Ciência cognitiva
Estamos no início dos estudos deste tema
dentro do livro "Fenomenologia pós-moderna"
Os antropólogos dizem que o pensamento só será definitivamente
explicado com o entendimento das forças histórica e culturais, fora da cabeça:
"a verdade está lá fora!". Enquanto isso, os filósofos mantêm-se,
como sempre, divididos entre entusiastas e céticos radicais.
Os problemas filosóficos clássicos são o ponto
de partida lógico das investigações da ciência cognitiva.
Alguns cientistas reconhecem a necessidade de um fundamento filosófico,
enquanto outros consideram-no
irrelevante ou mesmo prejudicial. Por causa dessa polêmica,
o conhecimento da tradição filosófica pode ser útil,
pois os filósofos procuram definir o conhecimento humano,
a natureza e o alcance da pesquisa cognitiva desde a antiguidade.
A ciência cognitiva tem por desafio mostrar o quanto as interpretações computacionais
e representacionais são válidas em seu domínio e perante as outras ciências.
Sem relacionar as questões cognitivas da linguagem, percepção ou solução de problemas
com aspectos neurológicos e antropológicos, a ciência cognitiva pode resultar incompleta e incoerente.
Talvez os filósofos tenham, então, alguma contribuição razoável para orientação desse debate.
Texto extraído do site: "Discursus"