Finalmente encontrou um sinal de água que brotava de uma rocha.Colocou o copo debaixo desse fio de água e esperou pacientemente que enchesse.Depois ia
beber a água recolhida,mas o falcão mexeu-se bruscamente,batendo as asas no copo e derramando toda a água.Novamente César encheu o recipiente e logo que
o viu cheio de água fresca,quis levá-lo á boca.Também desta vez o falcão procedeu do modo anterior,derramando a água.
Já aborrecido,o César encheu o copo pela terceira vez.Mas o falcão atirou-se por cima derramando a água.O César,muito irritado,agarrou o falcão pelo pescoço
e o matou.Estava para encher o copo pela quarta vez,quando um dos seus servos,a galope lhe gritou:-
Majestade,não beba dessa água! É uma nascente envenenada.O César atirou o copo para longe enquanto uma lágrima ofuscava seu olhar.E disse com amargura:
Quanto erros cometemos por causa da cólera ou da pressa! guiado pelo instinto,o meu amigo falcão salvou-me a vida por três vezes.E chorou arrependido pelo erro
cometido.