Contagem de plaquetas
Valoresreferenciais:
150.000 a 450.000 / mm3 em adultos
e
150.000 a 550.000/ mm3 em crianças.
Material: plama em
EDTA + 2 esfregaços sanguíneos.
Método: Avaliação:
quantitativa: contagem ao microscópio
óptico ou microscopia eletrônica.
qualitativa: exame microscópico
da distensão do sangue.
Precauções:
jejum de 4 horas
Interpretação:
análise quantitativa:
diagnóstico de trombocitopenias (abaixo de 150.000/mm3) e trombocitoses
(acima de 450.000/ mm3)
até aproximadamente 70.000/mm3,
as trombocitopenias são assintomáticas.
análise qualitativa:
avaliação numérica (normal, aumentada, diminuída)
e alterações morfológicas (macroplaquetas, plaquetas
gigantes, dismorfismo); exemplos:
-
dismorfismo: síndrome
de Bernard Soulier, síndromes mieloproliferativas e mielodisplásicas.
-
plaquetas gigantes e dismórficas:
leucemia megacariocítica crônica (mais de 1 milhão/mm3).
trombocitopenias: hereditárias
(síndrome de Aldrich, de Bernard Soulier e tombrocitopenia et
absentii radii) e adquiridas (púrpura trombocitopênica
idiopática, secundária a drogas, algumas infecções
virais e bacterianas, após hipertransfusão, quimioterapia,
radioterapia, síndromes microangiopáticas, doenças
do tecido hematopoiético (leucemias e aplasias), gravidez (redução
de 10 a 30%), quando há esplenomegalia), AIDS, hepatite C.
trombocitose: síndromes
mieloproliferativas (leucemia mielóide crônica, trombocitemia
essencial, policitemia vera), artrite reumatóide, carcinomas, doença
de Hodgkin, outros linfomas, após cirurgias (esplenectomia especialmente),
anemia ferropriva na infância principalmente, doenças inflamatórias
crônicas, período pós hemorrágico imediato,
é comum a trombocitose como resposta aos estados inflamatórios
nos 2 primeiros anos de vida.
Indicações:
avaliação da hemostasia
avaliação e acompanhamento
de alterações quantitativas e morfológicas plaquetárias
em patologias congenitas ou adquiridas.
acompanhamento quimioterápico
e radioterápico.
acompanhamento de púrpuras.
31/02/2002
Arquivo
de Clínica Médica