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Ascendentes

 

Bendita  semente, a dos açorianos.

Descender dos ilhéus passou a ser  para

os rio-grandenses um penhor de honra

que cultuamos com reverência e carinho.

              General João Borges Fortes

 

  

 

O historiador  General João Borges Fortes  assim finaliza  sua obra  “Casais Açorianos ".

 

 

“Os homens dos Açores  eram quase incultos,   as suas indústrias elementares,   o abandono a que se viram votados atrofiara-lhes a atividade e as iniciativas.

Em compensação nenhuma das rijas fibras  de suas qualidades morais  se quebrantara.   

E foi essa a melhor herança que nos legaram.

Deixaram-nos o admirável exemplo de fidelidade  invariável ao dever, sempre bons,  sempre  resignados,  sempre  serenamente  trabalhando para a família,  para a coletividade,  pela Pátria.

 

Honrados, simples e austeros  os homens,  santas e virtuosas as mulheres.   Foi dos lares dessa gente que saíram as esposas que se fizeram mães dos rio-grandenses. 

Bendita  semente, a dos açorianos.

 

Fortes pela origem da raça de que provinham, bons pela simplicidade de suas almas, mártires pela resignação  com que sofreram, descender dos ilhéus passou a ser para os rio-grandenses um penhor de honra que cultuamos com reverência e carinho.”

 

(Os casais Açorianos - Presença lusa na formação  do Rio Grande do Sul ,

 General João Borges Fortes – 1932.)

 

 

 

 

 

Ascendentes de José Manoel Lucas Annes

(Juca Annes)

 

 

Pentavós:

Manoel Rebolo e Ágada Gonçalves

 

Manoel Rebolo nasceu na Ilha Terceira, arquipélago de Açores, em 1620, aproximadamente.

Casou-se com Ágada Gonçalves, natural da mesma ilha.

Pais de:

                                    João Gonçalves Rebolo

 

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Pentavós:

Antônio Gonçalves Cota e Catarina Lucas

 

 

Antônio Gonçalves Cota nasceu na Ilha Terceira, arquipélago de Açores,

por volta de 1620. Casou-se com Catarina Lucas, natural da mesma ilha.

Pais de:

                                    Catarina Lucas (filha)

 

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Tetravós:

Manoel Lisboa e Maria das Candeias

 

 

Manoel Lisboa nasceu em Portugal. Casou-se com Maria das Candeias,

também nascida em Portugal e falecida em 1672.

Pais de:

                                    Maria das Candeias (filha)

 

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Tetravós:

João Gonçalves Rebolo e Catarina Lucas

 

 

João Gonçalves Rebolo nasceu na Ilha Terceira, Açores, por volta de 1650.  

Filho de Manoel Rebolo e Ágada Gonçalves.  Casou-se com Catarina Lucas Cota, natural da 

mesma ilha, filha de Antônio Gonçalves Cota e de Catarina Lucas.

Pais de:

                                Francisco Lucas

 

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Trisavós:

Domingos Soares e Maria de Jesus

 

 

Domingos Soares e Maria de Jesus nasceram por volta de 1680.

Pais de:

                                Apolinária ou Apolônia de Jesus

 

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Trisavós:

Antônio Álvares de Oliveira e Catarina Souza

 

 

Antônio Álvares de Oliveira nasceu em 27 de Fevereiro de 1675 na Ilha Terceira-Açôres.  

Casou-se com Catarina deSouza, natural da mesma Ilha.

Pais de:

                                Manoel Cardoso de Oliveira

 

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Trisavós:

Manoel Homem e Isabel Gonçalves 

 

Manoel Homem e Isabel Gonçalves nasceram por volta de 1680.

Pais de:

                                Madaglena de Assumpção

 

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Trisavós:

Francisco Lucas e Maria das Candeias Lisboa

 

Francisco Lucas nasceu a 7 de Fevereiro de 1649 na Ilha Terceira, Açores. 

Casou-se com Maria das Candeias Lisboa (filha), nascida em Barcelos- Portugal.  

Filha de Manoel Lisboa e de Maria das Candeias.

Pais de:

                                Gonçalo Lucas

 

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Bisavós paternos pelo lado materno:

Manoel Cardoso de Oliveira e Apolinária de Jesus

 

 

Manoel Cardoso nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira - Açores.

Filho de Antônio Álvares de Oliveira e de Catarina de Souza.

Casou-se com Apolônia ou Apolinária de Jesus Soares, filha de Domingos Soares

e de Maria de Jesus.

Pais de:

                                Izabel Ignácia do Espírito Santo

 

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Bisavós paternos:

Gonçalo Lucas e Madaglena de Assumpção

 

Gonçalo Lucas nasceu na Ilha Terceira-Açores por volta de 1710.

Filho de Francisco Lucas e de Maria das Candeias Lisboa.

Casou-se com Madaglena de Assumpção Homem também natural da Ilha Terceira.  

Filha de Manoel Homem e de Isabel Gonçalves.

Pais de:

                                Manoel Lucas   (Nascido em  07.09.1731).

 

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Avós maternos:

Antonio de Vargas e Maria Jacinta

 

Antônio de Vargas nasceu e faleceu em Faial - Açores, tendo sua viúva Maria Jacinta emigrado para o Continente de São Pedro do Rio Grande com cinco filhos, figurando como cabeça de casal.

 

 

 

 

 

 

Antônio de Vargas deve ter falecido entre os anos de 1774 e 1781, pois seu filho mais moço, José, nasceu em 1775 e sua família aqui chegou em 1781 vindo de Faial - Açores.

Dados colhidos no livro "Açorianos no Rio Grande do Sul Documentos 

Interessantes" de Maria Helena Peña Ghisleni, página 57- documento 67:

 

"Nas fortalezas se deixe passar a MARIA JACINTA, cabeça de casal, vinda das Ilhas com seus filhos Antônio de Vargas, Vitória Inácia, Ana, Maria e José que vão estabelecer-se no continente do Rio Grande. Rio a 08.06.1781."

Página 58- Anexo ao doc. 67
: Naturalidades. MARIA JACINTA, viúva que ficou de ANTÔNIO de VARGAS, idade de 45 anos natural da Ilha do Fayal, freguesia do Senhor Santo Cristo, onde foi batizada. Filhos: Antônio de Vargas de 20 anos (1761), Vitória Inácia de 18 anos (1763), Ana de 12 ditos (1769), Maria de 10 ditos (1771), José de 6 ditos (1777). Filhos da mesma Ilha e freguesia. Desembarcaram a 16 de agosto do corrente ano e principiaram a ser municiados do dito dia. Vila de São Pedro do Rio Grande a 04.09.1781. Pág, 57 Anexo ao Doc.67.
Relação das pessoas vindas das ILHAS que por ordem do Ilmo.Exmo.Sr. Vice-Rei vão se estabelecer no Continente do Rio Grande e vão na sumaca, (embarcação ligeira) N. Sra. da Penha S. Antônio e Almas, de que é mestre Dionísio Rodrigues. 
                               

 

Ferramentas que levam e as devem apresentar nesse continente: 

 

          1  espingarda

          1 enxada

          1  foice

          1  machado

          1  picareta

          1  serra

          1  enxó

          1  fechadura

          1  martelo


Rio de Janeiro, 3 de junho de 1781.

 

Maria Jacinta foi uma mulher de muita coragem pois se abalou da Ilha de Fayal, viúva, com cinco filhos, tendo recebido ao chegar no Rio de Janeiro as ferramentas citadas à cima para recomeçar a vida.

 

 

 

Filhos

Ano de nascimento

Parentesco 

 Antônio de Vargas                  1761

  Tio de  Juca Annes

 Vitória Inácia de Vargas                 1763

  Tia de  Juca Annes

 Ana Maria de Jesus Vargas                 1769

  Mãe de Juca Annes  

 Maria de Vargas                  1771

  Tia de Juca  Annes

 José de Vargas                 1775

  Tio de  Juca Annes

 

Ana Maria de Jesus Vargas era mãe de José Manoel Lucas Annes (Juca Annes).

 

 

 

 

A ilha Terceira tem aproximadamente 29 km de comprimento e 18 km de

 largura,  medindo   o seu perímetro 90 km e tem uma área de 396,75 Km2.

 

 

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Avós paternos:

Manoel Lucas e Isabel Ignácia do Espírito Santo

 

 

Manoel Lucas nasceu na Freguesia de S. Pedro dos Biscoitos, Ilha Terceira, arquipélago de Açores,

a 7 de Setembro de 1731.   Faleceu a 25 de Junho de 1802, em Rio Grande.

Era filho de Gonçalo Lucas e de Madalena de Assunção naturais da freguesia de São Pedro, Bispado

de Angra na Ilha Terceira, Açores.

Casou-se a 2 de Fevereiro de 1761, em Rio Grande, com Isabel  Ignácia do Espírito Santo, de 19 anos, filha de Manoel Cardoso de Oliveira e Apolinária ou Apolônia de Jesus.

Isabel Ignácia nasceu em Angra em 1742, e faleceu a 30 de Março de 1816 em Rio Grande.

Integraram o grupo de casais Açorianos que chegaram em 1752, e receberam terras no Rincão de Correntes ao norte de Pelotas.   Com a tomada de Rio Grande pelos espanhóis, por Ceballos em 1763, 

o casal e seu primogênito foi levado, bem como a maioria da população, cerca de 300 pessoas, para 

um campo de prisioneiros em San Carlos em Maldonado hoje Uruguai .

Lá permaneceram por 13 anos, e dessa permanência no Uruguai é que vem a assinatura Lucas de

Oliveira e não Oliveira Lucas como seria se estivessem no Brasil.

Na madrugada de 1 de Abril de 1776, os portugueses num bem sucedido ataque, retomaram Rio

Grande, expulsando os castelhanos.  Manoel Lucas e Izabel Ignácia, já com 4 filhos retornam, recebendo terras agora em Torotama, Povo Novo, próximo à Pelotas.

Filhos do casal: 

 

Nomes

Parentesco  com Juca Annes

  Alferes Manoel Lucas de Oliveira

Pai  

  Alferes José Lucas de Oliveira

Tio

  Joana Maria Lucas de Oliveira 

Tia

  Francisco Lucas de Oliveira 

Tia

  Vicente Lucas de Oliveira   

Tio

  João Lucas de Oliveira 

Tio

  Lucas Lucas de Oliveira 

Tio

  Luiz Lucas de Oliveira 

Tio

  Terêncio Lucas de Oliveira

Tio

 

                                 

 

Pai - Alferes Manoel Lucas de Oliveira. - Será tratado adiante.

 

Tio - Alferes José Lucas de Oliveira nasceu em Maldonado, conforme registro de seu   casamento,

  e no de seu neto, filho de seu irmão Vicente Lucas de Oliveira.

 

 

 

Tia - Joana Maria Lucas de Oliveira nasceu aproximadamente em 1767, em Maldonado.

 

 

 

Tio - Francisco Lucas de Oliveira nasceu cerca de 1768, em Maldonado, conforme consta 

no batismo de sua filha.

 

 

 

Tio - Vicente Lucas de Oliveira nasceu em Rio Grande em 1774, mais ou menos, segundo 

assento de seu casamento.  Existem dados sobre Vicente Lucas de Oliveira na "Historia 

Genealógica da Família Py" de autoria do genealogista Dr.Gustavo Py Gomes da Silveira na 

Separata da Revista do Museu Júlio de Castilhos do ano de 1957, pág.16/17.

 

 

 

Tio -João Lucas de Oliveira nasceu em Rio Grande, em 1778, conforme consta no assento 

de seu casamento, e no de batismo de seu filho João. 

 

 

Tio - Lucas Lucas de Oliveira. Só se sabe que faleceu antes de 1802.

 

 

Tio - Luiz Lucas de Oliveira - Idem.

 

 

Tio - Terêncio Lucas de Oliveira - Idem.

 

Assento de óbito de Manoel Lucas.

 

"Aos 24 dias do mês de Junho do ano de mil oitocentos e dois, nesta Matriz de São Pedro do Rio Grande, na sepultura da Fábrica das grades para cima, foi sepultado tendo falecido com todos os sacramentos e sendo de idade de mais de setenta anos, Manoel Lucas, casado que foi com Isabel Ignácia do Espírito Santo e de quem deixou dois filhos e uma filha.   Fez testamento que vai escrito junto com este assento. 

Foi amortalhado no Hábito de São Francisco, de cuja Ordem era Irmão Terceiro.. ."

(Fl.39 v. do L. 4 Ob. de Rio Grande, ano 1800 a 1816.)

 

Trecho do Testamento de Isabel Ignácia do Espírito Santo.

 

"Eu Isabel Inácia do Espírito Santo seja meu corpo envolto em Hábito da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de que sou Irmã e fui Priora sepultada na Igreja de minha ordem (fls.6) Declaro que sou natural da cidade de Angra filha legitima de Manoel Cardoso de Oliveira e Apolinária de Jesus fui casada por palavras de presente a face da Igreja com Manoel Lucas como tenho vivos cinco filhos alem de dois netos filhos de um dos que morreram de nome Manoel Lucas de Oliveira os quais são todos meus legítimos herdeiros (fls. 5 e 6v.) (...)." por ser nesta minha última vontade que fiz escrever por Feliciano Nunes Pires que a meu rogo assina. Rio Grande dezessete de maio de mil oitocentos e quinze (fl 8) (...) A fls 9 do

auto n.390 le-se que o testamento foi aprovado a 1-6-1815. E a folhas 10 lê-se.: "e por não saber escrever o fez a seu rogo Feliciano Nunes Pires"... Ainda a fls. 10 vê-se o termo de abertura foi lavrado a 30-3-1816. A avaliação dos bens foi feita a 14-02-1817. O monte-mór da herança (fls.28) foi de 6:759$820 (ou seis contos, setecentos e cincoenta e nove mil e oitocentos e vinte reis). Entre os bens figuram um campo com uma légua de comprido por uma de largura por 1:800$000 e outro com uma légua de comprimento por 3/4 de largura por 1:600$000 ambos em Piratini (fls. 25). O gado de cria a 1$600 a cabeça e cavalos mansos a 3$000.

 

(Arquivo Público de Porto Alegre, n.590- M: 26, E l2-1851)
Transcrito de "A Família Lucas Annes" de Marina X. e Oliveira Annes.

 

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Pais:

Manoel Lucas de Oliveira e Ana Maria de Jesus

 

 

O Alferes Manoel Lucas de Oliveira nasceu em 26 de Outubro de 1761, sendo batizado a 1-11-61, 

em Rio Grande.  Era filho de Manoel Lucas e de Isabel Ignácia do Espírito Santo.

Casou-se em primeiras núpcias a 5 de Maio de 1785 com Eugênia da Rosa (L.2 Fl. 56 S.Pedro) 

nascida e batizada em São Carlos de Maldonado, então bispado de Buenos Aires, filha de Manoel

de Rosa e Maria Pereira. Tiveram uma filha , Joana Rosa, que casou-se com João da Costa Santo.

 

Viúvo, Manoel Lucas casou-se em segundas núpcias , em 27 de Agosto de 1794 , com Ana Maria 

de Jesus de Vargas natural da Ilha Faial - Açores, viúva de Francisco Alves Machado

Era filha de Antonio Vargas e Maria Jacinta, todos de Faial.

Residiram algum tempo em Povo Novo, onde nasceram seus 4 filhos:

 

                           

Nomes

Parentesco  com Juca Annes

  Manoel Lucas de Oliveira

Irmão

  José Manoel Lucas de Oliveira

Juca Annes

  Ignácia Lucas de Oliveira

Irmã

  Florência Maria Lucas de Oliveira  

 Irmã

 

 

 

Irmão - Manoel Lucas de Oliveira nascido a 28.04.1795.

 

Assento de batismo de Manoel Lucas de Oliveira

"Ao primeiro de Outubro de mil setecentos e noventa e cinco nesta Matriz de São Pedro do Rio 

Grande me foi apresentado um assento feito pelo Reverendo Antonio Coelho em que dizia que 

ele aos  vinte e oito de Abril do presente ano na Capela do Povo Novo batizou e pôs os santos

 óleos a MANOEL, filho de legítimo de Manoel Lucas de Oliveira e de Ana Maria.  

Foi padrinho Manoel da Rosa Pereira."    E para constar fiz este assento e assinei.

O Vigário Agostinho José Mendes dos Reis.  Pelotas ,23 de Março de 1957.  

O Secretário do Bispado Pe. Raul Farina.

 

 

 

 

 

 

José Manoel Lucas de Oliveira   (Juca Annes).

Será tratado no capítulo seguinte.

 

 

 

Irmã - Ignácia Lucas nasceu a 14 de Abril de 1798.  (L.7 fl.95 v.de São Pedro do Rio Grande)

 

 

Irmã - Florência Maria Lucas nasceu a 9 de Julho de 1800. (L.7 fl.225 de São Pedro do Rio Grande)

 

 

 

Assento de Casamento de Alferes Manoel Lucas de Oliveira  

com Anna Maria de Jesus de Vargas.

 

"Aos vinte e sete dias mês de julho de mil setecentos e noventa e quatro nesta Matriz de S.Pedro do Rio Grande feitas as três canônicas admoestações segundo o Sagrado Concílio Tridentino e Constituição do Bispado. Sem impedimento algum com provisões do Reverendo Doutor Vigário da Vara pelas sete horas da noite em minha presença e das testemunhas abaixo assinadas se receberão solenemente em matrimônio por palavras de presente MANOEL LUCAS viúvo que ficou por falecimento de Eugênia da Rosa com ANNA MARIA viúva que ficou por falecimento de Francisco Alves Machado. E para constar fiz este assento (sic) que com as testemunhas assignei."  Vigário Agostinho José Mendes dos Reis. (assin) Domingos Roiz. (assin.) ilegível.

(Livro de casamentos 2 de Rio Grande. Aberto a 25.09.76. fls.129v ).

 

Tendo enviuvado do Alferes Manoel Lucas de Oliveira, Ana Maria de Jesus, contraiu terceiras núpcias a 13 de Junho de 1808, com Salvador Antonio Annes, filho de José de Souza Annes e de Mariana Luzia do Sacramento. O casal teve uma filha; Zeferina, que casou-se com Serafim Pereira Rosa.

 

Anna Maria de Jesus veio a enviuvar pela terceira vez, sendo inventariante de Salvador Antonio Annes

 

Certidão de Casamento de Salvador Antonio Annes e Ana Maria:

Câmara Eclesiástica de Rio Grande.

Certifico que no Livro 4 de assento de casamento da Igreja Matriz de São Pedro de Rio Grande à fl.64 v, acha-se o seguinte:

"Aos treze dias do mês de Junho de mil oitocentos e oito anos, nesta Freguezia de São Pedro do Rio Grande, na capela de Nossa Senhora da Conceição de Capão Grande, feitas as denunciações Canonicas na forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituição do Bispado com provizão do Reverendo Vigário desta Comarca e de licença minha em presença do Reverendo João de Betancurt, cidade, e das testemunhas Manoel Martins de Oliveira e Vicente Lucas, se receberam em Matrimônio , sem impedimento algum por palavras de presente SALVADOR ANTONIO ANNES filho legítimo de José de Souza Annes e de Mariana Luzia de Sacramento, natural da Freguesia de São Pedro do Bispado de Angra , e ANA MARIA viúva de Alferes Manoel Lucas de Oliveira. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Vigário Francisco Ignácio de Silveira".

 

Autos do Inventário de Salvador Antonio Annes.

(Folha 2 dos autos n.75-M3-E-37-1830- Órfãos de Piratini).

Inventariante : Ana Maria de Jesus , sua viúva, cabeça do casal.

Cópia textual de requerimento a folha 2:

Ilmo. Sr. Juiz de Fora e Órfãos. Dr. A. Borges Assinado : Miranda

 

Diz ANA MARIA DE JESUS viúva de SALVADOR ANTONIO ANNES que ela quer dar a inventário os bens que ficaram ao casal por falecimento do dito seu marido e como a suplicante já inventariou por esse juízo os bens deixados por seu primeiro marido Manoel Lucas de Oliveira, é também a este juízo que pertence o presente inventário, por isso requer a V.S. se digne admiti-la a inventariante, mediante o juramento de estilo, determinar que se passe mandado para ser citado Serafim Pereira da Rosa por cabeça de sua mulher filha e única herdeira do falecido para inventário e partilhas, e que igualmente se passe mandado de Avaliação dos bens para os avaliadores do Conselho do Distrito de Piratini, servindo-se V.S. dar comissão aos vintenários do Distrito, ou na falta destes aos de outro qualquer distrito para quem não havendo avaliadores provisionados nomeiem, notifiquem e defiram juramento a dois homens inteligentes, que façam a devida avaliação a V.S. se digne deferir-lhe.

R. Moê

D. A. e J. como requer e para curador Pinheiro.

 

Rio Grande 22 de Novembro de 1830.

 

(Autos folha 2 E37-1830,Órfãos de Piratini)

Alem de casa e vários escravos, deixou campo na freguesia de Piratini, lindando ao sul com o campo dos herdeiros de Izabel Inácia do Espírito Santo (mãe de Manoel Lucas de Oliveira). Este campo, no inventário que aparece como tendo um quarto de légua de frente por meio de fundo foi avaliado em 600$000.

 

Salvador Antônio Annes faleceu em Piratini a 22 de Junho de 1830.

 

 

PENTAVÓS

 

TETRAVÓS

 

TRISAVÓS

 

BISAVÓS

AVÓS

PAI

 

Manoel Rebolo

João Gonçalves

Rebolo

Francisco Lucas

Gonçalo Lucas

Manoel Lucas

Manoel Lucas de

Oliveira

 

José Manoel Lucas Annnes

Àgada Gonçalves

Catarina Lucas

Maria das Candeias

Madaglena

Assumpção

Isabel Ignácia

AnnaMaria

De Jesus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ascendentes de Anna Pereira da Silva Annes

 

 

Bisavós paternos:

João Pereira Braga e Josefa Gonçalves da Silva

 

 

João Pereira Braga nasceu em 1700 em Portugal onde faleceu a 7 de Agosto de 1747.

Casou-se com Josefa Gonçalves (ou Guimarães) da Silva, nascida em 1700, em Portugal onde faleceu a 29 de Junho de 1799, portanto aos 99 anos de idade.

Pais de:

Maria Pereira da Silva

Padre João da Silva Reis

Anna Pereira da Silva  (homônima da neta)

Ignácia Maria Pereira da Silva

Joana Pereira da Silva

 

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Avós paternos:

Manoel Correa da Silva e Anna Pereira da Silva Braga

 

 

Manoel Correa da Silva nasceu em Cascaes- Portugal. Casou-se com Anna Pereira da Silva Braga nascida em 1732, em São José dos Pinhais- SP. e falecida na mesma cidade em 29 de Novembro de 1790, aos 58 anos de idade.  Era filha de João Pereira Braga e Josefa Gonçalves da Silva.

Pais de:

                                 Joaquim Correa Pereira da Silva  (Nascido em 1766)

 

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Avós maternos:

Domingos Faria e Mariana Rosa

 

 

Domingos Faria nasceu em Faial - Açores por volta de 1740.

Casou-se com Mariana Rosa, também natural de Faial.

Pais de:

                                Rosa Maria de Jesus Faria

 

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Pais:

Joaquim Correa Pereira da Silva e Rosa M. de Jesus Faria

 

 

Joaquim Correa Pereira da Silva nasceu em 1766 em São José dos Pinhais - SP.  

Era filho de Manoel Correa da Silva e Anna Pereira da Silva Braga

Casou-se com Rosa Maria de Jesus Faria natural de Faial- Açores.

Era filha de Domingos Faria e de Mariana Rosa.

Pais de:

                                Anna Pereira da Silva

 

 

 

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