Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média
com o novo chefe, saiu com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva!
Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, e o chefe interrompeu.
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das
três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, é a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho, não. Como posso saberr? O que sei foi o que me contaram.
Mas acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeirra peneira.
Vamos então para a segunda, a peneira da BONDADE.
- O que você vai me contar, gostaria quue os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! Diz Olavo, assustado.
- Então, continua o chefe - sua históriia vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não chefe. Pensando desta forma, vi qque não sobrou nada do que eu iria
contar, fala Olavo surpreendido.
- Pois é! Já pensou como as pessoas serriam mais felizes se todos usassem
essas peneiras?
- Da próxima vez em que surgir um boatoo por aí, submeta-o ao crivo das
três peneiras:
VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE
antes de obedecer
ao impulso de passá-lo adiante.