Característica: Autor |
Buffy: Temporadas 1 a 7 |
Angel: Temporadas 1 a 5 |
Biografia Joss Whedon
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Links relacionados | ||||
Dack House | ||||
Filmografia | ||||
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Serenity: A Luta pelo Amanhã (2005) 2. Atlantis - O Reino Perdido (2001) 3. Buffy, a Caça-Vampiros - Bem Vindos à Boca do Inferno (2001) 4. Titan (2000) 5. Angel (1999) 6. Buffy - A Caça Vampiros - A Terceira Temporada Completa (1998) 7. Buffy, a Caça-Vampiros (1997) 8. Alien: A Ressurreição (1997) 9. Toy Story - Um Mundo de Aventuras (1995) |
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Não creditados: | ||||
1.
X-Men (2000) 2. Twister (1996) 3. Waterworld (1995) 4. Speed (1994) |
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Outras Mídias: | ||||
1.
Melodia e canção por "Last Time" no álbum
"Music for Elevators" 2. Escritor, Fray, publicado pela Dark Horse Comics 2001-2002 3. Escritor, Angel, publicado pela Dark Horse Comics 2001-2002 4. Escritor, Tales of the Slayer, publicado pela Dark Horse Comics 2002 |
[Sobre
o interesse Acadêmico na Filosofia de Buffy]
"Eu acho ótimo que a comunidade acadêmica se interesse pelo show. Acho que é sempre importante que os acadêmicos estudem a cultura pop, mesmo se o objeto de estudo for idiota. Se é bem sucedido ou marcou culturalmente, então é válido estuda-lo para descobrir o por que. "Buffy", eu espero, não é idiota. Enquanto escrevemos o show, refletimos muito cuidadosamente sobre o que queremos dizer emocionalmente, politicamente, e até filosoficamente. O processo de forjar uma história envolve os roteiristas e eu mesmo, e uma quantidade grande e diversa de influências, preconceitos e idéias são |
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incluídas. Portanto é realmente, além de um grande fenômeno da cultura pop, algo profunda e complexamente estruturado, episódio por episódio. Acredito que haja muita coisa na série para ser estudada. [(...) As pessoas riem dos acadêmicos por estudarem os filmes da Disney. Não há nada mais importante para eles do que estudar, pois eles modelam as mentes de nossas crianças possivelmente mais do que qualquer outro meio." [Sobre
Buffy] [Estratégia
Feminista em Buffy] [Sobre
e relevância política de Firefly] [Sobre
as acusações de fazer propaganda homofóbica
em Buffy] [Resultados] [Genialidade]
[Sobre
o cancelamento de Firefly] [Grande
orgulho da carreira] [Filosofias] [Ideologias] [Honestidade] [Prioridade] [Sobre
o musical de Buffy, Once More with Feeling] Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Joss_Whedon" |
Do
filme fracassado a série de suecesso:
Joss Whedon teve seu primeiro contato com o cinema escrevendo diálogos adicionais durante a edição de filmes. A grande oportunidade de se tornar um roteirista cinematográfico veio com o filme Buffy: The Vampire Slayer no ano de 1992, mas seu trabalho foi alterado por atores e diretores. A história narrava as desventuras de uma patricinha fútil líder de torcida que descobre ser a escolhida na luta contras as forças do mal. Em 1997, Whedon, retoma o projeto Buffy em forma de seriado, sendo feitos apenas 12 episódios e resultando em mais seis temporadas de sucesso. O seriado seguia quase |
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como
um evento direto do filme, mostrando a caçadora se mudando
para outra cidade e tentando recomeçar a vida longe desse
fardo, mas como nada é perfeito, ela descobre que a cidade
é uma convergência entre forças malignas, a
chamada Boca do Inferno. |
Joss
Whedon, cultuado roteirista/diretor/produtor de cinema e TV. Criador
de alguns dos maiores sucessos da TV, Buffy a Caça Vampiros,
Angel e Firefly. Ganhador do Oscar pelo roteiro de Toy Story. Considerado
uma das mentes mais geniais atualmente na indústria, com uma
fiel legião de seguidores. Nasceu dia 23 de Junho de 1964.
Joss Whedon é neto e filho de dois renomados roteiristas de sitcoms, e um de seus primeiros empregos foi no extremamente bem-sucedido sitcom Roseanne, no qual desenvolveu sua marcante veia cômica. Porém, o sonho de Whedon nem sempre foi trabalhar na TV, e sua formatura em |
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cinema
o impulsionava para uma carreira bem-sucedida em Hollywood. Whedon
evitava trabalhar na TV, mas sendo o maior fã do trabalho
de seu pai, agarrou a oportunidade. |
Whedon
sempre foi um amante de Histórias em Quadrinhos, já
tendo criado um título chamado Fray, sobre uma caça-vampiros
do futuro. Após terminar suas séries de sucesso, Whedon
foi chamado pela Marvel Comics para ficar em cargo de roteirizar
o título mais importante de sua franquia mais importante:
Astonishing X-Men. A alta qualidade narrativa, a dinâmica
de ação, a profundidade emocional e os geniais x,
trilogia clássica de Star Wars, Alien- 8o Passageiro. Seu
maior ídolo provavelmente é o músico Stephen
Sondheim, cultuado criador de clássicos musicais teatrais.
Diálogos (marcas registradas de Whedon) fizeram do título
um enorme sucesso de crítica e público, sendo o mais
bem vendido e arrecadando
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vários prêmios e elogios. Por conta disso, Whedon continua
até hoje escrevendo para a série, chegando á
seu 2o ano no cargo.
Por ser um antigo fã dos X-Men (principalmente da era-Claremont), Whedon havia escrito um roteiro para o primeiro filme dos mutantes, que foi totalmente descartado, o que o frustrou bastante. Whedon mais tarde declarou também ter escrito um roteiro para um filme do Batman que não foi comprado. Além disso, Whedon é também um músico premiado, pois além de compor todas as músicas do estimado episódio musical de Buffy, "Once More with Feelings", também compôs a inesquecível música tema de Firefly e também a trilha sonora de O Rei Leão 2, que lhe valeu premiações. Entre seus outros trabalhos para a Disney estão o subestimado Atlantis-Reino Perdido e o bem-sucedido sci-fi-adolescente Titan A.E.. Atualmente, Whedon ainda desenvolve o projeto de levar o vampiro Spike para um longa-metragem televisivo, e a possibilidade de voltar para a TV nunca é descartada, pois é uma mídia que Whedon ama e respeita muito, apesar do sistema ser tão anti-artístico na maioria das vezes. ÍDOLO E FÃ.:: Como já foi dito, Whedon é fã de HQs (especialmente Homem-Aranha, X-Men e o recente Global Frequency), e entre suas séries favoritas estão Arquivo X, The Prisioner, Família Soprano, The West Wing, Party of Five e as recentes House, Veronica Mars, Without a Trace, Numbers, etc. É apaixonado pela série do Harry Potter, e pelos filmes Matrix, trilogia clássica de Star Wars, Alien- 8o Passageiro. Seu maior ídolo provavelmente é o músico Stephen Sondheim, cultuado criador de clássicos musicais teatrais. |
Joss
Whedon fez sua estréia no título Fray, uma mini-série
em oito partes ambientada na mitologia criada em Buffy,
publicada pela editora Dark Horse em 2001. A primeira edição
teve sua tiragem esgotada e uma reimpressão com cerca de dez
mil exemplares.
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Dia
ruim. Começou mal, permaneceu assim
O inicio do século XXI foi marcado por uma batalha sem precedentes entre a caçadora (e alguns aliados místicos) contra uma verdadeira horda de demônios. Como resultado, todos os representantes das forças malignas foram banidos daquele plano de existência, juntamente da última caçadora e as forças mágicas queregiam sua existência. Algumas centenas de anos se passaram e nenhuma outra caçadora foi convocada até que surge Melaka Fray, uma garota rústica e totalmente descrente no sobrenatural. |
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Nos
seus sonhos, você é outra pessoa. Uma escrava.
Uma princesa. Uma garota na escola em uma cidade ensolarada Fray mostra um mundo de tecnologia avançada, que lembra muito o conceito de Luc Beson para O Quinto Elemento, mas de uma maneira decadente, aproximando-se da realidade suja e sombria de Blade Runner . Nesse mundo, Melaka Fray é uma ladra que vende seus talentos para sobreviver e descobre ser uma nova caçadora, algo que ela não faz a menor idéia do que seja. Não faz a menor idéia e nem se importa. |
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Ele
não acha que estou pronta. Ele não me conhece tão
bem
Melaka Fray tem um passado de problemas que vai aos poucos sendo mostrado e explicando a sua relação com a policial Erin, sua irmã, com quem divide mágoas após a morte do irmão, Harth, em uma das aventuras de Melaka, vítima de um Lurk", um vampiro chamado Icarus, quando ela ainda era pouco mais do que uma criança. A protagonista também convive de perto com Loo, uma menina deficiente, e outra personagem de importância é seu pretenso Sentinela que esconde mistérios muito mais intrigantes do que sua aparência bestial. Falar algo a mais estragaria a leitura da mini-série mais do que eu já estraguei. |
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Eu
te conheci dez mil vezes. Eu te matei de cem maneiras diferentes...
Em fúria, frio como gelo, rindo como uma garotinha. Whedon misturou conceitos interessantes e instigantes agradando mais aos fãs do seriado óbvio , mas de uma maneira geral, a estrutura narrativa, a trama, as personagens e suas relações também agradam aqueles que não são iniciados em Buffy: The Vampire Slayer. O trabalho de Joss a frente do título rendeu-lhe reconhecimento de igual prestígio na mídia impressa ao dado na mídia televisiva. Além de Fray , Joss Whedon também escreveu para o título Tales Of The Vampires e Angel. |
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Homem-Animal,
Zenith, Patrulha do Destino, Asilo Arkham, Os Invisíveis, Como
Matar Seu Namorado, Flex Mentallo e Liga da Justiça da América
foram alguns dos trabalhos que marcaram o nome de Grant Morrison no
universo dos quadrinhos de maneira definitiva. Com tanta fama sobre
suas costas, não foi de se admirar que ao assumir como escritor
de (New) X-Men, os holofotes se voltassem para ele e para o título.
Após amargar uma fase medíocre, os mutantes pareciam
ter encontrado finalmente um rumo durante toda sua fase à frente
do título. Provocando uma verdadeira revolução
conceitual, Morrison deu maturidade às personagens, diálogos
elaborados, mudanças no status quo mutante e alavancou as vendas
como nem mesmo Claremont conseguiu em seu retorno à franquia
X.
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Com
a saída de Morrison e o anuncio de que o criador de Buffy assumiria
um título mutante, veio a grande questão: Como Joss
Whedon se sairia como escritor de um quadrinho tão popular
quantos X-Men? E mais: Teria ele luz própria e se sobressair
após o trabalho feito por Grant?
Muita coisa foi especulada durante os meses que antecederam sua estréia. O primeiro choque veio através do anúncio do retorno dos uniformes e uma abordagem mais super-heroística, o que por muitos foi considerado um grande retrocesso. |
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Em
julho de 2004 foi publicada a primeira edição de Astonishing
X-Men, aguardada por muitos como um grande elefante branco, como mais
uma tática de Quesada de se fazer notar e lançar o seu
nome, e o da Marvel, nos meios especializados. E o que ele conseguiu
foi muito mais do que isso. Em sua estréia, Whedon traz de
volta ao Instituto Xavier ninguém menos que Kitty Pryde, numa
seqüência que deixa qualquer saudosista com os olhos cheios
dágua. Elementos clássicos vão surgindo
a cada página sem soarem forçados, como a Sala de Perigo,
a boa e velha rixa entre Scott e Logan, Hank com sua espirituosidade
e humor leve. Mas como não é só de revitalização
de elementos genuinamente clássicos que se vive um título,
Joss trabalha ao mesmo tempo com o bom e velho artifício de
Claremont, os plots paralelos, mas claro que numa escala menor e mais
acessível, sem desconsiderar o que foi feito antes de sua chegada.
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A
primeira edição apresenta as personagens e suas personalidades,
bem como a nova estrutura do Instituto, tanto física quanto
docente. Scott e Emma agora são diretores, Kitty assume como
professora, ao lado de Logan e Hank, e como uma espécie de
relações públicas. Scott deixa claro que o mundo
precisa de heróis, precisa saber que eles estarão lá
para salvar o dia, e para isso eles precisam agir e vestirem-se como
heróis, nas palavras dele: Nós temos que impressioná-los.
Ao mesmo tempo, um novo vilão surge, fazendo o que todo vilão
novo faz, terrorismos, ameaças, reféns, ao mesmo tempo
em que Kavita Rao, uma nova personagem, anuncia em rede nacional ter
descoberto uma cura para a condição mutante.
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A
segunda e terceira edições continuam o desenvolvimento
da suposta cura, dando uma maior carga dramática e realidade
às personagens envolvidas, ao passo que segue uma incrível
seqüência de ação entre a equipe mutante
e os terroristas, deixando claro que Ord, o novo vilão é
alguém a ser temido e marcando o retorno de Lockheed. A notícia
da cura mutante toma proporções alarmante, causando
grande apreensão e expectativa na comunidade x. Hank invade
o complexo de pesquisa de Kavita para descobrir se a cura realmente
existe, conseguindo uma amostra da cura dada pela própria genetiscista
e sua descoberta revela que algum antigo membro que deveria estar
morto, estava servindo de matéria-prima para a elaboração
da cura.
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A
quarta, quinta e sexta edição mostram um pouco do passado
de Ord e sua motivação em eliminar a condição
mutante, além do retorno triunfal do Arremesso Especial. Enquanto
a equipe invade a Benetech para descobrir a verdade sobre o corpo
usado, Ord tem seus próprios planos e invade o instituto, provcando
um momento dramático. Na Benetech, Kitty investigando as entranhas
da instalação, se depara com uma câmara muito
bem guardada que ao ser aberta revelar contêr ninguém
menos que Colossus .
Muitas revelações sobre como Colossus teria ressuscitado, sobre o envolvimento entre Kavita Rao e Ord, e principalmente, diálogos instigantes que fazem o leitor devorar cada palavra escrita. Whedon apresenta situações impactantes e conduz com maestria os clímax das edições, sendo quase desesperador aguardar uma próxima edição. |
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O
escritor aproveita pra usar os recursos que o universo Marvel dispõe,
como a S.H.I.E.L.D. e mais recentemente, o Quarteto Fantástico,
integrando o título ao restante da editora.
Em última análise, Whedon teve o mundo contra ele, expectativas demais e conseguiu contruir excelentes histórias com simplicidade e humildade, se adequando ao título, ao contrário de Morrison, pois apesar da qualidade de seu trabalho, fez com que o título se adequasse ao seus estilo e seus "ismos" tão característicos. Whedon e Cassaday, podem sim serem comparados a fase clássica de Claremont e Byrne. por
David "Cajun" Dornelles. |