Reciclagem do Lixo

 

O que é Reciclagem

Reciclagem da lata de alumínio beneficia a comunidade e o meio ambiente.

 

Brasil atinge recorde nacional de reciclagem em 98 e supera a taxa de reciclagem de latas dos EUA.

Desde 1991, a Latasa desenvolve no Brasil o Programa de Reciclagem da Lata de Alumínio. São mais de 20 Postos de Troca em supermercados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde  consumidores trocam latinhas por vales-compra. Cada quilo de latas de alumínio vazias é trocado, que pode ser utilizado na aquisição de qualquer mercadoria do estabelecimento credenciado.

Para apoiar o Programa, em março de 1993 a empresa lançou o Projeto Escola. Através do Projeto, escolas públicas e particulares trocam latas de alumínio vazias por equipamentos que contribuem para a melhoria das condições de ensino, como ventiladores de teto, televisores, videocassetes, microcomputadores, máquinas copiadoras, além de diversos outros itens. Mais de 15 mil instituições estão inscritas no Projeto Escola e mais de 20 mil equipamentos já foram entregues.

As latas coletadas são recicladas e transformadas em novas latas, com grande economia de matéria-prima e energia elétrica.

A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica.

Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas. Além disso, a reciclagem diminui o volume de lixo encaminhado aos aterros sanitários e ajuda a manter a cidade limpa.

Em março de 1996, foi inaugurado o Centro de Reciclagem da Latasa (CRP), que realiza a fundição das latas coletadas pelo Programa em Pindamonhangaba, SP.

O mais avançado da América Latina, o CRP tem capacidade para processar 42 mil toneladas de alumínio por ano e recebeu investimentos de US$ 18 milhões. O CRP representa para a Latasa uma fonte permanente e própria de geração de metal e, com sua inauguração, a empresa passou a operar todo o ciclo da reciclagem, desde a coleta, passando pela prensagem e pelo transporte, até chegar à fundição.

O CRP marca, também, o caráter pioneiro da Latasa no Brasil, tanto na fabricação de latas de alumínio como na reciclagem, e contribuirá para manter a liderança de mercado da empresa no país.

ReciclandoO Programa tem o objetivo de aumentar a consciência ecológica da população, informando sobre a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente.
Para obter maiores informações, basta ligar para o DISKLATA: 0800-78 5282. Ligação gratuita - Atendimento 24 horas.

No Brasil, a reciclagem de latas de alumínio envolve mais de 2.000 empresas de sucata, de fundição secundária de metais, transportes e crescentes parcelas da população, representando todas as camadas sociais - dos catadores até as classes mais altas.

Latas AmassadasSegundo a ABAL - Associação Brasileira do Alumínio, em 1998 o País atingiu seu recorde de reciclagem de latas de alumínio, com um índice de 65%. É o maior percentual desde 1989, quando foram iniciadas as estatísticas, que registraram o índice de 40%. Foram mais de 5,5 bilhões de latas recuperadas pela indústria, o que significa uma taxa de 65% sobre o total de latas de alumínio vendidas, que atingiu mais de 8,5 bilhões de unidades.

Em 1997, o Brasil ja havia atingido uma taxa de reciclagem de 64%. O número alcançado em 1998 é ainda mais significativo porque superou a taxa de reciclagem dos Estados Unidos, que foi de 63%. Os EUA, líderes mundiais em reciclagem de latas, têm mais de 30 anos de experiência no assunto.

As 5,5 bilhões de latas recicladas pelo Brasil em 1998 representam 82.300 toneladas de sucata. Em 1997, foram recuperadas 61.700 toneladas, o que corresponde, portanto, a um crescimento de 33% em quantidade.

"A taxa alcançada em 1998 representa a consolidação definitiva da reciclagem de latas de alumínio como um hábito moderno, civilizado e que reflete um alto grau de consciência ambiental alcançado pela população", explica José Roberto Giosa, Coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL. "Trata-se da junção de esforços de todos os segmentos da sociedade, das indústrias de alumíno até o consumidor, passando pelos fabricantes de bebidas. Os reflexos da atividade contribuem de várias maneiras para elevar o nível de qualidade de vida das cidades brasileiras", ressalta Giosa.

Um dos principais efeitos do programa de reciclagem é a geração de renda permanente para as pessoas envolvidas na coleta das latas vazias. Cooperativas de catadores, aposentados, desempregados e subempregados encontram na coleta de latas destinadas à reciclagem um fonte de renda ou a complementação de outras fontes. Além disso, a reciclagem das 82.300 toneladas em 1998 representou enorme economia de espaço nos aterros sanitários das cidades, equivalente a mais de 16.000 viagens de caminhões de lixo.

A ABAL estima que mais de 100 mil pessoas vivam exclusivamente de coletar latas para reciclagem, recebendo, em média, três salários mínimos por mês.

A Latasa também desenvolve com sucesso o Programa Permanente de Reciclagem da Lata de Alumínio no Chile e na Argentina, países da América Latina onde a empresa também tem fabricas.

 

 Reciclagem 

1. Biodegradação:

Pequenos detritos que se jogam na rua podem se acumular por décadas e vencer os micróbios cujo trabalho evita que o planeta seja soterrado pelo lixo. Graças ao processo natural de biodegradação, bactérias, fungos e outros micróbios se alimentam da matéria orgânica do lixo, transformando-a em compostos mais simples, que são devolvidos ao ambiente.

A matéria orgânica é formada de extensas cadeias de carbono à qual se penduram outros átomos. Os microorganismos quebram a cadeia junto ao carbono e aproveitam a energia encerrada na ligação química. Os micróbios tendem a quebrar o maior número de ligações e arrancar do composto original a maior quantidade de energia possível. Por isso é que no final restam materiais extremamente simples. Mas isso depende do tipo de degradação: quando ela é aeróbia o processo é muito eficiente. Seus restos são elementos como o nitrogênio e o enxofre, anteriormente pendurados às cadeias de carbono. Na decomposição anaeróbia, sem oxigênio e menos eficiente, os restos são mais complexos, como o gás metano e sulfídrico.

Esse trabalho pode demorar um século ou mais. O tempo depende de vários fatores. O calor e a umidade do solo, por exemplo, estimulam o crescimento e a atividade de microorganismos aeróbios. Assim, quanto mais quente e úmido for o local, mais rápida será a decomposição. Por outro lado, as águas e os terrenos ácidos limitam a capacidade de desenvolvimento de microorganismos. Os ácidos, metais pesados e substâncias tóxicas prejudicam as bactérias, podendo chegar a matá-las.

Outro problema: a gastronomia dos microorganismos. Certas colônias de bactérias de um determinado terreno não são capazes de decompor resíduos - facilmente devorados por outro tipo de micróbio. Por exemplo, se o terreno não dispuser de uma quantidade razoável de oxigênio, diversas substâncias, como o azeite e alguns pesticidas, não sofrem degradação. É difícil determinar as preferências e localizações das incontáveis espécies de bactérias. As mais conhecidas são as anaeróbias e entre estas as mais comuns pertencem a um grande grupo chamado de metanogênenico, pois produzem metano.

Em vista de tudo isso, é claro que sempre vale a pena procurar uma lata de lixo - mesmo assim persiste o risco de o planeta se converter num autêntico lixão. Basta ver os dados do Plano Nacional de Limpeza Urbana (Planurb), do Ministério da Ação Social. Aí se estima que o Brasil produz uma montanha de mais de 80.000 toneladas de lixo por dia, das quais só metade é coletada. Da parte que é coletada, o Planurb indica que 34% vai para lixões a céu aberto e 63% termina em beiras de rios e áreas alagáveis. Não transmissíveis pela água. Cada cidade tem seu sistema de reciclagem, que reduz os resíduos e também economiza recursos, pois aquilo que se recupera do lixo volta à fábrica como matéria-prima. É uma pena que, em São Paulo, das 12.000 toneladas diárias de lixo, apenas 0,8% sejam recicladas.

2. o tempo de decomposição dependerá do tipo de lixo:

O lenço de papel: 3 meses

A lignina, substância que dá rigidez às células vegetais é o componente mais importante do papel. Ela não se decompõe facilmente pois suas moléculas são maiores do que as bactérias que as destroem. Num lugar úmido, o papel leva 3 meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco. Além disso, um papel absorvente dura vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas.

O palito de fósforo: 6 meses

Começa com a invasão da lignina - seu principal ingrediente - por hordas de fungos e insetos xilófagos, os que comem madeira. O processo é lento e, em um ambiente úmido demora em média 6 meses.

A maçã: 6 a 12 meses

Os microorganismos, insetos e outros seres invertebrados transformam a matéria orgânica de forma eficaz. No entanto, o miolo se decompõe em 6 meses num clima quente e pode-se conservar por 1 ano num lugar mais ameno. Isso porque o orvalho (ou a neve) dificultam a proliferação dos micróbios e diminuem sua capacidade devoradora.

A bituca de cigarro: 1 a 2 anos

Tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro. Jogar um cigarro sem filtro é menos nocivo uma vez que o tabaco e a celulose levam 4 meses para sumir. Contudo, se jogado no asfalto, o tempo de vida da bituca é maior.

O chiclete: 5 anos

Começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que fazem perder a elasticidade e a viscosidade. A goma contem resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até 5 anos. A pulverização do chiclete é mais rápida se ele gruda no sapato de algum distraído.

A lata de metal: 10 anos

Metais, em princípio não são biodegradáveis. Se desintegra em 10 anos transformando-se em óxido de ferro. Em 2 verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas de aço recoberto de estanho e verniz. Uma lata de alumínio não se corrói nunca. 

A garrafa de plástico: mais de 100 anos

Sua durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos - impedem sua decomposição. Como existe há apenas 1 século não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que demoraria centenas de anos para desaparecer.

A garrafa de vidro: 4.000 anos

Não se biodegradará jamais. Sua resistência é tamanha que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano 2.000 a.C. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos não conseguem comê-lo. O vidro levaria 4000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.

3. Reciclagem do Lixo orgânico:

O lixo orgânico é atacado por microorganismos decompositores, como bactérias e fungos. Ele causa mau cheiro e atrai ratos e insetos, veículos de muitas doenças que são transmitidas ao homem.

Utilização do lixo como adubo. O aumento populacional traz graves conseqüências para os moradores das grandes cidades. O consumo de alimentos aumenta cada vez mais, tendo como resultado o acúmulo de restos e embalagens nos depósitos de lixo. Esses restos devem ser convenientemente tratados, para benefício da higiene pública.

Quando o lixo orgânico é queimado em incineradores, restam apenas 10% em forma de cinzas, quando esfriam podem ser usadas na construção de estradas. O calor proveniente da queima do lixo no incinerador pode, entre outras coisas, gerar eletrecidade. 

4. Reciclagem do lixo inorgânico:

O lixo inorgânico ou mineral, por sua vez, deixa resíduos no solo e no ar, sendo responsável pela poluição. As partículas deixadas podem atacar a visão do homem, e quando aspiradas, podem ser tóxicas. A paisagem perde sua beleza e os terrenos que poderiam ser aproveitados são ocupados.

4.1 Metais:

Nem todo lixo metálico é levado para o aterro, algumas sucatas maiores são deixadas em terrenos vazios que são chamados "ferro-velho". Isso deteriora o ambiente, além de ser perigoso para saúde com o risco do tétano. Alguns contém substâncias químicas tóxicas ou perigosas, e até produtos radioativos, que vazam ao enferrujar ou quebrar seu recipiente como freezers, aparelhos de raio - X, carros, etc.

4.2 Aço:

É separado facilmente quando passado por uma máquina que possui um enorme eletroímã na parte superior que atrai os objetos de aço. Nas fábricas ele é derretido e reciclado para originar novos produtos. Todo aço que usamos possui um quarto de aço reciclado em sua composição, inclusive em produtos como carros.

4.3 Alumínio:

  • alumínio, metal nobre, não ferroso; 
  • para adquiri-lo tem que retirar e extrair da natureza a bauxita; 
  • são necessárias 5 toneladas de bauxita para se fabricar 1 tonelada de alumínio, pois a perda na transformação é muito grande, isto significa que cada tonelada de alumínio recuperada, poupa-se 5 toneladas de bauxita; 
  • uma lata nova a partir de uma recuperada, economiza 95% de energia elétrica - uma redução de custos muito grande; 
  • o alumínio não se decompõe, assim o seu reaproveitamento evita a ocupação de espaço nos aterros sanitários; 
  • encaminha-se para as empresas transformadoras, que vão derreter a lata, separar a tinta e o verniz, sobrando apenas alumínio na forma líquida do qual será feito um lingote, que passa por um processo de laminação, depois será compactado até a espessura de 1 centésimo de polegada; 
  • é feita uma nova lata, que é distribuída para as indústrias de bebidas e dali para o consumidor, o que importa é que esse processo pode ser realizado "n" vezes; 
  • cada produto de alumínio é composto por uma determinada liga, conforme vá servir para fazer uma panela, a roda de um carro, uma forma ou uma lata, nesta última o corpo tem 95% de alumínio puro e a tampa 92%, para garantir maior resistência; 
  • nos EUA: 35 à 40% das latas chegam às empresas de transformação; 
  • a reciclagem de 1 lata é igual ao consumo de TV por 3 horas. 

4.4 vidro:

  • é 100% reciclável, por ser feito de produtos naturais, a massa vítrea é produto da fusão de areia, calcário, dolomita, feldspato e bórax, na presença de um fundente: carbonato de sódio, que é produzido a partir do calcário e sal marinho, em presença da amônia; 
  • a fusão do vidro a partir de matérias-primas novas: 1500 à 1600 °C; 
  • para fazer 1 tonelada de vidro é preciso 1,2 toneladas de matéria-prima; 
  • o vidro formado é fusível entre 1000 e 1200 °C, a reutilização do caco de vidro como matéria-prima, faz-se em perdas, 1 tonelada de caco fundido igual 1 tonelada de vidro novo; 
  • reciclagem: economia de energia e matéria-prima, porque o ponto de fusão é mais baixo e o processo não gera perdas, não gasta na extração, beneficiamento e transportes das matérias-primas não utilizadas; 
  • na produção de vidro novo é possível reintroduzir o caco de vidro, que variam em proporções de 20 à 80% do total da composição, dependendo do tipo de produto fabricado e da coloração do vidro; 
  • na produção das embalagens de vidro, o emprego de sucata vidreira é comum: até 20% branco (transparente), 60% do verde e 80% do âmbar (marrom); 
  • reciclar é favorável para a economia energética, contribui para a menor emissão de poluentes no ar atmosférico, causada pelo enxofre contido no óleo combustível; 
  • reciclagem: economia de matéria-prima e energia, preservação do meio ambiente; 
  • 1 tonelada de caco fundido gera economia igual 100 Kg de combustível; 
  • reciclagem do vidro surgiu na Europa (1974), para economizar energia, após 2 choques do petróleo, crises econômicas e nascimento de movimentos ecológicos; 
  • noções de reciclagem, estimula-se a não jogar vidro no lixo, no Japão o volume de vidro reaproveitado é de 50% de todo o lixo produzido no país; 
  • no Brasil, a reciclagem do vidro surgiu com a instalação da indústria vidreira, pois a situação social incentivou esse tipo de atividade para as classes menos favorecidas como fonte de renda. Instalou-se uma rede de intermediários e atravessadores, comercializando a sucata recolhida por catadores de lixo - catadores recolhem e vendem aos sucateiros por preços baixos, os sucateiros separam e os reutilizáveis são vendidos a envazadores ( indústria de bebidas e alimentos) os não reutilizáveis ou quebrados são vendidos à vidraçarias. 

4.5 plástico:

  • o desenvolvimento econômico e a melhoria na qualidade de vida, fizeram crescer o consumo de plástico no Brasil; 
  • é o pior resíduo para o aterro, por ser derivado do petróleo, contém uma grande quantidade de energia, que não tem como ser reaproveitada em baixo da terra, que interfere na poluição da água, do ar e do solo; 
  • há 3 processos de reciclagem do plástico: tradicional, química e energética; 
  • tradicional: feita no Brasil, o material é separado com as mãos, lava-se a resina, extruda-se, granula-se e volta para o transformador; 
  • química: processo de metanólise, glicólise e pirólise, que visam decompor uma matéria complexa, separação de compostos básicos para posterior reutilização, não é economicamente viável; 
  • recuperação energética: produz vapor d’água ou energia elétrica, através de recuperadores de energia, possui um aspecto discutível que é o custo. Num processo de co-combustão, materiais derivados de resíduos sólidos - misturas de plástico com papel, além de dar destino à resíduos perigosos; 
  • o plástico sofre processo de degradação, quando é processado mecanicamente. Por uma questão de higiene e saúde pública, não deve entrar em contato com alimentos, vidros ou brinquedos que sejam levados à boca, restringindo o campo de aplicação; 
  • a reciclagem contribui para o meio ambiente, por reduzir o consumo de materiais. 

4.6 plástico biodegradável:

Os plásticos são polímeros, material feito a partir da união de pequenas moléculas que formam uma grande. Cada molécula de plástico tem centenas de milhares de átomos, principalmente carbono e hidrogênio, formando o polietileno. Pode ainda haver átomos de oxigênio, no caso do poliéster, de nitrogênio do nylon e de flúor no teflon. A molécula resultante dessa mistura é muito estável, ou seja, é difícil de ser destruída. Quando o material é jogado fora, resiste muito tempo às intempéries e não se decompõem (não é destruído pelas bactérias), formando acúmulos indesejáveis.

Uma das principais formas de fazer plástico biodegradável, aquele que pode ser transformado em moléculas pequenas e destruído pela ação de bactérias, é inserir grãos de amido no material. O amido é um polímero de origem vegetal, resultado da união de moléculas de açúcar. Ele é obtido a partir do milho, mandioca, batata e cereais. Quando o plástico é misturado com amido e abandonado, sofre um processo de decomposição natural, porque as bactérias transformam o amido em moléculas menores, desmanchando todo o conjunto. Além disso, se o plástico for colocado no solo, os grãos de amido absorvem água e se expandem, quebrando o polímero em pequenos fragmentos que podem ser facilmente digeridos pelas bactérias.

4.7 Papel:

  • num liqüidificador de grande porte são colocados água e papéis velhos (jornais, revistas e arquivos), dando início ao processo de desagregação e hidratação das fibras celulósicas, que depois vão sofrer um processo de depuração, de refinação até chegar a máquina para formação da folha, finalmente temos a secagem e o acabamento; 
  • a reciclagem do papel encontra um grande problema que são as impurezas e os materiais perigosos misturados ao papel velho, como vidro, arame, corda, pedra, elástico, madeira Tc e aqueles que em quantidade maior que a especificada inviabilizam a sua utilização; 
  • papéis: vegetais, betumados, parafinados, carbono, aluminizados etc., são produtos que presente em grande quantidades vão prejudicar toda uma fabricação; 
  • mercado de aparas: da fonte geradora passa para o catador - sucateiro - entre no depósito - aparista - fábrica (indústria recicladora); 
  • principal tipo para reciclar é o papelão; 
  • reciclagem: economia de recursos naturais, árvores, água e energia elétrica; 
  • a celulose precisa ser produzida para que haja papel a ser reciclado e tal coisa só pode acontecer a partir de árvores que precisam ser plantadas e depois derrubada. O fabricante de celulose não está destruindo florestas à toa, mas para garantir o processo de produção de celulose; 
  • vantagem da reciclagem: redução do volume de lixo nos aterros. 

5. Coleta seletiva:

É na realidade uma forma complementar do modelo convencional. Trata-se da separação, pelos próprios moradores, de materiais passíveis de serem reciclados (papéis, vidros, plásticos etc.) e que são posteriormente classificados, preparados para comercialização e vendidos, ficando, algumas vezes, o produto da venda com a própria comunidade. O que não é separado, entretanto, necessita ser coletado pelo sistema convencional. Em vários países da Europa onde a coleta seletiva é realizada graças à colaboração efetiva da população, é obtido um máximo de 20% de material coletado seletivamente, em relação ao total de resíduos domiciliares produzidos.

Em São Paulo, a população leva o material separado até os Postos de Entrega Voluntária - PEV’s - espalhados pela cidade.

6. USP fará reciclagem de lixo hospitalar:

O Hospital Universitário transformará resíduos em material para construção. A máquina recebe 100 litros de material de alto risco (seringas usadas, curativos e até órgãos humanos etc.) que serão usados como matéria-prima na construção civil e são transformados em 1 quilo de inofensivos blocos de pedra. A partir de novembro, o Hospital Universitário da USP tornará real esse projeto de 2,6 milhões de reais, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas. 

É uma usina de tratamento de resíduos hospitalar via plasma - terá capacidade para processar 70 toneladas de lixo produzidas diariamente pelos hospitais de São Paulo (cerca de 1/3 da produção da cidade). A verba para o desenvolvimento da tecnologia foi conseguida por meio de convênio com a construtora Heleno & Fonseca. Tem prioridade para o Hospital das Clínicas, ligado a Faculdade de Medicina da USP e os demais poderão se utilizar da usina, com custo a ser definido. 

O tratamento via plasma transforma a maior parte do lixo em gases, por meio da tecnologia do plasma térmico. O material é processado em uma tocha, alimentada principalmente por energia elétrica, a uma temperatura superior a 1.500°C. A parte que não se gaseifica é transformada em vítreo, uma espécie de pedra de vidro com várias aplicações em especial a construção civil. Outra vantagem da tecnologia do plasma térmico é que os gases após passarem em uma turbina poderão gerar eletrecidade. E a quantidade de energia produzida é suficiente para suprir o próprio Hospital Universitário.

Custos

1. Sujeira recorde:

A produção do lixo dobrou nos últimos 15 anos, tornando-se um grande problema para as cidades. Sendo que, a cada 24 horas o Brasil produz 240.000 toneladas de lixo.

O volume do lixo doméstico também duplicou nestes últimos 15 anos em conseqüência do aumento de nosso poder aquisitivo e também da mudança em nossa forma de consumo. Esta mudança esta relacionada com o aumento do consumo de produtos industrializados como: refrigerantes descartáveis, leites com embalagem longa - vida etc.

O problema maior é que, enquanto nossos hábitos mudaram nos levando a consumir produtos de melhor qualidade, a forma de tratar o lixo não mudou. Hoje, 95% do lixo não é tratado parando em lixões. Neste lugar, os ratos e urubus se alimentam desse lixo e o solo e as águas subterrâneas são poluídas.

Em 1.982, cada brasileiro jogava fora em média 500 gramas de lixo. Em 1.996, cada brasileiro jogou fora 750 gramas de lixo. Comparado aos japoneses que jogam fora 2 quilos de lixo por dia, o brasileiro joga pouco. A diferença é que o Japão esconde seu lixo nos países vizinhos, pagando a estes por esse tipo de serviço. No Brasil, o lixo fica a céu aberto, levando até 400 anos para se decompor.

A superprodução de lixo também está relacionada a mudança de hábitos dos brasileiros. Produtos com a maionese; eram feitos em casa nos anos 60, além de outros. Hoje tudo se compra feito.

Um único hipermercado gera 10 toneladas de lixo por dia. Outro tipo de lixo perigoso é o lixo tecnológico, os computadores e televisores, são exemplos que formam este tipo de lixo. As pilhas usadas liberam cádmio e a tela dos televisores deixa vazar chumbo. Essas duas substâncias se infiltram na terra, contaminam o lençol freático e podem entrar na cadeia alimentar. 

Outro fator que contribui na superprodução do lixo é o desperdício de alimento. Nos Estados Unidos, 30% do lixo é orgânico. Em Curitiba onde o lixo em nosso país é melhor tratado, esse tipo de lixo chega a 66%.

Hoje menos de 3% do lixo passa por processos de compostagem (transforma o lixo em adubo), ou incineração (queima do lixo). Apenas 2% é reciclado. Reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo no aterro sanitário

Países como França e Alemanha deixam esse tipo de problema para a iniciativa privada. Nestes países quem fabrica embalagens e produtos poluentes, são responsáveis também pela reciclagem junto ao consumidor.

2. consórcios intermunicipais entre as prefeituras:

Com a finalidade de resolver os problemas financeiros e melhorar a prestação de serviços públicos os prefeitos estão se unindo em Consórcios Intermunicipais para dividir os custos sem ter que mexer no cofre do Estado. "O Consórcio é um ótimo caminho porque está cada vez mais caro oferecer serviços públicos de boa qualidade", diz o sociólogo Marcos Coimbra. "Simplesmente não há soluções técnicas de baixo custo para os municípios que contam com mais de 3.000 habitantes".

Onde o lixo entra nesta história?

Seguindo o exemplo, dos Consórcios Intermunicipais, a prefeitura de Três Passos (cidade gaúcha), procurou se unir as cidades vizinhas, para juntas construírem uma usina de reciclagem que desse conta do lixo da região. Três Passos produz 10 toneladas diárias de lixo e transporta esse lixo para a usina de Palmeira das Missões (cidade distante 170 Km). As cidades vizinhas geram diariamente 20 toneladas de lixo. Como todas essas cidades não podem fazer como o Japão (depositar seu lixo em outro país), por falta de dinheiro o jeito é despejar todo esse lixo em lixões. Todas essas cidades chegaram a um senso comum: "construir uma usina comum". Esta usina sairá por 350.000 reais e 70% desse valor será pago pela Fundação Nacional de Saúde (o que corresponde a 245.000 Reais) e o restante, 30%, será dividido entre as cidades (o que corresponde a 105.000 Reais), de acordo com o lixo produzido em cada uma.

Os países industrializados produzem 500 milhões de toneladas de lixo urbano por ano. O Brasil produz 260 quilogramas per capita por ano.

3. plano real eleva descarte nas capitais:

Após o plano real, em 1.994, a produção de lixo aumentou. Esse resultado, é mostrado pela Abrelp (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública).

Em 1.992, na Grande São Paulo, o lixo era de 763 gramas por dia por pessoa. Em 1995, houve um aumento de 12,88%, o lixo passou a ser de 824 gramas por dia por pessoa. Esse índice chegou a 920 gramas em 1.997.

Na cidade de Curitiba em 1.991, o índice médio de lixo era de 454 gramas por dia por pessoa, após o real em 1.996, chegou ao índice de 642 gramas por dia por pessoa, houve um aumento de 22,56%.

No Rio de Janeiro, a produção era de 639 gramas por dia por pessoa. Hoje esse índice, chega a 791 gramas por dia por pessoa, houve um aumento de 22,56%.

Em Salvador produzem hoje em média 39,44% mais lixo do que em 1.994. Descartam hoje 786 gramas por dia por pessoa.

Descarte de Lixo nas Capitais

Cidades

Antes do Real 

Depois do Real

Aumento

 

(g/dia/pessoa)

(g/dia/pessoa)

(em %)

São Paulo

763

824

12,88

Curitiba 

454

584

22,56

Rio de Janeiro

639

791

22,56

Salvador

---

786

39,44

4. serviços privados - custam menos:

O lixo das grandes cidades pode se tornar importante para indústrias de reciclagem de novos produtos. Os serviços de limpeza pública sendo feito por empresas privadas reduz seu custo e melhora a qualidade do serviço. Em países como Canadá e Estados Unidos os serviços públicos custam 35% mais caro do que os serviços contratados podendo chegar a uma diferença de 80%. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, já vem privatizando o seu lixo.

Segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU, os lixões representam uma das principais causas de doenças em países pobres. Nestas regiões, muitas pessoas sobrevivem da coleta de lixo. A melhor maneira de combater os efeitos negativos que os lixões produzem, é criar usinas de compostagem e reciclar o lixo familiar. Entre 5 e 10% desse lixo, é separado e reaproveitado como matéria-prima para novos produtos (latas, vidros, plásticos etc.) que quando reciclados, economiza e polui menos.

No Brasil existe 10 usinas de reciclagem e compostagem. A melhor é a de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. Lá se produz 200 toneladas de adubo orgânico e 60 toneladas de materiais recicláveis por dia.

5. Produtividade e Qualidade na Varrição e Coleta:

A varrição foi privatizada para diminuir os custos, e contribui para modernização do serviço. Varrição tem produtividade média de 180 a 200 metros por homem por hora. Varrer as calçadas e as ruas são coisas diferentes mas algumas prefeituras sugerem que sejam tratadas como se fossem iguais. Os funcionários devem usar uniformes de cor viva e os veículos com sinalização luminosa e sirene.

6. Projetos de limpeza na cidade:

Projeto cidade limpa:

Este projeto foi uma campanha iniciada nas favelas de São Paulo, onde os moradores trocavam lixo por alimentos. Esta campanha tinha por objetivo evitar que os córregos fossem atingidos por poluentes que prejudicassem sua vazão, evitando com isso as enchentes. São Paulo produz 14 mil toneladas de lixo por dia e possui 2 usinas que tratam de 950 toneladas de lixo. A capital tem 5 aterros e 2 incineradores.

O trabalho junto as crianças com a "Maratona do Lixo" incentivo a coleta de material reciclável com premiação para escola que se destacasse. Além da instalação de 30 mil lixeiras na cidade.

7. Aterro Sanitário:

O Aterro Sanitário é uma solução mais econômica que as usinas de compostagem e incineradores, requer investimentos na ordem de 200 a 300 US$. Porém o tem que ser aprovado pela Secretaria Federal do Meio Ambiente e órgãos fiscalizadores estaduais. O documento para aprovação do projeto RIMA demanda gastos e muito tempo de tramitação nos órgãos governamentais, a burocracia desestimula a instalação de aterros predominando o lixão.

8. Reciclagem e Biodigestores:

Reciclar os materiais do lixo como vidro, plástico, latas etc. custam em média 15 vezes mais caro do que a formação de aterros sanitários (o que daria um custo de 3.000 a 4.500 US$).

A implantação de Biodigestores de Fluxo Ascendente (desenvolvido pela Cetesb) para tratamento de esgoto com a Caixa de Areia e Gradeamento custa de 13 a 30 US$ por habitante. Vantagens do sistema é que ocupa pequena área, custo reduzido, baixo consumo energético, produz energia (metano), simplicidade operacional etc.

9. Incineradores:

Não é muito vantajoso do ponto de vista econômico. Um incinerador de melhor tecnologia custa entre 150 e 350 milhões de reais. Os custos operacionais são altos quando comparados com o custo de operação dos aterros sanitários. Sem contar que a operação dos incineradores exige emprego de mão-de-obra qualificada e tratamento específico dos gases emitidos durante o processo, para evitar danos ao meio ambiente.

10. estações de transbordo:

A operação de transporte dos resíduos, tanto os residenciais quanto os de varrição, exigem que sejam transferidos dos veículos compactadores para carretas de maior porte. Operação realizada nas estações de transbordo, economizando assim tempo e combustível ao transportar de uma única vez a quantidade de resíduos equivalente à capacidade de 3 veículos compactadores. A LIMPURB opera estações de Vergueiro, Ponte Pequena e Santo Amaro.

11. Custos do lixo em osasco:

Fonte: Secretaria da Fazenda do Osasco.

Os gastos da Prefeitura com a coleta de lixo em Osasco é de valor total igual a 17.000.000,00 R$.

O contribuinte: São todos os proprietários de prédios e terrenos vazios.

O valor pago por esses contribuintes em relação a coleta de lixo, ou seja, a taxa referente a limpeza pública:

  • Proprietário de prédio residencial - 0,68 R$ - por metro de área construída; 
  • Proprietário de prédio comercial - 1,36 R$ - por metro de área construída; 
  • Proprietário de prédio industrial - 0,68 R$ - por metro de área construída. 
  • Proprietário de terreno vago - 1,36 R$ - por metro quadrado. 

Obs1: Somente o imóvel industrial com área construída acima de 5.000 metros quadrados tem um desconto de 40% no valor da taxa de limpeza pública.

Obs2: Osasco possui uma população de 622.912 habitantes e produz 453,04 toneladas de lixo por dia por esses números podemos obter a média de produção diária de uma pessoa que mora no município. Um morador do município de Osasco produz 727 gramas de lixo por dia.

12. custos da coleta seletiva:

Coleta seletiva custa aos cofres públicos 400 reais por tonelada de lixo recolhido e vendido por cerca de 40 reais por tonelada para empresas de reciclagem. Na cidade inteira custaria 100 milhões de reais por ano. Querem adotar um programa de macroreciclagem (coleta seletiva simultaneamente com lixo comum) os caminhões seriam adaptados com duas câmaras. O programa só vai começar com a instalação de 2 incineradores, centros de triagem e 1 usina de compostagem; um investimento de 800 milhões de dólares. A prefeitura gasta em média 108 milhões de reais por ano para subsidiar a triagem e reciclagem do lixo.

O Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem) - fone: 852-5200 - indica compradores de material reciclado.

 

Reciclagem do Metal

 

   O metal é extraído da natureza na forma de minérios. Ouro, prata, cobre, chumbo,    zinco, latão, alumínio e ferro  são alguns metais encontrados na natureza.
  Existem metais difíceis de encontrar como a prata e o ouro, usado na confecção de jóias e objetos. Outros minérios são mais comuns como o ferro e o alumínio. Um dos metais mais úteis é o aço, feito por meio do aquecimento do ferro com o carbono (carvão). É usado na fabricação de utensílios domésticos, ferramentas, carros, latas de conserva e de bebidas.  O aço em contato com o ar ou água cria ferrugem, por isso as latas são revestidas com uma fina camada de estanho ou cromo para não enferrujar. 
 O alumínio é outro metal útil, mais leve e resistente e não enferruja. É empregado em latas de bebida, tubos de pasta de dente, aviões, trens etc.. O alumínio é extraído de um minério chamado bauxita. Para se fazer uma tonelada de alumínio novo é preciso retirar da terra quatro toneladas de bauxita.

 

Lixo de Metal
 Quase um décimo do que se acumula em nossos lixões é metal. O ferro e o aço enferrujam e se transformam com o tempo em um pó marrom. Algumas sucatas contêm substâncias químicas tóxicas ou perigosas e até produtos radiativos que vazam quando o recipiente enferruja ou quebra, como geladeiras, aparelhos de raio x, carros velhos etc...
Os metais podem ser reciclados. Eles são separados e derretidos na industria para a fabricação de novos objetos.  A reciclagem do metal é muito mais barata do que a própria produção deles . 
A sucata de ferro e aço é recolhida pelos sucateiros  que a vendem para a industria onde serão derretidos para  a produção de aço.  Todo aço que usamos possui ¼ de aço reciclado em sua composição.
O alumínio  não enfraquece ao ser derretido para a reciclagem.  No Brasil cerca de 80% das latas consumidas são recicladas, com isto se economiza energia elétrica e evita-se a destruição do meio ambiente, pois para cada tonelada de alumínio é retirada da terra 4 toneladas de bauxita.
As pilhas necessitam serem armazenadas, isoladas da melhor forma possível, pois o seu vazamento provoca um efeito altamente nocivo à saúde e comprometimento ambiental. Em alguns locais, como eletrônicas, existem a coleta de pilhas.


 
 

Lixo de alumínio
O alumínio deve ser separado antes de ser jogado no lixo. Latas de conserva,  de bebidas e  papel alumínio usado em embalagens de alimentos devem ser lavados antes de serem enviados para a reciclagem. Caso sua cidade não possua a Coleta Seletiva de Lixo, o material separado pode ser doados à entidades filantrópicas que o vendem para recolher fundos, ou depositados nos tambores de reciclagem espalhados pela cidade. 

 

 

 

 

 

Reciclagem do Plástico

 

O plástico foi inventado há cerca de 150 anos, mas foi nos últimos 60 anos que se descobriu como produzi-lo de maneira prática e econômica.  A matéria-prima do plástico vem do petróleo e do carvão. Como o petróleo é um recurso natural não-renovável é necessário saber  usar o que dele deriva. Os produtos extraídos do petróleo são transformados em resinas plásticas. As resinas podem ter sua composição química alterada dando origem a diversos tipos de plásticos. 
Existem cerca de 50 tipos de plásticos, mas usamos basicamente dois tipos, os termoplásticos e os termofixos.
Os termoplásticos são facilmente modelados quando quentes, podem ser novamente aquecidos pois amolecem e derretem.
Os termofixo adquirem forma ao serem comprimidos sob alta pressão. Esse tipo de plástico não derrete quando exposto ao calor, como as tomadas e cabos de panela.

Reciclagem do Plástico
O plástico não se decompõe ao ser enterrado. A maioria do lixo que produzimos é levado para aterros sanitários onde podem durar centenas de anos. Por isso devem ser separados para serem coletados pela Coleta Seletiva onde são levados para a Central de Triagem. Na Central de Triagem são separados os diferentes tipos de plásticos e enviados para as fábricas de reciclagem onde são novamente derretidos junto com resina de petróleo para a fabricação de novos produtos.

Código da Resina Plástica
Algumas industrias brasileiras imprimem o código da resina plástica na embalagem  para ajudar na identificação . A codificação é feita com um triângulo com um número dentro. Cada número significa um tipo de resina.
PET – polietileno tereftalato: garrafas de refrigerantes, óleo comestível, água mineral e remédios.
PEAD- polietileno de alta densidade : sacolas de supermercados, frascos de detergente e de produtos de limpeza, baldes e potes de sorvete.
PVC- cloreto de polivinila: filmes que cobrem bandejas de frutas  e vegetais, garrafas de vinagre e água mineral.
PEBD – polietileno de baixa densidade: embalagens de alimentos como arroz, feijão, açúcar, etc, sacos de lixo e lonas agrícolas.
PP- polipropileno: embalagens de massas e biscoitos, potes para margarinas e copos de água mineral.
PS- poliestireno: copos descartáveis, copos de água mineral, potes para iogurte e material escolar.
OUTROS- plásticos especiais usados na fabricação de eletrodomésticos e computadores.

O Que Separar

 

RECICLÁVEL

NÃO RECICLÁVEL

Embalagens de refrigerantes

Cabo de panela

Embalagens de material de limpeza

Tomadas

Potes de margarina

Fios Elétricos

Copinhos de café e água

Cds Velhos

Canos 

 

Tubos

 

Sacos de plástico em geral

 

 

Reciclagem do Papel

 

O papel é feito a partir de fibras de celulose  encontradas em madeira de árvores como eucalipto e pinus. A madeira é descascada e cortada em pequenos pedaços que são misturados com água e soda cáustica  em grandes tanques e cozidos para a separação da pasta de celulose.

A reciclagem do papel não exige processos químicos diminuindo a poluição dos rios e do ar, além de gastar a metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira. Após coletados pela coleta seletiva os papéis são levados para a central de triagem onde são separados em fardos e vendidos para as fábricas de reciclagem de papel. Na fábrica de papel as aparas são misturadas com água em um grande liqüidificador. A massa obtida segue para o setor de limpeza onde são retirados materias como metais, plásticos e areia. A pasta de celulose restante vai para a máquina de fazer papel para a retirada da água, prensagem e secagem para depois ser feito o papel reciclado. Para fazer uma tonelada de papel são derrubados 20 eucaliptos, que demoram 7 anos para crescer.


 
 

Lixo de papel

O papel é um material tão útil e necessário, mas é muito desperdiçado. Ao desperdiçarmos o papel estamos desperdiçando energia e matéria prima de que ele é feito, a madeira. Nas grandes cidades cada pessoa gasta em média 2 árvores por ano.

Podemos diminuir o lixo de papel: usando menos papel. Podemos usar pano ou esponja em lugar do papel toalha. Substituir pratos e copos de papel, nas festas, pelos de plástico. Revisar o trabalho feito no computador antes de imprimi-lo,etc.

Pode-se reciclar o papel fazendo papel-machê,(mistura de papel picado, água e cola) para fazer inúmeros objetos ou brinquedos ou papel reciclado.


 
 

O Que Pode ser Separado

 

Reciclável

Não-Reciclável

Jornais e revistas

Papel Carbono

Caixas Longa Vida

Etiqueta adesiva

Folhas de caderno

Fita crepe

Formulários de computador e fax.

Fotografias

Envelopes

Tocos de cigarros

Caixas em Geral

Papéis sujos

Aparas de papel

Papéis sanitários

 

Papéis metalizados

 

Reciclagem da madeira

 

A madeira é usada pelo homem há milhares de anos. Construindo casas, móveis, barcos, pontes, usada como combustível etc...
 A madeira pode ser classificada em madeira de lei e madeira comum. A madeira de lei é produzida por árvores que crescem lentamente e possuem folhas largas e planas. O carvalho termina de crescer em torno de 200 anos. A madeira de lei é resistente sendo empregada para fazer móveis, entalhes, esculturas, etc...
 A madeira comum tem folhas finas e compridas, como o pinus e o eucalipto. Crescem rápido, em 5 anos já estão no ponto de corte. É com esse tipo de madeira que se fabrica o papel.

Lixo de madeira
 Refugos de madeira provém principalmente de construções e  casas demolidas. Normalmente o refugo  é queimado ou levado para aterros sanitários.  Apesar da  madeira ser biodegradável, sua decomposição demora anos para acontecer. 
No aterro sanitário o lixo é socado por máquinas pesadas o que impede a circulação do ar. As bactérias não conseguem viver sem ar, por isso a madeira não apodrece. Como as madeiras são grandes, elas atulham o aterro sanitário, exigindo mais espaço para acomodar novos entulhos.

Queima de madeira
Refugos de madeira não devem ser queimados pois poluem o ar. O fogo necessita de oxigênio do ar para queimar, enquanto queima, a madeira desprende um gás, o dióxido de carbono, mais conhecido como gás carbônico . Esse gás na atmosfera ajuda a reter o calor procedente da terra e evita que ele escape para o espaço causando o que se chama efeito estufa. O efeito estufa ocorre também devido a queima de combustíveis fósseis.
 As árvores são importantes pois absorvem gás carbônico do ar devolvendo oxigênio. Quando muitas árvores e florestas são derrubadas vai menos oxigênio para a atmosfera. As árvores protegem o solo, mantendo-o úmido e protegido do sol. Impedem a erosão através de suas raízes que retém o solo no lugar.
 As florestas estão sendo devastadas em todo o mundo. Em muitos lugares queimam-se árvores para limpar o terreno mais rapidamente,  construir represas, cavar minas, plantações  e pastagens.
 Há milhões de plantas diferentes nas florestas tropicais. Existem muitas espécies ainda não descobertas. E elas podem sumir para sempre se as florestas forem destruídas, pois com as derrubadas destrói-se também o habitat de plantas, insetos, pássaros e animais.

 

RECICLAGEM DO LIXO

 

 

 

 

 

 A Reciclagem é considerada o melhor destino para o lixo, pois trata o lixo como matéria prima a ser reaproveitada para fazer novos produtos. Podemos reciclar o vidro, o plástico, o metal e o papel, diminuindo a quantidade de lixo dos aterros sanitários e ajudando a preservar o meio ambiente.
A Coleta Seletiva de Lixo recolhe o lixo já separado em casa para posterior aproveitamento. Essa coleta é feita por caminhões que passam semanalmente nas residências ou nos pontos de entrega voluntária espalhados pela cidade. Nesses pontos existem tambores ou tonéis coloridos para cada tipo de material:
Azul: papéis
Verde: vidro
Amarelo: metal
Vermelho: plástico
Os materiais coletados são levados para a Central de triagem do Departamento de Limpeza Urbana, lá são colocados em uma esteira rolante para serem separados por pessoas treinadas. Após a separação, os materiais são compactados e amarrados em fardos e vendidos para as fábricas de reciclagem.