DATA DA OFICINA: 27/06/2007
NOME E CARGO DA EQUIPE EXECUTORA:
Renata Sayuri Kawashima – bióloga, Prefeitura de Mirassol.
Hermes Gelsi Júnior – assessor do meio ambiente, Prefeitura de Mirassol.
Renato Villanova Benages, ONG Associação de Populações Vulneráveis.
Antônio Carlos Aranega, técnico agropecuário, Prefeitura de Mirassol.
Sandro Rodrigues Dias, estagiário de biologia, Prefeitura de Mirassol.
João Guilherme Helena, escrituário, Prefeitura de Mirassol.
NOME DOS PARCEIROS E APOIADORES DA OFICINA MUNICIPAL:
APAE – concessão do local da oficina
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO- empréstimo do equipamento de Data show.
PERFIL E NÚMERO DE PARTICIPANTES:
Participaram da oficina municipal de meio ambiente trinta de duas pessoas, com relação ao número de ofícios e convites enviados (77), esse número é considerado razoável para um primeiro fórum de meio ambiente realizado na cidade.
Houve um número considerável de professores de escolas municipais e coordenadores pedagógicos. Também houve representatividade de alguns setores da Prefeitura de Mirassol, mas restrito número de representantes da sociedade civil.
INFRA-ESTRUTURA:
O ambiente foi adequado; haviam até cem cadeiras móveis, o suficiente para o número de convidados esperados. Houve apresentação de Data show, com tela grande para projeção usada na palestra e uso de microfone.
Uma grande parede na frente da sala do auditório serviu para demonstração da pauta de prioridades e do diagnóstico ambiental do município.
Haviam também dois banheiros para uso dos participantes, tanto masculino como feminino.
Uma cozinha onde eram preparados os lanches e o café (este preparado previamente na cozinha da Prefeitura).
O espaço também foi suficiente para a elaboração das dinâmicas.
O MATERIAL PARA ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DA OFICINA:
Utilizamos, principalmente, os dois primeiros volumes da coletânea de livros adquiridos no curso de capacitação de gestores ambientais. A apostila do Cepam também foi utilizada para guiar a elaboração da oficina. Também houve a necessidade de aprofundar o conhecimento do método “brainstorming” ou levantamento de diagnóstico e solução de problemas, semelhantemente como feito no curso de capacitação de gestores ambientais.
Também foi utilizado um guia de discussão da rede brasileira da agenda 21. Houve exposição e discussão das premissas da elaboração de uma agenda 21 local para o município, de acordo com os princípios de sustentabilidade.
RESULTADOS DOS TRABALHOS:
MOTIVAÇÃO DOS PARTICIPANTES:
Os participantes mantiveram-se atentos durante todas as fases da execução da oficina, tanto que quase não houve faltas após o intervalo do almoço. Quase todos participaram ativamente quando da discussão em grupos do levantamento das problemáticas do município e da discussão das soluções.
QUESTÕES MAIS ABORDADAS PELOS PARTICIPANTES:
Como mais apontada pelos participantes está o desmatamento das matas ciliares e sua conseqüente degradação ambiental: poluição dos rios, erosões, assoreamentos e poluição. Este é uma problemática bastante apontada pelos munícipes em geral. Logo em seguida está a falta de tratamento de esgotos e a questão do lixo na cidade.
PAUTA DE PRIORIDADES E RESULTADOS OBTIDOS PELO CONSENSO DO GRUPO:
Podemos constatar que a questão do esgoto é discutida em três tópicos, dos dez apontados pelos 5 grupos participantes. Vale ressaltar que cada grupo consiste de 5 a 6 pessoas. Dessa forma, o esgoto e o problema da falta do tratamento deste são apontados como prioridade.
Outras questões prioritárias são: o problema do lixo, da escassa coleta seletiva pelo município e do problema do destino e fim incorretos do entulho; problemas relacionados entre si.
Também é necessária a discussão do problema que as nascentes enfrentam como erosão e desmatamento e a poluição das águas continentais.
Podemos constatar que os principais tópicos abordados na oficina foram: esgoto sem tratamento, desmatamento e poluição dos rios e matas ciliares, a questão do lixo e o abandono do Parque da Grota, respectivamente.
UMA SÍNTESE DAS AVALIAÇÕES DOS PARTICIPANTES:
Em geral a oficina superou bastante as nossas expectativas. Os pontos positivos abordaram a abertura para os debates das questões ambientais imprescindível para o município na busca de soluções, assim como a iniciativa da equipe executora na retomada da gestão ambiental e na possibilidade da participação popular. As dinâmicas elaboradas pelo grupo trouxeram praticidade nas ações e aproximação desses na discussão das idéias e no respeito a todas as opiniões.
Os pontos negativos apontados foram consideradas como sugestões, como: a continuidade das propostas e necessidade de próximas reuniões e fóruns de discussão. Além de apontarem o não comparecimento mais significativo da população e de outros setores da Prefeitura, como o setor de planejamento urbano.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
Elaboramos três atividades em grupos:
Dinâmica da caneta e vários fios em que os participantes visam encaixar a caneta na garrafa.
Dinâmica da doação de um “clips” (de segurar folhas) para cada participante, após cada um pensava o que esse pequeno objeto serviria, além de segurar as folhas e descrevesse; situação engraçada, pois a criatividade “rola solta” nessas horas, mas após a reflexão dos participantes, demonstramos que os “clips” podem formar uma corrente se unirmos cada um deles e novamente ressaltamos a necessidade de se trabalhar em consenso na questão do meio ambiente.
Dinâmica do palito de churrasco, foi distribuído um palito para cada participante e pedimos que um deles quebrasse seu palito, isso foi feito com muita facilidade. Após essa demonstração, pedimos que os grupos unissem seus palitos e tentasse quebra-lo. Com isso, demonstramos que o trabalho em equipe tem mais força.
Mirassol, 04 de Julho de 2007
