<BGSOUND src="//www.oocities.org/br/artedeverarte/Habanera_1_Carmen.mid" LOOP=INFINITE>
C   a   r   m   i   r   a   n   d   a
Netos e bisnetos nascendo
E cada vez, aumentando mais
E sentada ela recorda da sua infância
com seus irmãos e com seus pais

Histórias da estação do trem
Nos domingos  da sua mocidade
Cantando no coro da igreja
Das filhas de Maria
Se  lembra com saudades

Houveram momentos de tristeza 
E também dias felizes
Suas rugas são as marcas, são as provas
São as cicatrizes

Décadas e décadas vividas
Por essa grande mulher
Ela é a pessoa mais forte da família
Haja o que Houver

                                          Carmiranda
                                     
Direitos autorais reservados
Encontrava passando roupa
Cantarolando alguma canção
Ou ouvindo no rádio
A novela redenção

Enquanto eu tirava o guarda-pó
Ela servia o café
E continuava na mesa, lá na ponta
Trabalhando em pé

Na preocupação com a hora do jantar
Recolhia lenha para o fogo começar

Recolhia a roupa do varal
Ao entardecer
E esperava contente seu marido
ao anoitecer

Hoje de cabelos brancos
Ela fica a observar
A grande família que os dois
vieram formar


          Décadas


             vividas


                em


             Pinhais
Home