|
||
Poesia em foco
|
|
Janela da Alma CELEUMA
Acendo um cigarro Passa de largo um distinto carro.
Isto ainda há-de matar-me Bom… eu tento conformar-me.
Não é que não preze a vida Até que a acho bem devida.
Esmurro silente o cinzeiro E vou num luxuoso cruzeiro.
Talvez vá para as Caraíbas Fazer surf nas avenidas.
Raios… outro cigarro! Não admira o súbito catarro.
E assim finda o sonho aduaneiro Pois que me falta o dinheiro.
Prometo… cigarro nunca mais! Mas porque digo eu… jamais?
Neste intervalo de um poema Levantei a maior celeuma.
E nem assim a gritar Deixei de fumar.
Jorge Humberto 24/10/07
|
|
||
Todos os Direitos Reservados - ©Copyright 2004 - Web Master e Design Paola Caumo |
||
|