A ERA TELÊ | |||||||||||||||||||
A era Telê Santana é a mais gloriosa do São Paulo. Foi com o treinador da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986 que o São Paulo atingiu níveis nunca imaginados.
O São Paulo estava no fundo do poço, rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paulista. Telê Santana chegou para ficar apenas três meses, tempo suficiente para treinar o time no Campeonato Brasileiro. Acabou ficando cinco anos e conquistando inúmeros troféus.
Em seu primeiro campeonato, conseguiu um vice brasileiro, perdendo para o Corinthians. Depois seguiu-se um Bicampeonato Paulista (1991 e 1992), um Brasileiro (1991), o Bicampeonato da Taça Libertadores (1992 e 1993) e o Bi Mundial Interclubes (1992 e 1993), além de outros torneios, como Supercopa dos Campeões, Re-copas, Teresa Herrera, Ramon de Carranza, entre outros.
Nunca o São Paulo conquistou tanto em tão pouco tempo. Foi considerado também o "pai" de vários jogadores, como Raí, que de um jogador médio virou o símbolo dos anos 90 e maior ídolo do clube em todos os tempos. E não foi só: fez Cafu jogar na lateral-direita, volante, ponta-direita e meia. Aproveitou um meia veterano, Cerezo, como poucos. Promoveu Leonardo de lateral-esquerdo para meia; pegou um reserva do Bragantino, Pintado, transformando-o no cão de guarda da defesa tricolor.
Era o período de toque de bola refinado e contra ataques enlouquecedores, com seis ou mais jogadores descendo ao mesmo tempo e aproveitando as jogadas de linha de fundo.
Por tudo isso, Telê Santana pode ser considerado o maior nome do clube nos anos 90.