Como surgiu a Renovação Carismática Católica?

A Renovação Carismática Católica apareceu na Igreja Católica no momento em que se começava a procurar caminhos para por em prática a "Renovação da Igreja" desejada, ordenada e inaugurada pelo Concílio Vaticano II.
Em 25 de Janeiro de 1959, S.S. o Papa João XXIII anunciava seu propósito de convocar um Concílio Ecumênico; e convoca-o solenemente a 25 de dezembro de 1961, mediante a Constituição Apostólica "Humanae Salutis". Depois de quatro etapas conciliares, S.S. Papa Paulo VI encerrou o Concílio Ecumênico Vaticano II em uma cerimônia ao ar livre, na Praça de São Pedro, no dia 8 de dezembro de 1965. Não se Havia passado um ano sequer ao término do concílio, quando no verão-outono de 1966 começou a despontar o fenômeno religioso chamado agora "Renovação Carismática".
Nesta circunstância a Renovação aparece como um acontecimento pós-conciliar estreitamente vinculado ao próprio Concílio, em uma conjuntura histórica importante para a Igreja Católica.
A Renovação Carismática, é segundo a apreciação do Cardeal Suenens, como que uma Segunda graça de Deus para a Igreja e o mundo, depois dessa primeira que foi o Concílio Vaticano II. O Concílio foi uma graça pentecostal eclesial a nível de "bispos", a Renovação é uma graça pentecostal eclesial a nível da "grande comunidade cristã".

Foi realizado no período entre Janeiro/Fevereiro de 2000, uma pesquisa no Espaço Católico que tinha como objetivo saber o número de pessoas que aderem a RCC. Confira os resultados:

A maioria das pessoas (cerca de 67%) disseram que participam ativamente do Movimento. Já, cerca de 33% disseram que não participam de nenhum grupo pertencente a RCC.

Isso é para comprovar a todos a força da Renovação Carismática Católica, que procura ser um canal eficaz entre o Espírito Santo e o Povo de Deus.