Família Varajão de Carvalho
Ana
Cecília comemora 60 anos em Cruzeiro
Festa reuniu grande número de parentes e amigos de São Paulo e Rio de Janeiro
No Buffet Carinhoso em
Cruzeiro, Ana Cecília comemora seus 60 anos de vida.
Ei-la aí com o marido, filhas,
genros e netinho. Da esq. para a dir.: Émerson, com o filho Cacá no colo.
Liliane, Luiz Alberto, Sandra e seu noivo João Paulo. Cláudia e Ana Cecília.
Cruzeiro (SP) - 25/11/2007.
Mais uma vez tivemos a grande alegria de rever a
parentada de um jeito muito parecido com aquele dia das Bodas de Ouro de Bio e
Salô, em Goiânia.
Grande número de pessoas dessa ENORME Família
("Grande Família" já ficou para trás há muito tempo) dirigiram-se para o chamado
"Fundo do Vale", onde a Serra da Mantiqueira se apresenta da forma mais
majestosa e onde os campos parecem ser os mais verdejantes da região.
O bufê contratado caprichou.
Olhem só que bonita ficou a mesa do bolo.
Quando vai-se chegando de carro pela Dutra e
começa-se a rever aquela paisagem típica das fazendas de outrora, não tem como não
dar um profundo suspiro de saudade. A curva da estrada mostra o rio Paraíba
correndo; o perfume das árvores e o canto da passarada invade o interior do
automóvel... logo a seguir, na curva seguinte, vê-se um bambuzal e folhas de bananeiras. Por
trás desses arbustos entreve-se, passando rapidamente, aquelas
casinhas velhas de paredes brancas e janelas azuis típicas da nossa
deliciosa região. Vê-se também os velhos caminhos de terra e as porteiras
carcomidas que teimam em permanecer vivas nesses tempos por nós chamados de
modernos. Que continuem por aí nos campos as velhas porteiras da nossa terra!
Elas nos trazem saudades e nos amolecem o coração.
Quando se chega em Cruzeiro e
vê-se a Mantiqueira tão próxima e bonita, o coração da gente já começa a dar
automaticamente uns pulinhos de alegria: "Vamos rever a parentada!"
Obrigado Ana Cecília e Luiz
Alberto, por ter-nos proporcionado mais este super delicioso reencontro
familiar.
Cruzeiro está chegando! Vamos rever a parentada! E o
coração da gente dá uns pulinhos de alegria porque sabemos que, dentro de
instantes, o que se vai ver é aquela grande e alegre reunião que, ao que parece,
somente "esses danados dos Varajão" é que conseguem produzir.
E assim no Buffet Carinhoso vai
chegando gente que não acaba mais.
Buffet escolhido a dedo, o Carinhoso fica ali mesmo
na conhecida rua Jorge Tibiriçá, onde há muitos anos moram tias Lena e Faelinha.
A calorosa recepção dos Varajão.
Lelena recebe a prima Eliana enquanto Laís (filha dela), cumprimenta Ziza e
Leda. Dia 7 de dezembro Laís se formará Médica Veterinária, em Botucatu.
O povo vai chegando e começam os abraços apertados.
A alegria sincera no olhar de se rever. As prosas longas e apressadas
entremeadas de risos abertos a relembrar as peraltices de outrora. Prosas
apressadas porque sabe-se que o tempo será curto para que todas as histórias e
"causos" mais recentes sejam contados e postos em dia, como aquele da empregada Gê que o Bio
(Fábio Varajão) acabou de contar em nossa mesa:
"Gê era uma empregada da nossa fazenda, da mesma época da Bastiana. Acontecia a Revolução de 32 e as bombas começaram a despencar ali nas Palmeiras, que foi palco da luta entre paulistas, mineiros e cariocas.
Tivemos então que fugir e fomos para Taubaté, na casa do Carapina. Ficou lá
aquele monte de gente para dormir e, no dia seguinte, logo de manhãzinha,
a Gê se levantou para ir fazer o café da manhã no fogão à lenha, conforme já
estava habituada a fazer por questão de ofício. Gê não conhecia a cidade e
muito menos sabia que por ali já existia essa tal de coisa moderna chamada
"eletricidade".
Só queria acender o fogão à lenha da casa e, não
encontrando onde buscar fogo, pegou uma palha seca de milho e encostou-a na
lâmpada acesa do teto da cozinha, esperando que dali ela pudesse tirar um
foguinho prá mór de poder fazer seu cafezinho".
Os amigos do Rio de Janeiro
vieram de Van. Eis aqui a Vera recebendo especial atenção do Luiz Alberto,
marido da Ana.
Bom "causo"esse do Bio, que nos faz lembrar
mais duas histórias contadas no livro "A Vendinha" do Zé Galvão. Vale a pena
repetir, escrita aqui de acordo com a nossa lembrança:
O velho caboclo, já bêbado depois de tomar muitos
"mata-bichos" (pinga da boa) na venda, resolveu voltar para casa. Botou o saco
nas costas, puxou o toco do cigarro de palha da orelha e começou a procurar nos bolsos
uma caixa de fósforo, que ele nunca encontrava. Vendo seu apuro e atrapalhamento,
um outro caboclo que estava ao lado resolveu "ajudar" o bebum.
Acendeu uma lanterninha de bolso, dessas de pilha, e
estendeu a luzinha para o velho. Este, sumamente agradecido pela gentileza,
encostou o cigarro no vidrinho da lanterna passando a chupar com força o pitoco
pra que este pudesse acender. Chupa daqui, chupa de lá e o homem só notou a
gozação quando começou a ouvir as risadas dos outros caboclos. Um deles, com pena, acendeu
logo um fósforo e resolveu a questão do bondoso senhor que, depois de
soltar a primeira baforada no ar foi embora da venda, soltando com aquela voz
embrulhada meia-dúzia de
palavrões sob o olhar divertido da patota que ficara encostada na beira do
balcão.
Vista geral do Buffet
Carinhoso, situado na nossa velha conhecida Avenida Jorge Tibiriçá.
Ao fundo, do lado esquerdo, o
telão passava dezenas e dezenas de fotos antigas e de hoje. Um slide-show mostrando Ana Cecília
pequenina, com os pais, com a família, amigos, primos... e também as viagens
internacionais que ela e o marido vêm fazendo ao longo dos anos. Beleza!
E ainda tem uma outra que está também perpetuada lá no
livro "A Vendinha". É mais ou menos assim:
Uma das netas do Zé Galvão (não sei se seria a Luísa,
Teca ou Juana) vinda da cidade grande, chegou
na Sapucaia, na fazenda do "Vô Gão" (como José era chamado pelas netinhas).
Estranhando o fogão de lenha (que para ela era algo ainda desconhecido) a menina
ficou examinando atentamente aquele negócio que soltava fogo pela boca e
cozinhava a comida nas panelas. Procura
daqui, procura de lá, a menina finalmente fez a brilhante pergunta para acabar
logo com o torturante mistério: "Vô... ondé que ficam
os botões desse fogão, heim?"
Histórias que têm de ser registradas, contadas e
repassadas ao longo de gerações. Não são tais histórias, talvez, um dos nossos
maiores tesouros?
Pois uma vez mais elas foram contadas, recontadas,
aumentadas e
repassadas nos 60 Anos da Ana Cecília.
Muito obrigado Ana e Luiz Alberto, por terem nos
proporcionado este maravilhoso e alegre encontro com a Enorme Família outra vez.
Com vocês agora as principais fotos do fato, porque
uma imagem vale um milhão de palavras.
Aguardem ainda o Slide-show com mais de 100 fotos e
um vídeo da festa que irá para o You Tube.
Mostrar os detalhes é
necessário para que vocês (que não estiveram lá) possam entender o ambiente.
Eis aí como estava a decoração
do bufê que o pessoal encontrava quando ia chegando. Muito bonito, não é?
Queijos, frios e patês como
entrada. Hmmmm....
O telão exibindo um longo
slide-show com muitas
fotos antigas e modernas, fez sucesso pra caramba.
O povão assistia, aplaudia e se
animava com o grande show de lembranças. Valeu a pena ver os marmanjões de hoje
no tempo em que "arrastavam as fraldas cheias de cocô pelo chão". Família é isso
aí. Apenas nela se pode encontrar tal aconchego.
As irmãs Lucinha e Neizinha
pareciam até que eram gêmeas!
Flagrante da turma assistindo as
fotos passando no telão. Vamos nomear aqui as pessoas que conhecemos: Luiz
Alberto, à esquerda; Lucila (olhando para trás) e Virgínia. Caia e Carmem Sílvia
sentadas.
Nas paredes do Buffet, Ana Cecília expôs quadros de
sua autoria. Tinha pelo menos uns quinze decorando o ambiente. Grandes e
pequenos. Parentes de fora não sabiam que a Ana tinha tantos quadros assim. É
gostoso constatar que a família tem mesmo muitos pintores, artistas, poetas,
músicos, comunicadores, etc. Na foto abaixo você poderá ver melhor como estavam
dispostas as pinturas.
Mesa de Lucila, Livinha "Biba", Beth e Serginho.
Olhem aí à direita outra peça rara que nunca
aparece (pelo menos aqui para nós). É a Cláudia, filha da Cila, com o marido
Antonio Carlos. À esquerda temos uma amiga da Cila. Taí portanto, uma "foto carimbada" (igual aquelas figurinhas
de álbum: difíceis da gente conseguir).
O casal Ary José e Myrian. Arzé é irmão da
aniversariante.
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