INTRODUÇÃO
Hoje, mais do que nunca, vive-se numa época em que se comunicar é condição de sobrevivência. Dominar linguagens e conhecer diferentes formas de trocar informações é um grande desafio para a sociedade e, em especial, para a educação.
Este trabalho não surge como uma proposta pedagógica, mas como uma aspiração nascida dentro da unidade de ensino como um todo (alunos, professores, comunidade e direção da escola).
O universo educacional é bastante interessante, pois, a heterogeneidade é muito marcante e as dificuldades no tocante a interdisciplinaridade, a interação social entre comunidade e unidades escolares, não é diferente. Seguindo esta descrição, a ordem conveniente e necessária ao bom andamento das atividades educacionais não é facilmente obtida. Isto ocorre por uma série de fatores, tais como: insuficiência de servidores, falta de professores para substituir as ausências de seus colegas titulares, a deficiência com relação ao acompanhamento dos alunos pós-aulas, pelos pais ou responsáveis. Neste último, sabe-se que não por omissão, mas a maioria das vezes por faltar estrutura; pai e mãe trabalham mesmo nos períodos que podem estar com seus filhos, faltam os conhecimentos necessários para ajudá-los, conhecimentos pedagógicos acadêmicos. É esse acumulo de condições de trabalho não desejáveis, que vão ocasionando desempenho negativo dentro das atividades proposta nas unidades de ensino. Além desses fatores, pode-se frisar também exclusão digital. O surgimento da internet, o espaço cibernético, ou Ciberespaço, amenizou esse déficit Nele são depositados informações e conhecimentos que servem para documentação dos trabalhos (desenhos, pinturas, ação social, filmagens e outras atividades). O Ciberespaço na realidade surgiu para fins militares nos EUA, felizmente com o passar do tempo está sendo utilizado para armazenamento e divulgação de conhecimentos, em escala mundial, em dimensões de espaço-tempo sem precedente.
O projeto “Pluralidade e integração recriando o espaço escolar por meio da Arte” foi desenvolvido pelos alunos monitorados pelos instrutores. Destaca-se que o maior objetivo deste projeto foi buscar soluções para os problemas encontrados na vivencia educacional. Apesar da solução se apresentar em longo prazo, é necessário que os primeiros passos nesta direção sejam dados de imediato, delimitando as tarefas e metas, dentro das possibilidades financeiras, política, sociais, de espaço e de tempo. A perspectiva é de que, para o próximo ano todas estas problemáticas, possam ser levadas para o conhecimento e discussões, às autoridades competentes, solicitando a participação no desenvolvimento de projetos e atividades, sempre no intuito de amenizar as dificuldades da comunidade, no que diz respeito á educação, e, por conseguinte, o desenvolvimento da cidadania.
A proposta diz respeito a uma ação social partindo do incentivo do corpo docente de duas escolas pública da Ceilândia visando melhorar a situação física, organizacional e humanística dos alunos, atingindo a comunidade que as abrangem. Esta ação terá como princípio básico a interdisciplinaridade, e como “carro chefe” a disciplina Artes (prioridade para desenho/pintura e cinema/imagens).
Hoje a utilização da internet é evidentemente um diferencial nos resultado de qualquer atividade. No entanto, uma das necessidades evidentes dessa comunidade, é a ausência desses recursos. Para amenizar esta deficiência, o trabalho foi realizado em grupo, que por meio de equipes menores, foi possível interagir com a comunidade como um todo.
O trabalho propõe uma aproximação maior entre os profissionais de disciplinas diferentes, a introdução da arte como “carro chefe” deste projeto, a inclusão da comunidade na escola e a escola na comunidade, para isso planejou-se palestras com professores universitários, com profissionais da medicina, despertando o interesse dos alunos pela arte e contato com o universo virtual, incentivando-os a criarem, no “Ciberespaço”, um site onde pudessem trabalhar todas as disciplinas juntas e ter contato virtual com dezenas de artistas de renome internacional, ou seja, a partir daí, conhecer a história e a arte de nomes como Pablo Picasso, Georges Braque, Salvador Dali, Fernand Léger, Kasimir Malevich, Marc Chacall, Edward Hopper, Amedeo Modigliani, Gustav Klimt, Joan Miro, Wassily Kandinsky, Paul Klei, Marx Ernest, Giogio de Chirico, René Magritt.
O site criado pelos alunos possibilitará a digitalização de obras completas de 13 pintores internacionais, acompanhado de literatura referente a essas obras, possibilitando a divulgação do trabalho desenvolvido para um número indeterminado de pessoas que acessam a rede em todo lugar. Além, é claro, de servir como exemplo para outros projetos, em outras comunidades, incentivando a realização de outros e contribuindo para a superação das dificuldades existentes.
O trabalho veste até aqui um caráter bem pragmático, mas não deixa de ter embasamentos teóricos, como já citamos, critérios filosóficos de Portinari, técnicas absolvidas no módulo 3 da TV NA ESCOLA E OS DESAFIOS DE HOJE, onde encontramos experimentação com relação a desenho e filmagem para nosso documentário.
As reflexões feitas evidenciam um traço fundamental do educar, do conhecer, na identificação de problemas e no escolher Procurou-se deixar os alunos trabalharem com liberdade criativa. Os conhecimentos que já possuíam foram colocados na prática. A interação entre professores, direção do colégio, alunos e comunidade sempre estiveram presentes.
Aconteceu que se pode constatar o potencializar das capacidades do corpo discente e a interação destes com os professores, direção do colégio e comunidade. Como se sabe, a interação é a ação que exerce constantemente, uns sobre os outros, os membros de um organismo social. Em cada contato que o indivíduo tem com os demais, comunica suas idéias, sentimentos, valores, maneiras de ser, sob a forma de influências externa sobre seu eu. Há, portanto, uma troca produtiva de mensagens entre um e outro.
Embasando este pensamento, Maturana afirma que:
O educar
se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao
conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de
viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro no espaço da
convivência. O educador ocorre, portanto, todo tempo de maneira recíproca. Ocorre
como uma transformação estrutural contingente com uma história no conviver, e o
resultado disso é que as pessoas aprendem a viver de uma maneira que se
configura de acordo com o conviver da comunidade em que vivem. [1]
Em síntese, a hipótese é que esse recorte do trabalho expressa uma das possibilidades de se coordenar pedagogia diferenciada e formativa. Pedagogia diferenciada porque permite ao professor criar e gerir situações de aprendizagem mais condizentes com as atuais condições educacionais. Formativa porque faz das expressões e conhecimento dos alunos uma nova e melhor forma de atribuir valor e promover as produções daquelas comunidades.
PARTE I – A ELABORAÇÃO DO PROJETO
INTERDISCIPLINAR
1.1. DEFINIÇÃO DAS ESCOLAS
As escolas escolhidas para o desenvolvimento do projeto foram: CE7 - Centro Educacional 7 -, localizado na QNM 13 Área Especial - Ceilândia Norte (fone 3371 4553); e o CEM9 - Centro de Ensino Médio 9 -, localizado na EQNO 3/5 Área Especial – Ceilândia Norte (fone 3585 1211).
1.2. TEMA
O tema é o “Ciberespaço”, um site que possibilita conhecer a história e a arte de nomes como: Pablo Picasso, Georges Braque, Salvador Dali, Fernand Léger, Kasimir Malevich, Marc Chacall, Edward Hopper, Amedeo Modigliani, Gustav Klimt, Joan Miro, Wassily Kandinsky, Paul Klei, Marx Ernest, Giorgio de Chirico, René Magritt.
Detectou-se nos estabelecimentos de ensino pesquisados, onde funcionam as séries fundamentais e ensino de segundo grau, os seguintes pontos problemáticos:
a) Precariedades nas instalações físicas;
b) Quadro de professores insuficientes - sem professores substitutos para suprir as faltas de professores titulares;
c) Pais de alunos incapacitados para dar acompanhamento acadêmico pós-aulas - acompanhamento e cobrança nos afazeres de casa;
d) Insuficiência de apoio para acompanhar o bom atendimento aos alunos nos intervalos das aulas, nas atividades recreativas, e nos expedientes normais;
e) No período noturno, faltam atividades motivadoras para canalizar as expressões e energias criativas dos alunos.
1.4. HIPÓTESES
1) Conviver com a arte proporciona liberdade, criatividade, prazer, poderá então, proporcionar ao lugar instável, pouco agradável, uma transformação transcendental, ou seja, além do material, dando mais vida àquele universo real;
2) A aproximação com representações de realidades abstratas leva o ser humano a interiorizar-se, e neste ínterim poderá criar outros “horizontes” para sua cultura;
3) Proporcionar ao aluno condições de vivenciar as técnicas das cores, das imagens em movimentos, dos espaços virtuais, poderá se potencializar os conhecimentos já adquiridos;
4) A arte leva o ser humano a esvaziar a mente, expulsando todos os pensamentos, e preenche o vazio com um espírito maior, assim, os alunos poderão expressar os desejos mais íntimos abrindo as portas para a aprendizagem;
5) A arte é poesia, as letras, as pinturas, as técnicas das cores, das diversas representações. Quando estes conceitos são colocados em prática, proporciona-se a faculdade de percepção do aluno.
1.5. JUSTIFICATIVA
“A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela prática da dominação, implica a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como também a negação do mundo como uma realidade ausente dos homens”.
Paulo
Freire
Tem este plano de trabalho o propósito de
amenizar a problemática apontada, criando um elo mais fortalecido entre
professores, alunos e comunidade. Criar um clima de solidariedade e motivador
entre todos que participam da tarefa de educar.
Quando a aprendizagem leva à integração
social, pode-se dizer que a pessoa se educa, uma afirmação do senso comum,
abalizada nos anos de magistério. Educação, portanto é uma aprendizagem.
Percebe-se que toda educação é aprendizagem, mas que nem toda aprendizagem é
educação. Partindo dessa premissa procurar-se-á desenvolver neste trabalho, o
despertar do aluno para a criatividade, o desenvolver da persuasão, a
sensibilidade para a arte, a consciência da interação social, a busca do espaço
virtual.
Trabalhando o cognoscível, encorajando os
estudantes a pensarem por si só, colocando-os em contato com a realidade
abstrata, levando-os a sentirem a importância do conhecimento não fragmentado,
são pontos fundamentais do projeto ora proposto. Em um currículo integrado, as
disciplinas são compreendidas como ferramentas, formas de organizar o
conhecimento que podem ser usadas para pensar problemas. Nem sempre é fácil decidir se
apresenta primeiramente as ferramentas ao aluno e incentiva-se seu uso
para resolver problemas a longo prazo (conforme discussões de Broudy) ou
se a aprendizagem pode ocorrer a partir
da resolução do próprio problema, e aprende-se a usar as ferramentas a medida
em que sua necessidade é reconhecida. Dewey incentivou a última opção,
afirmando que, basicamente, isso faz as disciplinas tornarem-se significativas
desde o começo da aprendizagem. Segundo John Dewey (1959b, p.86), “[...] a
educação é um processo social, é desenvolvimento.Não é preparação para a vida, é a própria vida
[...]”.
De acordo com Sheila Campello (2005),
analisando a LDB (Leis de Diretrizes e Bases), citando o perfil reacionário da
maioria dos integrantes do Congresso Nacional, sugere no texto que os resultados
dessa lei não atingiu as expectativas esperadas entre os educadores do Brasil..
Alicerçando nosso propósito de contribuir com a educação brasileira, tendo como
delimitação as duas escolas, procura-se também analisar a Constituição que diz:
“Art.205- a educação é direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo pra o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”.
Procurou-se analisar os fatos acima, de um
lado encontra-se uma elite dirigente do país que não dá prioridade para a
educação pública brasileira, por outra
uma constituição que convoca a sociedade para abraçar as problemática do
ensino.
Ainda sobre a educação, a Lei de Diretrizes e
Bases, LDB, a nova lei da educação – Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 –
em seu Art.1º, “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar na convivência humana, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais”. Estes estudos foram alicerçando nosso projeto.
É fundamental demonstrar que a disciplina “Arte” pode ser um elo com as outras disciplinas. Assim sendo, a Arte pode permitir que a criação e a imaginação presentes em todas as áreas do conhecimento, não é um objeto exclusivo da arte, mas aproveitáveis em todas as áreas.
Desta forma, a problemática apontada, será sensivelmente amenizada, ao se permitir que a Arte crie uma relação fortalecida e motivadora entre o corpo docente e discente.
1.6. OBJETIVOS
1.6.1. GERAL
Encorajar a geração atual de estudantes a
pensar por si só afim de que possam se conscientizar de que é possível
modificar um ambiente escolar, transformando-o num espaço físico que realize os
anseios, ou ainda, transforme sonhos em realidade, promovendo a integração
curricular dando sentido mais profundo à pluralidade cultural... A integração
Levar a escola até a comunidade, e trazer a comunidade até a escola. Em resumo,
pretende-se identificar a autonomia intelectual dos adolescentes, na construção
de esquema de raciocínio operacional além de reconhecer diferentes
posicionamentos teóricos sobre a arte nos contextos educacionais e de lazer,
fundamentando sua aplicabilidade, visando direcionar tais posicionamentos para
ações benéficas que visem a integração escola/comunidade e também contribuir
para a integração curricular.
1.6.2. ESPECÍFICOS
· Identificar a autonomia
intelectual dos alunos envolvidos no projeto;
· Propiciar a construção de
esquemas de raciocínio operacional, além de reconhecer diferentes
posicionamentos teóricos sobre os contextos educacionais discutidos;
· Proporcionar a integração da
escola e da comunidade na qual está inserida.
· Propor atividades interdisciplinares,
visando uma Maior integração curricular.
· Propiciar uma forma de lazer
diferenciado, o conhecer de forma lúdica pela arte.
· Usar a internet como meio de
desenvolvimento cultural, visando diminuir a exclusão digital.
O maior embasamento
teórico é a própria Carta Magna, que como já dito, em seu artigo 205, explicita
que a “educação, direito de todos e dever do Estado, será promovido e
incentivado com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
Na mesma direção, da realização do projeto em questão, aderiu-se o que Roger N.Shepard, professor de Psicologia da Stanford University, descreveu em sua modalidade pessoal de pensamento criativo na qual às idéias de pesquisa lhe ocorriam como soluções de problemas que vinha buscando há muito tempo. Essas soluções lhe surgiam sob forma não-verbal e essencialmente completas:
O
fato de que, nesses rasgos de iluminação, minhas idéias assumissem
principalmente uma forma visual-espacial, sem qualquer intervenção verbal
perceptível, está perfeitamente de acordo com aquilo que sempre foi o meu
método favorito de raciocínio. Desde a infância, passei muitas de minhas horas
felizes absorvido no desenho, mexendo com coisas, ou em exercícios de
visualização puramente mental. [2]
O professor é um agente transformador em potencial. Tome-se como exemplo, a ansiedade e expectativa com que os alunos esperam pelas aulas. Cabe a ele, portanto, refletir conscientemente sobre a melhor maneira de utilizar-se desta motivação natural, para oferecer aos seus alunos reais possibilidades de aprendizagem. Complementando este raciocínio, Maria Cristina Gonçalves, Roberto Costacurta Alves Pinto e Silvia Pessoa Teuber, apontam que:
Os
currículos escolares deverão ter seus conteúdos compatíveis com as experiências
vividas pelo aluno, servindo como ponto de partida para aquisição de novos
conhecimentos, mais elaborados. A sistematização destes conteúdos, que são
representados pela Ginástica, Jogos, Esportes e Dança, deve considerar ainda as
características de maturação, as diferenças individuais, as necessidades e
interesses do aluno, sendo desenvolvidos em um ambiente lúdico, onde a
liberdade de expressão, a oportunidade de reflexão, discussão e
questionamentos, o trabalho em equipe, estejam garantidos, e que aluno possa,
por meio do movimento, se relacionar com o seu próprio corpo, com o outro e com
o meio social. (GONÇALVES, ALVES PINTO, TEUBER, 1998, p. 21)[3]
Vigotshy em sua Teoria Sócio Cultural
complementa essa concepção, ao afirmar que “a aprendizagem e o desenvolvimento já estão
inter-relacionados desde o primeiro dia de vida do indivíduo”.
Os alunos trazem conhecimentos já
adquiridos, conquistas já consolidadas, conhecimentos que já aprenderam e
dominam. O projeto visa colocar em prática e aprimorar esses conhecimentos por
meio de atividades, tais como:
· A decoração das salas de aula, pois, acredita-se que a participação dos alunos irá desenvolver, nos mesmos, o interesse no campo das artes, que está muito restrito e aquém do bom nível de conhecimento nos currículos educacionais das escolas públicas.
·
O “documentário histórico”, que se coloca como um
desafio para os educadores. A documentação exige a utilização de ferramentas
para realizar determinada ação, ou seja, necessita de técnicas. A tecnologia é
a ferramenta e o uso dela destina-se a diferentes fatos de cada época. Partindo
dessa premissa visa-se à democratização do acesso a esses produtos tecnológicos
dentro dos precários e restritos recursos financeiros, e mesmo de tempo.
·
Realização de história em quadrinhos, inspirado nas
obras de Jean Giraud Moebius - a
elaboração de uma história em quadrinhos permitirá contar o caminhar do
projeto.
A expectativa é que ao desenvolver este estudo, os alunos possam vislumbrar oportunidades de absolver e conviver com a realidade sensorial, ao se produzir na oficina de arte a história em quadrinhos do próprio projeto. Esta atividade tem por embasamento Pablo Picasso o qual sustenta que “o desenho não é uma brincadeira. É muito grave e misterioso o ato de que um traço possa representar um ser vivo. Não apenas sua imagem, mas, sobretudo aquilo que ele representa aquilo que ele realmente é.” (PICASSO-1981/1973) revista Época, edição 297-26/1/2004.
É a partir desta concepção que se propôs criar uma incubadora, com o intuito de criar uma equipe de multiplicadores. Que abordagem metodológica aplicar visando uma abertura, um leque, nessa busca da representação da realidade abstrata, da integração curricular e pluralidade cultural. Nesta direção, o projeto pode ainda, se embasar nas teorias de Carneiro (1987 e 2000)[4]:
a) A elaboração do roteiro;
b) A história escrita;
c) A história desenhada;
d) A leitura dos desenhos;
e) A escrita do roteiro;
f) A montagem da seqüência da imagem;
g) O roteiro final.
O projeto documentário exige ainda uma trilha sonora, fotografias e outras artes necessárias para o bom desenvolvimento do trabalho.
A
oficina de arte proporcionará o desenvolvimento do fazer artístico, a leitura
da imagem e a história da arte. Neste sentido, lembra Ana Mae Barbosa (2005)[5]
ao afirma que “a arte na escola principalmente pretende é
formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte.”
Este trabalho não surge como uma proposta pedagógica, mas como uma aspiração nascida dentro das duas unidades de ensino como um todo. Alunos, comunidade, professores, e direção da “a certeza da necessidade de relacionar, com a prática pedagógica de cada participante.”.
A meta é desenvolver, nas referidas escolas,
o gosto pela arte de forma a abranger a interdisciplinaridade, realizar a
integração curricular, que é uma tarefa extra-atividade, num universo sem
prioridades estatais. É assim que surge a idéia do ciberespaço.
Existem três tipos de pessoas: aquelas que
não sabem que as coisas estão acontecendo, aquelas que sabem que as coisas
estão acontecendo e aquelas que fazem as coisas acontecerem. A atividade ora
proposta busca se encaixar na última hipótese..
O primeiro passo diz respeito à autorização dado por ofício da direção dos respectivos colégios, nos quais se propõe o projeto, autorizando os alunos a angariar fundos para compra do material para realização do evento: tintas, pincéis, reprodução de material de decoração ambiente.
O segundo passo, já com a oficina de arte em ação, inicia-se os trabalhos de desenhos/pinturas para decoração ambiente: desenvolvimento da decoração interna das salas ambientes (salas de aulas específicas de cada disciplina).
Durante todo o processo, aproveitar-se-ão as experiências vividas pelos professores, alunos, direção e comunidade. Assim, se providencia as atividades para efetivar o segundo passo dentro da praticidade e metodologia acadêmica:
· Limpeza e pintura interna das salas ambientes;
· Confecção dos painéis respectivos na oficina de artes.
Com relação à elaboração dos painéis, os alunos realizaram pesquisa de acordo com a disciplina, selecionando gravuras, imagens e fotos. Dando seqüência o trabalho é levado para gráfica, onde serão impressos em papel A3. Depois da impressão o material é anexado nas telas, do qual uma parte será pintada com tinta a óleo.
O terceiro momento do projeto envolverá as teorias para desenvolvimento do documentário cinematográfico:
a) Contar a história do projeto do início ao fim por meio de imagens (recursos audiovisuais – um filme documentário);
a1) Documentário audiovisual (filme). Elaboração do roteiro: - contar a história do projeto com imagens e sons no seguinte processo:
· Tomada do primeiro encontro;
· Tomada das decisões de grupo;
· Tomada das ações realizado;
· Escolha da trilha sonora;
· Montagem da seqüência da imagem;
· Conclusão e término do vídeo.
a2) História em quadrinhos (passar o documentário do projeto na linguagem desenhos em quadrinhos):
· Recontar a história em termos de ação visual;
· A cada frase correspondida à quantidade de desenhos que se achar necessário;
· Os desenhos serão elaborados pelos estudantes na oficina de arte (pequenos retângulos traçados na margem direita de papel ofício sem pauta);
· Trabalhos de artes finais realizadas em programas de micro computadores. (PowerPoint - Excel)
b) Desenvolver paralelamente, na oficina de artes, a história documentada em filmes, passando para um processo de história em quadrinhos.
Essas atividades permitem estabelecer um vínculo entre informática e educação, priorizando no caso a arte. Compartilhando os conhecimentos num processo de assimilação da realidade sensorial, o processo pedagógico pretende canalizar as energias dos alunos em algo que os satisfaça, dado que podem aplicar seus conhecimentos, e simultaneamente proporcionar assimilação de novos conhecimentos.
Trata-se de recontar a história em termos de ação visual. A cada frase correspondida à quantidade de desenhos que se ache necessária. Os desenhos serão feitos em seqüência, pelos alunos em retângulos (história em quadrinhos). A escrita do roteiro reservar-se-á à esquerda do papel, espaço para os desenhos, no qual se anota apenas os seus números. Ao lado direito de cada número, será reescrita a parte falada.
A montagem, experimentação, planejamento, processo de produção e análise, foram pesquisado no módulo 3 do curso TV na Escola e os Desafios de Hoje – Curso de Extensão, ( Seed?MECC e UniRede – Brasília, 2002 – 2ª edição)
Desta forma, a interdisciplinaridade da arte se apresenta como elo constante nos seus segmentos (fotografia, desenhos, imagens, decoração ambiente)
Por meio de um jornal produzido pelos estudantes será possível acompanhar o desenvolvimento do projeto. Além desses meios de desenvolvimento cultural, trabalhamos uma tentativa de amenizar a exclusão digital, para isso usamos a internet. Os alunos criaram 3 sites e com eles foi possível levar o espaço virtual mais próximo da comunidade.
Sobre o Ciberespaço, o projeto parte dos dizeres de Pierre
Lévy:
Cada grande inovação em informática abriu a possibilidade de
novas relações entre homens e computadores: códigos de programação cada vez
mais intuitivos, comunicação em tempo real, redes, micro, novos princípios de
interfaces...É porque dizem respeito aos homens que estas viradas na história
dos artefatos informáticos nos importam. (LÉVY,1993)[6]
Por meio de 3 sites[7]
, interligados por meio de links, foi possível colocar o campo das artes ao
alcance dos alunos e comunidade. Conscientes da exclusão digital de periferia,
mas com esforço dos alunos foi possível levar a visita deste espaço virtual aos
seus familiares. A proposta é dar seguimento a esta tarefa e posteriormente
conseguir acesso via internet por meio do colégio com instalação ADLS – internet
com velocidade mais rápida e menor custo. O “Ciberespaço” permitiu divulgar as
obras e literatura dos artistas: Pablo Picasso; Georges Braque; Salvador Dali;
Fernandes Léges; Kasimir Malevich; Marc Chacall; Funil de Edward; Amedeo
Madigliani; Gustav Klint; Jcan Miro; Wassily Kandinsky; Paul Klee; Ernest
Maximo; Giorgio Chirico; e Rene Magrittle.
Nesta página, as literaturas originais são em inglês. Os
alunos as colocaram traduzidas por meio do tradutor Google.
Tais atividades demonstram que Derrich de Kerckhove está
correto ao afirmar que “ no ciberespaço o fosso entre o estímulo e a resposta
comunicacional está diminuindo dramaticamente, aumentando assim, o número de
transações.”
Procura-se despertar nos alunos o interesse pelos novos
meios de comunicação apesar da consciência de que o interesse pelo novo é nato
na juventude. Esse interesse pelo desconhecido, também ocorre nos idosos, mesmo
diante dos muitos bloqueios, pânico do novo, ou síndrome do computador.
Destaca-se sim, que falta a infra-estrutura para atender tanto jovens como
idosos.
A partir do incentivo à elaboração de sites, onde os
trabalhos tornam-se visíveis no universo virtual, o projeto espera dar
continuidade a projetos maiores, como, por exemplo, formar uma comissão de
alunos com a finalidade de reivindicar junto aos órgãos competentes apoio para
amenizar a exclusão digital, chegando a um atendimento coletivo. O projeto visa
sim, demonstrar que a concentração de esforços visualizando estratégias para
baratear custos, o esforço do corpo docente, discente, direção e comunidade,
pode alcançar grandes metas e vislumbrar melhorias para todos.
“Neotecnologias comunicacionais e as tecnologias de síntese
talvez sejam a nova morada do ser.” (COSTA, 1995, SUZETE VENTURELLI e MARIA DE
FÁTIMA BORGES BURGOS)[8]
Este pensamento deu vida a realização ao projeto na sua parte virtual.
Enfim, que o
projeto possa minimizar os efeitos da exclusão digital naquela comunidade, e
além de motivar a desenvolver futuros trabalhos, no intuito de em um futuro
próximo mudar este panorama.
Outras atividades:
· Peça Medeia (esta atividade exige orientação do professor de
filosofia);
· Palestra – A Nacionalização de Educação – a idéia é ter como
palestrante o Professor Cristovam Buarque, importante político conhecido da
comunidade;
· Palestra – Orientação sobre DST (Doença Sexualmente
Transmissível) – pretende-se que o palestrante seja da área de medicina.
Estas atividades realizadas permitem os alunos colocarem em
prática todos seus conhecimentos já adquiridos anteriormente, e terem
oportunidade de vivenciar um projeto do início ao fim sobre suas
responsabilidades. Não há dúvidas do crescimento organizacional proporcionado
entre eles, e da satisfação sentida ao verem seu projeto realizado.
Trabalha-se
simultaneamente teoria e prática. Para isso foi elaborado um planejamento no
quais os alunos trabalharão no turno inverso ao qual está matriculado (os que
estudam de manhã participarão de atividades práticas no turno vespertino).
Trata-se de um trabalho voluntário onde os alunos do terceiro ano cooperarão
com a direção da escola no sentido de participar das atividades administrativas
pedagógicas com os alunos das séries do ensino fundamental.
Utilizando os ensinamentos do curso “Arteduca”,
procurar-se-á também inserir a tecnologia educacional, um modo sistemático de
planejamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem, em termos de
objetivos específicos, baseados na pesquisa em aprendizagem e comunicação
humanas empregando uma combinação de meios a fim de obter uma educação mais
eficaz.
Por fim, o objetivo geral é identificar autonomia
intelectual dos adolescentes, na construção de esquemas de raciocínio
operacional, além de reconhecer diferentes posicionamentos teóricos sobre a
arte nos contextos educacionais e de lazer, fundamentado sua aplicabilidade.
Pois, a arte é uma intervenção pedagógica adequada que possibilita muitos
avanços na relação educador educando e na produção de diversos
conhecimentos dentro da escola, auxiliando o professor na criação de um novo
fazer pedagógico, por meio do qual possa identifica e valorizar as atividades
de seus alunos, propiciando uma educação diferenciada.
1.8.1. ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
Nas escolas de ensino fundamental aponta-se a falta de
professores substitutos quando da ausência dos titulares, da escassez de
servidores e auxiliar de direção, salas com excesso de alunos. Para amenizar
tais problemas vivenciados pelos alunos, propõem-se as seguintes atividades:
·
Os alunos de segundo grau do turno
matutino em turno alternado (turno vespertino) criaram salas de apoio para as
disciplinas (matemática, português, geografia, história, etc.);
·
Desenvolvimento de trabalho nas
oficinas de artes (para descontração dos alunos nos intervalos);
·
Criar um grupo que auxiliem nos
corredores, orientando e aconselhando os alunos que estavam fora de sala de
aula.
·
Desenvolvimento de filmagem
histórica do projeto;
·
Desenvolvimento de história em
quadrinhos do projeto;
·
Jornal dos Estudantes – reativar na oficina de artes.
1.9. CRONOGRAMA
1.9.1. CRONOGRAMA POR FASES DO PROJETO
Fases
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Jul.
2005
|
Ago.
2005
|
Set.
2005
|
Out.
2005
|
Nov.
2005
|
Dez.
2005
|
Jan.
2006
|
Fev.
2006 |
Elaboração Projeto Pesquisa |
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X |
X |
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Visita in
loco CEM 09 |
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X |
X |
X |
X |
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Visita in
loco CE 07 |
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X |
X |
X |
X |
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Formulação das Atividades a serem
aplicadas |
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X |
X |
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Aplicação de Atividades |
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X |
X |
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Pesquisa Bibliográfica |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Análise Material Bibliográfico |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Apresentação Projeto |
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|
X |
X |
Alterações Projeto |
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X |
X |
X |
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|
Execução 1ª fase da Projeto |
|
|
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X |
X |
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Definição Situação Problema |
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X |
X |
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Levantamentos Complementares |
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X |
X |
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Análise dos Dados |
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X |
X |
X |
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Elaboração da Justificativa |
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X |
X |
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Interpretação Final |
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X |
X |
Apresentação Final do Trabalho |
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X |
1.9.2. CRONOGRAMA
COM ESPECIFICAÇÕES DAS ATIVIDADES
Dias |
Mês |
|||||||||||
jan |
fev |
mar |
abr |
mai |
jun |
jul |
ago |
set |
out |
nov |
dez |
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01 |
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02 |
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03 |
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1.9.2.1. Atividades
Relacionadas ao Cronograma com
Especificações das Datas
05/9/2005: Conseguir ofício junto à direção autorizando angariar recursos para realização do projeto;
06/9/2005: Distribuição de responsabilidades por equipes (eleição de representantes por grupos de atividades) * nas duas escolas;
15/9/2005: Orientações técnicas sobre filmagens, desenhos, pinturas (orientação na segunda escola sobre procedimentos nas aulas de acompanhamento);
12/9/2005: Início das filmagens (reunião com alunos, orientação do monitores) *nas duas escolas;
19/9/2005: Início das coletas de recursos pelos alunos. (na escola CE 07 – orientação pedagógica, como proceder nos corredores, na cooperação disciplinar dos monitores cooperativos);
07/10/2005: Balanço e projeção da situação atual;
10/10/2005: Início das pinturas internas das salas;
17/10/2005: Término das pinturas internas das salas;
18/10/2055 a 31/10/2005: seqüências das atividades planejadas;
01/11/2005 a 30/11/2005: seqüência e desenvolvimento do projeto;
01/12/2005
a 17/12/2005: seqüência e desenvolvimento do projeto;
19/12/2005: entrega do projeto realizado.
PARTE II – APLICAÇÃO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR
Para efetivar os objetivos propostos, algumas ações foram criadas, tais como:
· A decoração das salas ambiente (estas salas são de disciplinas específicas, cada professor tem sua própria sala, os alunos é que trocam de salas no fim de cada aula). Cada sala terá uma decoração relativa à sua disciplina. A decoração da sala pode propiciar um ambiente motivador levando o conhecimento da arte na construção destes objetivos.
· Documentar pelo processo de filmagem, os acontecimentos (documentário histórico), das atividades, que são desenhos e pinturas dos motivos de cada disciplina, pinturas internas com orientações estéticas, aproveitando os conhecimentos já adquiridos da comunidade, alunos e professores. Em suma a proposta é enfatizar diretamente a aprendizagem dos alunos, promovendo um objetivo de organizar e/ou apoiarem a integração dos audiovisuais no ensino e na escola.
· Formação de salas de apoio (alunos do segundo grau do período matutino, estarão criando salas de apoio para as matérias de matemática, português, inglês), em turno inverso. Outros alunos monitorarão os corredores.
Por
meio do esforço para criação da oficina de arte, assim como as salas de
acompanhamento dos alunos que estão enfrentando dificuldades específicas, e o
acompanhamento nos corredores dos estabelecimentos de ensino, realizados por
alunos do segundo grau com relação ao ensino fundamental, procurar-se-á
demonstrar a necessidade da interação entre a comunidade, professores e alunos.
A principal meta é criar uma
mentalidade solidária visando um ambiente mais saudável e criativo nas unidades
de ensino.
A partir da credibilidade colocada pelos
alunos, foram delegadas responsabilidades, permitindo assim, que se
potencializassem os conhecimentos já adquiridos em suas jornadas, nos seus
dia-a-dias, e colocassem em prática neste projeto de integração social de
interdisciplinaridade, todas as suas bagagens de conhecimentos e vivências.
2.1. AVALIAÇÃO PROCESSUAL
O desenvolvimento deste trabalho requereu de cada um uma pesquisa aprofundada nos conhecimentos já adquiridos, e vocações mais imediatas. Cada um pôde de um modo espontâneo se ajustar em uma das tarefas do projeto. Uns com mais aptidão para o desenho, outros pela literatura, ainda outros pelo teatro, fotografia, organização sistemas e métodos. As lideranças foram surgindo por meio de eleições democráticas.
A aplicação do projeto propiciou trabalhar o cognoscível, encorajar os alunos a pensarem por si só, levá-los ao universo das representações abstratas, incentivar a pluralidade cultural e a integração entre as classes docentes, discentes, direção e comunidade.
Outro ponto notável de ser destacado neste projeto, parte de um olhar lançado sobre a educação como um processo global, ou seja, a inclusão do homem total. A questão moral, a questão da finalidade da vida humana, individual e coletiva; a questão da sociedade justa, por ser a educação eminentemente voltada para a coletividade e por ela incentivada; a questão do sentido do outro e do mundo, dos quais depende todo processo educativo.
O conhecimento empírico, formado nesta concepção do mundo que cerca o ser humano, os conhecimentos formados de acordo com os fatos observados, ou captados pelos sentidos, é o conhecimento que os alunos já tinham, o desafio maior foi colocar as teorias, os referenciais teóricos em evidência, ou seja, trabalhar paralelamente o mundo empírico e o conhecimento racional.
A educação é conhecida como um empreendimento moral. Os professores estão sempre chamando a atenção para o que deve ser feito e dito, e para o modo como os estudantes devem se comportar. Partindo dessa premissa procurou-se dar um novo olhar sobre a problemática apontada, além de promover o comportamento mais apreciado pela comunidade. Enfim, encorajar o desenvolvimento de certos traços de caráter dos alunos se formando em resposta às expectativas do grupo de colegas da mesma unidade de ensino.
Assim, o próprio trabalho levou a encorajar o aluno a pensar por si mesmo ao encetar um diálogo. Interrogar os estudantes sobre suas idéias, propor outras idéias que os levariam assim a escolher entre alternativas. A conclusão exposta pelos estudantes é de que as coisas não acontecem aos homens, mas são por eles escolhidas. Tais métodos de reflexões aplicados pelos professores, propiciaram que os estudantes tornam-se atores no drama da aprendizagem, não um mero espectador.
Ressalta-se aqui, que os alunos conseguiram apoio do programa “Picasso não Pichava”. Este programa consiste em oferecer aos jovens cursos de artes, de informática básica e serigrafia, permeado por orientação para a cidadania e acompanhamento psicológico, a fim de que eles possam desenvolver as suas habilidades artísticas e ao mesmo tempo estabelecer outros padrões de sociabilidade, de realização e valorização social.
2.2. AVALIAÇÃO DE RESULTADO
O objetivo da interação curricular foi alcançado, pois, professores das diversas disciplinas passaram os temas aos alunos para que fossem colocados na decoração das paredes internas de sua sala ambiente por meio dos banners trabalhados. A oficina de artes recebeu um tratamento artístico elaborado pela equipe “Picasso não Pichava”, decorando o ambiente a caráter. Foram criados sites que ajudaram a divulgar obras geniais de dezenas de pintores. As pesquisas foram realizadas, e assim pode-se concluir que a meta da interdisciplinaridade foi alcançada.
No campo das artes, além das pinturas dos banners, da decoração interna, do trabalho do ciberespaço na internet, foi também encenada uma peça de Shakespeare (Medeia). O cenário da peça Medeia foi construído pelos alunos, além da iluminação, desenvolveu-se a contra regras, maquiagem, etc.; enfim todo processo realizado no teatro convencional.
A comunidade esteve presente nas palestras realizadas e coordenadas pelos alunos. Em uma delas, a participação do Professor Cristovam Buarque, palestrante da palestra “A Nacionalização da Educação”; a segunda palestra promovida pelo projeto, abordou o tema DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis -, a palestrante foi uma médica, Dra. Carmem. Estes trabalhos vieram consolidar as expectativas quanto a interação comunidade-escola, escola-comunidade.
O projeto desenvolveu nos alunos o poder de persuasão em suas atividades, pois tiveram que conseguir patrocinadores para compra de materiais, teve que usar o poder de convencimento e interação social, trazendo como já foi dito palestrantes e grupos de artes.
Mais de uma dezena de pintores de renome foram apresentados por meio dos sites criados pelos estudantes, além do acervo literatura sobre os artistas foram disponíveis por meio do ciberespaço.
As dificuldades podemos dizer foram a de todos os planejamentos, como diz o velho pensamento “na prática a teoria é outra”. Dificuldade em participação dos professores no primeiro momento para que acontecesse a interdisciplinaridade, as dificuldades de angariar fundos para a realização do projeto (compra de materiais). Mas todas essas dificuldades podem ser amenizadas nos próximos eventos, uma vez que pretendemos dar continuidade e ampliação nas metas alcançadas, mas conscientes também que outros problemas surgirão e que também serão solucionados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho trouxe benefícios tanto ao corpo docente como ao discente, fortalecendo o elo entre professores, alunos e comunidade, permitiu que a arte começasse a fazer parte integrante na interdisciplinaridade. Criou também expectativas de continuísmo dos objetivos alcançados nas unidades de ensino trabalhadas.
Novas metas serão planejadas tendo como base os trabalhos já realizados, as experiências vividas será um alicerce para passos mais seguros nos novos empreendimentos pedagógicos. Esta expectativa de continuísmo, diz respeito à possibilidade de nos anos posteriores formarem uma comissão de alunos com proposta reivindicatória junto ao Estado, por meio de seus órgãos competentes de uma bolsa auxílio financeiro. Os alunos dos terceiros anos trabalham em turno inverso no projeto, suprindo as lacunas dos apoios, nos serviços administrativo-operacionais do colégio. Estas atividades na realidade são como trabalho de estagiários, merece serem reconhecidas.
Terminado o projeto e realizado suas aplicações, percebeu-se que as duas situações foram realizadas simultaneamente. As realizações nas escolas foram aplicadas no início do último bimestre, então foram realizadas a “toque de caixa”. Apesar dos obstáculos, muitos já previstos, a vontade de vencer, superou-os. Sendo assim, os resultados foram bons, os objetivos alcançados, podendo ser codificados da seguinte forma:
· Pintura das salas que foram na cor branca, dando muita luz ao ambiente principalmente notado no período noturno.
· Confecção dos banners, cada um com motivo da disciplina de cada sala ambiente: Durkheim para Sociologia, Kepler para física, painel de átomo para química, desenhos de Equipe “Picasso não Pichava” para artes, e assim por diante.
· As paredes internas da sala de artes foram todas trabalhadas pelo Grupo “Picasso não Pichava”, onde as técnicas e filosofia do programa foram passadas pelos alunos que consiste em oferecer aos jovens cursos de artes, de informática básica e serigrafia, permeados por orientação para a cidadania.
· A palestra do professor Cristovam Buarque que teve como tema “A Nacionalização da Educação” e as aulas educativas sobre DST orientada pela Dra.Carmem, trouxeram seguramente a comunidade até a escola e levaram a escola até a comunidade.
· A elaboração do filme documentário e as histórias em quadrinhos, assim como o ciberespaço elaborado pelos alunos por meio de sites que se comunicavam por meio de links, foi um “embrião” para o desenvolvimento do gosto pela arte, sendo que foi ligado a estes sites, um link que leva a obra e a filosofia de 13 pintores famosos na esfera mundial.
· O sites desenvolvidos pelos alunos propiciou divulgação da história em quadrinhos do projeto, do documentário cinematográfico, dos jornais elaborados pelos alunos, da palestra do Professor Cristovam Buarque, das orientações sobre DST. Propiciando assim uma diminuição da exclusão digital.
· Todo trabalho foi muito gratificante de ser desenvolvido, fica-se sem saber se quem aprende mais são os alunos ou os tutores e coordenadores. Sabe-se, no entanto, que barreiras, dificuldades foram vencidas devido ao trabalho em conjunto, que falhas foram aprendidas e corrigidas, e que os problemas desta forma, se tornaram minimizados, permitindo sim, sonhar mais alto, desejar melhorar o que foi realizado e realizar outros, na possibilidade de metas e alcances maiores.
PARTE III – PORTOFILIO
A - MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DO CURSO
Atividades: Reflexões a respeito do texto; verificação se pressupostos atendem às expectativas dos alunos em relação ao curso; redigir texto e publicar no fórum; ler textos publicados pelos colegas e dialogar sobre o assunto no fórum.
B -
MÓDULO 2 – ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Atividades 1: Estudo de texto; desenvolver análise comparativa de ensino à distância e educação a distância.
Atividades 2: Do fórum: Debate sobre assuntos estudados e auto-reflexão das próprias atividades; reformulação se necessário e publicação no fórum; versões finais das atividades.
Atividade 3: Exercício do uso do fórum; exploração dos recursos do fórum.
C - MÓDULO 3 – A METODOLOGIA COLABORATIVA
Atividades: Elaboração de texto comparativo sobre Metodologia e sobre Matriz Humanizante; publicação na biblioteca.
D - MÓDULO 4 – AS TÉCNICAS CONTEMPORÂNEAS NA
ESCOLA
Atividades 1: Levantamento da situação de uso das tecnologias contemporâneas nos contextos escolares.
Atividade 2: Análise comparativa da situação de uso das tecnologias nos contextos escolares.
Atividade 3: Leitura crítica de antecedentes de uma jornada; e participação no fórum de Versões Finais das Análises Comparativas.
Atividade 4: Levantamento de programas/projetos/iniciativas; e de problemas levantados na região de cada participante.
E - MÓDULO 5 – ARGONAUTAS DO CIBERESPAÇO
Atividade 1: Debate no fórum com autores dos Módulos do Bloco 1, professores e colegas de curso.
Atividade 2: Início processo confecção TCC, reflexão detalhada a respeito do assunto.
Atividade 3: Reflexão dos módulos estudados; tirar informações mais relevantes que possam ser úteis para o Projeto Interdisciplinar.
F - MÓDULO 6 – EPISTEMOLOGIA DA ARTE-EDUCAÇÃO NO
BRASIL
Atividade 1: Identificar a abordagem teórica que fundamenta sua a prática funcional do aluno – verificar motivos que levaram optar por elas – publicação no fórum.
Atividade 2: Expor opinião a respeito da importância da abordagem teórica da opção para educação na área de conhecimento do aluno e para educação geral,no contexto brasileiro.
Atividade 3: Com base nos conteúdos estudados realizar debate e elaborar texto,expondo as principais divergências entre as abordagens teóricas aplicadas por cada um dos integrantes da equipe.
G - MÓDULO 7 – A EDUCAÇÃO EM ARTE NO BRASIL,A EDUCAÇÃO
EM GERAL E O PROCESSO HISTÓRICO
Atividades: Escolha de um dos aspectos citados no texto sobre Bauhaus; fórum de debate.
H - MÓDULO 8 – CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE NACIONAL
Atividade: Escolher relator de grupo; reflexões a respeito do conteúdo; articulação do conteúdo na área de trabalho; publicação na Biblioteca da Sala de Práxis.
I - MÓDULO 9 – UM MOMENTO MARCANTE
Atividades: Selecionar uma escola ou instituição para desenvolver o trabalho relacionado com educação para aplicação do PI; detectar os problemas reais da escola; definição das hipóteses para a origem dos problemas; identificação dos conceitos encontrados nas hipóteses listadas pela equipe; apresentar definições operacionais que aplicarão a esses conceitos; redigir texto da justificativa da pesquisa apresentando problemas, as hipóteses de origem e solução dos problemas, além das definições operacionais que nortearão a proposta de pesquisa da equipe.
J - MÓDULO 10 – REFORMA CURRICULAR IMPLANTADA PELA LDB
Atividades: Reflexão sobre reforma curricular; avaliação fundamentada na vivência do trabalho; elaborar texto de 30 linhas contendo ponto de vista a respeito dos aspectos positivos e/ou negativos da lei 9.394/96; avançar trabalho PI; reflexão sobre elaboração PI.
K - MÓDULO 11 - A TECNOLOGIA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Atividades 1: Leitura do módulo e escolha de uma artista que realize seus trabalhos na rede mundial de computadores; descrever obra.
Atividade 2: Debate no fórum: escolher obra determinada pelos alunos do curso; elaborar texto sobre a obra escolhida; publicar no fórum do saguão.
L - MÓDULO: SALA DE PRÁXIS – SALA DE PRAXI 1
Atividades 1: Transcrição das atividades do Módulo 5 para o fórum do módulo de Partida PI.
Atividade 2: Reflexões sobre as propostas de Kipnis; verificar as idéias apresentadas nesses processos cíclicos se aplicam à vida profissional; comentar e exemplificar as situações do cotidiano de trabalho.
A - CONCLUSÃO DO PI – Atividades (conclusão em 10/11/2005)
B - CONCLUÃO DO TCC – Atividades (conclusão em 10/12/2005)
C - ATIVIDADES PRESENCIAIS (dias 30/1/2006 – 31/1/2006 – 01/2/2006 – 02/1/2006 – 03/1/2006)
ANDRADE, Mário de. Cartas a Anita Malfatti. São Paulo: Forense, 1989.
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AMARAL, Aracy Abreu. Artes plásticas na semana de 22: subsídios para uma história de renovação das artes no Brasil. 3.ed. Rio de Janeiro, 1930.
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BARBOSA, Ana Mãe. Adaptação teoria DBAE ao nosso contexto. 199l.
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BARBOSA, Ana Mãe. Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2005.
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CAMPELLO, Sheilla. Educação e Arte em uma Perspectiva Pós-Moderna. Módulo 9.
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CARNEIRO,V L. Q. Uma aventura pedagógica do desejo de fazer cineminha à produção de suas próprias mensagens. Dissertação de Mestrado em Tecnologias Educacional. Natal: Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1987.
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CARNEIRO,V.L.Q. Criança Produtora Audiovisual:expressando seu mundo e o da TV. Relatório do Projeto de Extensão. Brasília: Decanato de Extensão-Unb, 2000.
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CARREIRA, Eduardo. Os Escritos de Leonardo da Vinci: sobre a arte da pintura. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
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DABNER, David. Guia das Artes Gráficas: design e layout. Rio de Janeiro: Gustavo/Gili, 2003.
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EDWARDS, Betty. Drawing On The Right Side of the Brain. [trad. Roberto Raposo] São Paulo: Ediouro,1984.
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ESCARPIT, R. O Retorno da Imagem . In: ANNE MARIE ET AL. Thibaut-Laulan: Imagem e comunicação. [Trad. Maria Yolanda Rodrigues Cintra]. São Paulo: Melhoramentos, 1976.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987.
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GONÇALVES, Maria Cristina; ALVEES PINTO, Roberto Costacurta; e TEUBER, Silvia Pessoa. Aprendendo a Educação Física: Da pré-escola a 8ª série do 1º grau – Da técnica aplicada ao movimento livre. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1998.
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LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática. [trad.: Carlos Irineu da Costa]. Rio de Janeiro: 34, 1993.
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MAIA, Nelly Aleotti, e LYRA, Elldon Baptista. Tópicos Especiais em Filosofia da Educação. Apostila. Rio de Janeiro: UFRJ/CFCH, 1999.
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MARCOZZI, Alaíde Madeira. Ensinando à Criança. São Paulo: Ao Livro do técnico, 1976.
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MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. [trad. Paulo Neves] São Paulo:Brasiliense, 2003.
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Vigotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
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MATURANA, 2002. Apud: CAMPELLO, Sheilla. Educação e Arte em uma Perspectiva Pós-Moderna. Módulo 9.
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MAGALHÃES, Fábio. Cândido Portinari 1903-1962: Pinturas e Desenho. São Paulo: Pinakotheke, 2003.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Secretaria da Educação Média e Tecnologia. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
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RIBEIRO, Darcy. Universidade para quê? Brasília: Universidade de Brasília,1986.
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RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: evolução e sentido do Brasil. São Paulo: Companhia da Letras,1995.
VENTURELLI, Suzete. Projeto Silépticos Corpos. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/bienaldomercosul/ciberporto/obras/suzete.htm> Acesso em: 12/01/2006.
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VENTURELLI, Suzete. Projeto Integrado de Pesquisa Arte e Realidade Virtual: ambientes imersivos e colaborativos na relação biônica entre o homem e a máquina. Universidade de Brasília. Instituto de Artes. Departamento de Artes Visuais. Disponível em: < http://www.ida.unb.br/textos/sv-cnpq-2002.doc > Acesso em: 12/01/2006.
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VENTURELLI, Suzete; e
BURGOS, Maria de Fátima Borges. Arte
Computacional no Espaço Cibernético. Disponível em: <http://www.arte.unb.br/museu/ensaio.htm>
Acesso em: 12/01/2006.
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LOBÃO, Alexandre. Exposição de Moebius e Miyazaki em Paris é prorrogada. Notícias Quadrinhos. 2005. Disponível em:
<http://www.universohq.com/quadrinhos/2005/n11032005_04.cfm> Acesso em: 12/01/2006.
XAVIER, Ismail. Sétima Arte: um culto moderno: o idealismo estérico e o cinema. São Paulo: Perspectiva,1978.
[1] MATURANA, 2002, p. 29. Apud:
CAMPELLO, Sheilla. Educação e
Arte em uma Perspectiva Pós-Moderna. Módulo 9.
[2] SHEPARD, Roger N. Visual
Learning: Thinking,and
Communication.
[3] GONÇALVES, Maria Cristina; ALVES PINTO, Roberto Costacurta; e TEUBER, Silvia Pessoa. Aprendendo a Educação Física: Da pré-escola a 8ª série do 1º grau – Da técnica aplicada ao movimento livre. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1998. p. 21.
[4] CARNEIRO,V L. Q. Uma aventura pedagógica do desejo de fazer cineminha à produção de suas próprias mensagens. Dissertação de Mestrado em Tecnologias Educacional. Natal: Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1987. e CARNEIRO,V.L.Q. Criança Produtora Audiovisual:expressando seu mundo e o da TV. Relatório do Projeto de Extensão. Brasília: Decanato de Extensão -UnB, 2000.
[5] BARBOSA, Ana Mae. Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2005.
[6] LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática. [trad.: Carlos Irineu da Costa]. Rio de Janeiro: 34, 1993.
[7] O
endereço do sites realizado é: < www.pintandoo09.cjb.net > ;
< http://fotolog.terra.com.br/projeto_2005 >; e
< www.geocities.ylahoo.com.br/anjodo07 >.
[8] VENTURELLI, Suzete; e BURGOS, Maria de Fátima Borges. Arte Computacional no Espaço Cibernético. Disponível em: <http://www.arte.unb.br/museu/ensaio.htm> Acesso em: 12/01/2006.