Nasceu em Cruz Alta a 28 de Abril de 1890. Sob sua orientação, e mesmo mão de obra foi construído o Mausoléu dos Veríssimos, à entrada do cemitério de Cruz Alta. Também construiu a igreja de São José, em Tupanciretã e a igreja do Cadeado, em Cruz Alta.
Pertenceu ao Partido Liberal e participou heroicamente no posto de Major do movimento federalista de 1923. Embora não enxergasse com um olho, era exímio atirador. Com as seis balas de seu Colt, podia colher seis laranjas, cortando-as pelo talo. Em 1924, então Tenente Coronel, tinha 19 cicatrizes de ferimentos em combate, quando foi capturado. Amarrado a uma árvore ia ser executado, quando um oficial legalista quis interrogá-lo, e identificando-se ambos como maçons, disse que o prisioneiro era tio de sua noiva, conseguindo remete-lo com vida para a retaguarda. Permaneceu na prisão até 1927.
Participou da revolução de 1930, sendo um dos que prometeram, vitoriosos, amarrar os cavalos no obelisco do General Ozório no Rio de Janeiro. E a promessa foi cumprida .
Em 1938 aceitou a direção do presídio de Fernando Noronha.
Em 1942 na direção da Colônia de dois Rios revelou-se o carcereiro exemplar.
Foi sepultado no Cemitério do Cajú, no Rio de Janeiro, sob forte chuva, mesmo assim com expressivo acompanhamento de representantes do mundo oficial, figuras de relevo na política e na administração, delegações de organismos diversos, ex-presos, seus parentes, mulheres e filhos.
Extraordinário número de coroas , e também gente do povo.
(Ver Izaltina Vidal do Pillar Rosa - Cruz Alta, págs.159 a 177)
Nestor Albuquerque Veríssimo
casou-se com Walmina
Pinto.
Pais de:
Adelia Pinto Veríssimo
Trineta
TN. Adelia Pinto Veríssimo casou-se com Edmundo
Oreste Neto.
Pais de:
Nestor Veríssimo
Oreste
Eraldo Verissimo Oreste
Tetranetos
Página anterior Página inicial