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Depoimentos

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Veja o que pensam alguns geógrafos de outros Estados
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      "São vários os motivos que pedem a criação das Associações Profissionais por Estado, podendo ser destacado:
       - A necessidade de representação profissional junto ao CREA;
- Mesmo que a AGB, altere seu estatuto, passe a ter em seu quadro de filiados somente Geógrafos, assim mesmo as seções locais têm Base Territorial municipal;
       - Com a criação (se não me falha a memória) de 07 Associações Profissionais, poderá ser criada a Federação;
       - Através das Associações Profissionais será possível fazer o elo entre as atribuições profissionais legais e o mercado de trabalho;
       - Podem ser acrescentados outros motivos em função das dificuldades encontradas pelos profissionais, no que se refere a questão profissional, existente em cada Estado.
      É importante que se diga...A ralação entre a AGB - seção Fortaleza e a Associação profissional é perfeita, inclusive a nova diretoria de ambas tem representante comuns."

       Geógrafo Eccio Bezerra – APROGEO/CE
       Associação Profissional dos Bacharéis em Geografia do Estado do Ceará



       "Quando as primeiras Associações Profissionais (APGs) apareceram, seus associados eram majoritariamente Servidores Públicos, discutir Mercado de Trabalho era "palavrão" ou tabú, e a formação de Geógrafos era voltada a própria Academia ou para os raros concursos públicos (muitos entraram sem os ditos), para o nosso próprio umbigo.
Hoje, esta realidade está mudando, os concursos públicos estão aparecendo e as empresas privadas vão sendo constituídas e/ou absorvendo jovens empreendedores, que ousam competir (lutar) e vencer.
       Hoje, já não há condições de uma única agremiação abarcar as questões específicas dos Estudantes, específicas dos Professores e especificas dos Geógrafos, exceto se constituir uma Sociedade específicamente científico-cultural.
      Os Centros e Diretórios Acadêmicos têm problemas que não são os mesmos dos Professores e, que também não são os mesmos dos Geógrafos.
Os Estudantes devem lutar pela formação de qualidade, por Estágios Curriculares honestos, por Laboratórios modernamente equipados, por Bibliotecas especializadas e atualizadas, etc.
      Os Professores devem lutar pela dignificação dos seus salários (muitos vivem num corre-corre desenfreado para dar aulas em várias Escolas e garantir o mínimo para si e os filhos), pelos cursos de reciclagem e aperfeiçoamento profissional no Brasil e exterior, pela assinatura de periódicos nacionais e estrangeiros que possam atualizar seus conhecimentos, etc.
      Os Geógrafos devem lutar pela garantia e/ou reconquista dos seus campos de ação e atuação profissional, real e potencial, com freqüentes cursos de recolocação, reciclagem e aperfeiçoamento para atender a dinâmica do mercado, altamente exigente e competitivo.
Destarte, os Geógrafos têm questões diferenciadas que não podem ser tratadas com romantismo, nem postergadas, pois uma decisão tardia ou equivocada pode comprometer o futuro de uma empresa e de sua equipe técnica. As especificações de um empreendimento devem ser minimamente calculadas - custos, qualidade e prazos -, visando a apresentação de uma proposta bem "costurada" para a concorrência, que deve ser desenvolvida gerando retornos sociais e financeiros, além de ampliar o prestígio da empresa e de sua equipe.
      É no seio de uma Associação Profissional (APG) que as informações sobre licitações/concorrências, concursos, editais, etc., são acumuladas, enfim, que as estratégias de luta são iniciadas, desenvolvidas, visando conquistar vitórias para toda a categoria.
      A APG deve ser uma das principais referências para troca e realimentação de informações profissionais dos Geógrafos.
      Oxalá, a categoria dos Geógrafos seja sacudida pela realidade do mercado e, conseqüentemente, sejam criadas Associações Profissionais em cada Unidade da nossa Federação."

     
 Geógrafo Sérgio da Costa Velho
      Conselheiro do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro
      no CREA-RJ

      "O surgimento de associações profissionais de geógrafos é uma necessidade premente já há muitos anos, sobretudo em função da importância da inserção dos geógrafos no sistema CONFEA/CREAs – instância superior de regulamentação e de fiscalização de diversas profissões, inclusive dos geógrafos –, inserção que só é efetiva quando realizada através de organizações coletivas de profissionais.
       Porém, essa inserção no conselho profissional não é a única justificativa para o surgimento e a existência de associações de geógrafos. Estas poderiam, e deveriam, ter o papel de mobilizar e de organizar os geógrafos e as geógrafas em questões políticas (não partidárias) e sociais importantes para o país e a sociedade; deveriam ser uma voz crítica e ativa da Geografia. Além do mais, a criação de diversas entidades representativas dos geógrafos em todo o Brasil possuiria uma característica democrática essencial, no sentido de apresentar as mais distintas experiências profissionais e, conseqüentemente, de leituras da realidade."

       Geógrafo Iván G. Peyré Tartaruga
       Presidente da Associação dos Geógrafos Profissionais do Rio Grande do Sul (AGP/RS)
   
    Gestão 2002-2004