C a r m i r a n d a |
Netos e bisnetos nascendo E cada vez, aumentando mais E sentada ela recorda da sua infância com seus irmãos e com seus pais Histórias da estação do trem Nos domingos da sua mocidade Cantando no coro da igreja Das filhas de Maria Se lembra com saudades Houveram momentos de tristeza E também dias felizes Suas rugas são as marcas, são as provas São as cicatrizes Décadas e décadas vividas Por essa grande mulher Ela é a pessoa mais forte da família Haja o que Houver Carmiranda |
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Encontrava passando roupa Cantarolando alguma canção Ou ouvindo no rádio A novela redenção Enquanto eu tirava o guarda-pó Ela servia o café E continuava na mesa, lá na ponta Trabalhando em pé Na preocupação com a hora do jantar Recolhia lenha para o fogo começar Recolhia a roupa do varal Ao entardecer E esperava contente seu marido ao anoitecer Hoje de cabelos brancos Ela fica a observar A grande família que os dois vieram formar |
Décadas vividas em Pinhais |
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