesmo modo que as diferentes provas, mormente quando
ainda o
Espírito não está apto a proceder a uma escolha com conhecimento de
causa. Por expiação,
pode o Espírito ser constrangido a se unir ao corpo de determinada
criança que, pelo seu
nascimento e pela posição que venha a ocupar no mundo, se lhe torne
instrumento de
castigo.”
338. Se acontecesse que muitos Espíritos se apresentassem para
tomar determinado
corpo destinado a nascer, que é o que decidiria sobre a qual deles
pertenceria o corpo?
“Muitos podem pedi-lo; mas, em tal caso, Deus é quem julga qual o
mais capaz de
desempenhar a missão a que a criança se destina. Porém, como já eu
disse, o Espírito é
designado antes que soe o instante em que haja de unir-se ao corpo.”
339. No momento de encarnar, o Espírito sofre perturbação
semelhante à que
experimenta ao desencarnar?
“Muito maior e sobretudo mais longa. Pela morte, o Espírito sai
da escravidão; pelo
nascimento, entra para ela.”
340. É solene para o Espírito o instante da sua encarnação?
Pratica ele esse ato
considerando-o grande e importante?
“Procede como o viajante que embarca para uma travessia perigosa
e que não sabe
se encontrará ou não a morte nas ondas que se decide a afrontar.”
O viajante que embarca sabe a que perigo se lança, mas não sabe se
naufragará. O
mesmo se dá com o Espírito: conhece o gênero das provas a que se
submete, mas não sabe se sucumbirá.
Assim como, para o Espírito, a morte do corpo é uma espécie de
renascimento, a
reencarnação é uma espécie de morte, ou antes, de exílio, de
clausura. Ele deixa o mundo
dos Espíritos pelo mundo corporal, como o homem deixa este mundo por
aquele. Sabe que
reencarnará, como o homem sabe que morrerá. Mas, como este com
relação à morte, o
Espírito só no instante supremo, quando chegou o momento
predestinado, tem consciência
de que vai reencarnar. Então, qual do homem em agonia, dele se
apodera a perturbação, que
se prolonga até que a nova existência se ache positivamente
encetada. À aproximação do
momento de reencarnar, sente uma espécie de agonia.
341. Na incerteza em que se vê, quanto às eventualidades do seu
triunfo nas provas
que vai suportar na vida, tem o Espírito uma causa de ansiedade
antes da sua encarnação?
“De ansiedade bem grande, pois que as provas da sua existência o
retardarão ou
farão avançar, conforme as suporte.”
342. No momento de reencarnar, o Espírito se acha acompanhado de
outros
Espíritos seus amigos, que vêm assistir à sua partida do mundo
incorpóreo, como vêem
recebê-lo quando para lá volta?
“Depende da esfera a que pertença. Se já está nas em que reina a
afeição, os
Espíritos que lhe querem o acompanham até o último momento, animam e
mesmo lhe
seguem, muitas vezes, os passos pela vida em fora.”
343. Os que vemos em sonho, que nos testemunham afeto e que se
nos apresentam
com desconhecidos semblantes, são alguma vez os Espíritos amigos que
nos seguem os
passos na vida?
“Muito freqüentemente são eles que vos vêm visitar, como ides
visitar um
encarcerado.”
União
da alma e do corpo
344. Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do
nascimento.
Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar
certo corpo a este se liga
por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao
instante em que a criança vê
a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta
no número dos vivos e
dos servos de Deus.”
345. É definitiva a união do Espírito com o corpo desde o momento
da concepção?
Durante esta primeira fase, poderia o Espírito renunciar a habitar o
corpo que lhe está
destinado?
“É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não
poderia substituir o que
está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que ao corpo o
prendem são ainda
muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do
Espírito, se este
recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança
não vinga.”
346. Que faz o Espírito, se o corpo que ele escolheu morre antes
de se verificar o
nascimento?
“Escolhe outro.”
a) - Qual a utilidade dessas mortes prematuras?
“Dão-lhes causa, as mais das vezes, as imperfeições da matéria.”
347. Que utilidade encontrará um Espírito na sua encarnação em um
corpo que
morre poucos dias depois de nascido?
“O ser não tem então consciência plena da sua existência. Assim,
a importância da
morte é quase nenhuma. Conforme já dissemos, o que há nesses casos
de morte prematura é
uma prova para os pais.”
348. Sabe o Espírito,
previamente, que o corpo de sua escolha não tem
probabilidade de viver?
“Sabe-o algumas vezes; mas, se nessa circunstância reside o
motivo da escolha, isso
significa que está fugindo à prova.”
349. Quando falha por qualquer causa a encarnação de um Espírito,
é ela suprida
imediatamente por outra existência?
“Nem sempre o é imediatamente. Faz-se mister dar ao Espírito tempo
para proceder
a nova escolha, a menos que a reencarnação imediata corresponda a
anterior determinação.”
350. Uma vez unido ao corpo da criança e quando já lhe não é
possível voltar
atrás, sucede alguma vez deplorar o Espírito a escolha que fez?
“Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se
desejara que outra fosse
ela? Sim. Se se arrepende da escolha que fez? Não, pois não sabe ter
sido sua escolha.
Depois de encarnado, não pode o Espírito lastimar uma escolha de que
não tem consciência.
Pode, entretanto, achar pesada demais a carga e considerá-la
superior às suas forças. É
quando isso acontece que recorre ao suicídio.”
351. No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o
Espírito de
todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase,
porquanto ainda não
está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da
concepção, começa o Espírito
tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de
começar nova
existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao
nascimento, Nesse
intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado
durante o sono. À
medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam,
assim como a
lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição,
de homem, logo que entra na vida.
Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado
de Espírito.”
352. Imediatamente ao nascer recobra o Espírito a plenitude das
suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito se
acha numa
existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos instrumentos
de que dispõe. As idéias
lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se vê em
situação diversa da
que ocupava na véspera.”
353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando
definitivamente
consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto
como dotado de
alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O
feto não tem pois,
propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas
em via de operar-se.
Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”
354. Como se explica a vida intra-uterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a
vida vegetal
e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida
espiritual.”
355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no
seio materno não são
vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os
pais do
nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os
vivos.”
356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido
destinados à
encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito
esteve destinado.
Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por
seus pais.”
a) - Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
b) - Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem
forçosamente
encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser
humano.”
357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período
da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem
quer que seja,
cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu
nascimento, por isso que
impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento
o corpo que se
estava formando.”
359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a
vida da mãe
dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a
segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a
sacrificar-se o que já existe.”
360. Será racional ter-se para com um feto as mesmas atenções que
se dispensam
ao corpo de uma criança que viveu algum tempo?
“Vede em tudo isso a vontade e a obra de Deus. Não trateis,
pois,
desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não
respeitar as obras da criação,
algumas vezes incompletas por vontade do Criador? Tudo ocorre
segundo os seus desígnios e ninguém é chamado para ser juiz.”
- Para maiores
informações, procure ler os livros Espíritas como:
Violetas na Janela
O Mundo em que Eu Vivo
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Livro dos Espíritos
O Jardim dos Girassóis
Bate-papo com o Além
Os Mensageiros
Nosso Lar
Vivendo no Mundo dos Espíritos
O Vôo da Gaivota
A Casa do Escritor
A Casa do Penhasco
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