COMO A POPULAÇÃO DE SALVADOR APRESENTA MAIORIA MASCULINA

 

Os interesses turísticos determinam que Salvador seja ainda conhecida como "paraíso sexual do Brasil". Mesmo com mais de 20 anos de turismo intensivo, que provocou a emigração (migração para fora) das mulheres e a maciça imigração (migração para dentro) dos homens, oficialmente se diz que a população de Salvador tem "mais mulheres do que homens".

A realidade mostra bem o contrário e a proporção de "oito mulheres para um homem" em Salvador hoje se tornou lendária. No cotidiano da capital baiana, é justamente a proporção de dois homens para uma mulher que se observa na prática.

Aqui enumeramos algumas observações acerca da hegemonia masculina na população da capital baiana, fruto de rigorosa observação no cotidiano, em várias partes da cidade. Tais observações derrubam o alegre mito que ainda deslumbra e ilude muita gente boa, que, para satisfazer seus impulsos sexuais, mantém a ilusão da "terra caliente" em que se imagina que "dá para plantar mulher assim como se planta capim".

A hegemonia masculina na população de Salvador se nota da seguinte forma:

1. A maioria esmagadora das mulheres bonitas em idade adulta é comprometida - Não adianta mostrar moças adolescentes sexualmente disponíveis como "atestado" da "hegemonia feminina" porque elas podem ser encontradas em qualquer lugar. Até em Roraima, um exemplo de hegemonia masculina na população, tem ninfetinhas para "dar e vender". Fica fácil botar uma mocinha de 19 anos deitada na praia, nas propagandas turísticas, inventando que há mulher para todo mundo na capital baiana. Mas a realidade nos mostra que, a partir de 25 anos, a coisa fica séria, com muitas mulheres comprometidas a pôr abaixo as fantasias de cada macho em terra soteropolitana. Além disso, se Salvador já tem menos mulheres do que homens, imagine então no que se diz às mulheres bonitas, que são praticamente escassas na capital baiana e quase todas são comprometidas.

2. Há restritos lugares para paqueras - Só ignorante, sobretudo alcoólatra, acredita que os bares são os lugares ideais para a realização amorosa. Os bares, quando muito, só servem para sexo, quem quer romantismo e amor sincero deve manter absoluta distância de qualquer bar ou boate para não sofrer decepção. Por outro lado, se lugares mais apropriados para paqueras, como bibliotecas, praças públicas, supermercados, pátios de universidades e escolas em geral, não apresentam uma situação favorável para flertes e azarações, significa que não tem mulher para todo mundo, uma vez que em Salvador tais lugares mostram um contingente enorme de moças comprometidas. Mas até mesmo nos bares e boates não é raro ver mulheres casadas se passando por "solitárias irremediáveis", seja para fazer um bico para ajudar no lar, seja para compensar algum conflito conjugal (elas no entanto não rompem muito facilmente com seus maridos).

3. Mulheres afirmam que "falta homem" mesmo com muito macho dando "cantada" - Essa é velha. Algumas mulheres, sobretudo as "patricinhas", inventam que "falta homem" em Salvador. Se algum atento, no entanto, observar cautelosamente tais moças, se vê que não falta quem faça um flerte ou uma "cantada". Em português claro, o que elas querem dizer é que faltam homens que pudessem agradá-las de alguma forma. Vale lembrar que a maioria dos homens de Salvador é feia e seu comportamento é geralmente grosseiro na hora de "azarar" uma "menina".

4. Homens inventam que "seus lares são no interior do Estado" - É comum haver gente nascida no interior da Bahia e morando em Salvador. Mas isso favorece um mecanismo de contagem da população soteropolitana. Muitos dos homens do interior, mesmo residindo na capital baiana, são creditados como "do interior", eliminando assim os dados sobre a verdadeira hegemonia masculina de Salvador. Alguns caras até dão conversa: "ah, minha mãe em Nazaré das Farinhas", "que saudade da tia em Itabuna", "minhas roupas estão na 'minha casa' em Barreiras", "ajudo muito meu pai em Conquista". Na verdade, eles moravam lá mas deixaram suas terras para fazer a vida profissional em Salvador, e daí morando de fato nesta capital.

5. Quando se vê forasteiras no Carnaval baiano e se pensa que elas são "da terrinha" - O Carnaval baiano é uma festa. Nos blocos, se fotografam grandes grupos de rapazes e moças, sobretudo estas, atraentes. Claro que não dá para garantir, só pelas fotos, que elas são ou não "soteropolitanas", mas estranhamente só se vê tais mulheres em Salvador durante o período carnavalesco. Na verdade, são paulistas, gaúchas, cariocas, mineiras e até estrangeiras etc., que vêm a Salvador curtir a folia, para depois irem embora, tais como cinderelas ao virar do dia.

6. Se vê homens em todo lugar que se preze - Nos ônibus, no comércio, nas ruas, nas calçadas, etc., se vê muito homem em Salvador. Mesmo nos finais-de-semana, onde teoricamente o pessoal que nasceu no interior volta para a terra natal. Somente igrejas e templos apresentam expressiva hegemonia feminina, além de poucos bairros de Salvador (Brotas, Pituba, Campo Grande, Graça e Av. Silveira Martins, no Cabula) apresentarem maior população feminina. Fora isso, é macho que não acaba mais, nos arredores da capital do acarajé.

 

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