www.bartimeu.cjb.net
Tem muita gente que têm notado o público evangélico, e não foi pelo Garotinho nas Eleições 2002 e nem pela revista Época nº 209 de 20 de maio de 2002 "O Lado Sombrio da Renascer", a qual deixa a denominação evangélica Igreja Apostólica Renascer em Cristo em uma situação complicada no meio evangélico e denigre o próprio evangelho, dando margens a comentários maldosos dos ímpios.
Porém, a imprensa também tem como alvo lucrativo o "rebanho" (como eles dizem) evangélico. Dentre muitas reportagens, separei duas. A própria revista Época, nº 223 de 26 de agosto de 2002, pág. 58 (toda), dá ênfase a pregadora/cantora evangélica assembleiana Ana Carolina. O destaque da reportagem é o fato da irmã ter apenas 08 (oito) anos de idade.
Na reportagem, não há comentários maldosos contra os evangélicos, o que mostra o compromisso da Época com a ética profissional (não estou afirmando ser contra a Renascer) e o interesse para com a verdade. A matéria afirma "ela já esteve três vezes no Raul Gil, da Rede Record, elevando a audiência em 04 pontos percentuais (04 milhões de telespectadores). Foi duas vezes ao Gugu Liberato, no SBT".
Um dos pontos que mais me chamou atenção foi a capacidade espirituosa da jovem, que ao falar de Dons Espirituais, disse ser "um dom de DEUS, eu não vou entrar em detalhes, porque os menos esclarecidos não entendem".
A revista Veja foi mais longe no nº 26, edição 1.758 de 03 de julho de 2002, onde reservou aos evangélicos da pág. 88 a 95. Destaca nomes conhecidos do público não-evangélico que professam essa fé, como Assíria Nascimento (esposa de Pelé), Rodolfo Arantes (ex vocal do Raimundos), Gisele Fraga (atriz Global), Íris Abravanel (esposa de Sílvio Santos), Íris Resende (Senador), Dedé Santana (humorista) e Bezerra da Silva (cantor e compositor). Cita concentrações evangélicas. Compara a cantora evangélica assembleiana Cassiane com o padre-cantor Marcelo Rossi junto a cantora secular Marisa Monte. Compara até a bancada evangélica no Congresso na proporção da bancada do PT. Enfim, entre outros, cita até o São Caetano e fatos sobre música, política, mídia e educação.
O mais interessante nesta matéria foi o estudo desenvolvido para fazê-la. Nota-se que houve empenho, pesquisa. Nas páginas 94 e 95 temos um quadro onde até se divide os "protestantes"evangélicos em tradicionais, pentecostais e neo-pentecostais. Parece algo simples, mas um repórter leigo, sem pesquisa, não se importaria com tais detalhes.
Oremos e nos informemos, para que o Evangelho seja sempre pregado.