Nó - O Substantivo
A primeira vez que eu
tive contato com a arte de fazer nós, foi na infância, quando
aprendi a amarrar o cadarço do sapato... mas essa vez não conta.
Em 1986 entrei na
escola de circo, e um dos primeiros vícios que adquiri foi o de empatar
cordas. Empatar cordas, para quem não sabe, é por exemplo juntar
duas pontas de cordas e trançá-las de maneira que você
tenha ao final uma única corda. Outro uso muito comum do empate é
transformar uma ponta de corda numa alça. Daí para se maravilhar
com os outros nós, seus usos e variações, foi um pulo.
É comum dizermos que um circo é um barco de ponta cabeça,
e de fato não são poucas as semelhanças entre eles: desde
os nomes dos equipamentos até os procedimentos de montagem e as relação
hierárquica, existem mais coincidências que imagina a nossa vã
filosofia. No caso dos nós isso é gritante.
Com isso em mente somado a uma curosidade sem fim, comecei a comprar livros
sobre a matéria. A partir do sexto, percebi que as informações
redundavam de um para o outro, então achei melhor voltar a gastar dinheiro
com CDs.
Hoje eu tenho quase certeza de uma coisa: com 4 ou cinco tipos de nós,
você resolve qualquer encrenca... e pasmem! Muita gente que jura que
'é de circo' mal sabe amarrar o cadarço do sapato - aquele nó
que eu citei no primeiro parágrafo.
Eu não sei bem com que cara essa parte do site vai ficar, mas vou selecionar
as informações a partir da minha experiência - isso no
que diz respeito ao passo a passo de um nó. Além disso, vou
extrair aos poucos algumas informações técnicas e históricas
dos livros.
Viciem-se!
Introdução
- um
pouco de história e algumas nomenclaturas que você vai encontrar
nas páginas de cada nó.
Bibliografia - a lista dos livros que eu tenho. Se alguém
souber de alguma legal em português, me avisa.
Lista de nós
(com explicações e fotos):
Oito
Nó de Porco a partir da ponta de trabalho
Nó de Porco no meio da corda
Lais de Guia
Catarina