Vou cantar uma cantiga,
vou cantar - e me detenho:
porque sempre alguma coisa
minha voz está prendendo.
Pergunto à secreta Música
por que falha o meu desejo,
por que a voz é proibida
ao gosto do meu intento.
E em perguntar me resigno,
me submeto e me convenço.
Será tardia, a cantiga?
Ou ainda não será tempo...