História - Soft Misto

     
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O Softbol Misto

Os torneios universitários de Softbol Misto surgiram em 1997 quando foi realizado o primeiro Universoft no Campo do Nikkey Santo Amaro. Esses campeonatos de Softbol são disputados por equipes formadas obrigatoriamente por pelo menos quatro meninas e com a adoção de regras próprias (principalmente quanto a segurança das moças).

Desde lá, essa modalidade se desenvolveu muito e se tornou o campeonato favorito de muitos universitários devido ao seu clima de integração e descontração de seus jogos, mas que não deixam de ser muitas vezes emocionantes.

Atualmente, existem vários campeonatos de Soft Misto promovidos por vários clubes, mas os dois principais torneios universitários são o tradicional Universoft (em sua sétima edição em 2003 e organizado pela CUBS) que é disputado no primeiro semestre por 24 equipes divididas em duas divisões, que depois são divididas em três Chaves (Ouro, Prata e Bronze) com quatro times cada; e o Soft Party (em sua quarta edição em 2003) no segundo semestre, onde os 24 times são divididos previamente em três Chaves (Ouro, Prata e Bronze) com oito times cada e disputado em sistema de eliminatória simples. 

As participações da FEA

A FEA-USP é uma das equipes mais tradicionais dos torneios de Soft Misto tendo participado de todos os principais torneios desde o primeiro Universoft, sempre marcando presença com muita animação e união, com uma ou duas equipes.

Em 97, as regras ainda eram diferentes das de hoje: eram apenas 3 meninas por equipe, home-run valia 2 bases e muitas outras regras de segurança ainda não existiam. A FEA era formada por muitos "bixos": comandada pelo Chicão que pitchou surpreendentemente bem, o time ainda tinha Hara (C), Vico(1B), Érica(2B), Thales que nunca tinha jogado isso na vida e foi muito bem na terceira base, Dinho(SS), Kelly(LF), Marcelo(CF) e Camila Boretti(RF).

Depois de ganhar do time 2 da Unicamp e perder da Poli, fomos para a Chave Prata e fizemos dois dos jogos mais emocionantes que já tivemos, em que viramos as partidas contra Unesp-Botucatu e Med-Ribeirão nos últimos minutos depois de momentos em que tudo parecia que já estava perdido, para garantir um trofeuzinho muito comemorado, o primeiro que o beisebol e o softbol traziam para a FEA desde o seu ressurgimento.

Em 98 ficamos em sexto lugar no Intersoft Misto e no II Universoft, quando pela primeira vez, entramos com dois times, mas não tivemos boa classificação. No ano seguinte como  o III Universoft foi disputado próximo ao InterUSP, os principais jogadores do time de beisebol estavam (ou deveriam estar) treinando e com o time muito desfalcado, ficamos em décimo oitavo na classificação geral.

Em 2000: oito jogos, oito vitórias

Com a campanha ruim em 99, jogamos o IV Universoft na Segunda Divisão e depois de vencermos os dois primeiros jogos, fizemos com a Mauá o que provavelmente foi um dos jogo mais emocionantes da FEA. Depois do empate no tempo normal, na primeira penalidade sofremos dois pontos e empatamos a seguir; na segunda penalidade sofremos um ponto e empatamos a seguir e finalmente na terceira penalidade seguramos e fizemos o ponto da vitória, para depois destruir a SanFran na final e garantir o título da Segunda Divisão.

No segundo semestre, um novo campeonato foi disputado: o I Soft Party, que tinha como novidade a balada do campeonato na noite de sábado. Ainda na Segunda Divisão, vencemos os dois jogos de sábado e no domingo vencemos a Pinheiros na prorrogação e depois de muita cerveja na hora do almoço ganhamos fácil da Mauá na final, terminando o ano com oito jogos e oito vitórias.

Em 2001 no V Universoft, depois de vencermos o primeiro jogo fizemos o famoso jogo do "apagão" contra o marrento time da Unoeste, quando o jogo foi declarado encerrado por falta de luz com a FEA um ponto atrás, com corredores na segunda e terceira bases e na vez do Tchans de bater, o que era praticamente certeza da virada.

Meses depois, fizemos uma viagem até Presidente Prudente onde nos divertimos muito e dormimos pouco.

O II Soft Party foi um dos pontos altos do Soft Misto feano, quando voltamos a entrar com dois times, um na Chave Ouro e o outro na Chave Bronze. Ambos chegaram a final e ficaram com o vice-campeonato, com destaque para a vitória contra o forte time de Maringá na semi-final da Chave Ouro. A novidade desse campeonato foram os prêmios para os melhores jogadores e os jogadores feanos ganharam vários prêmios, inclusive o de MVP para o Mosca.

O VI Universoft em 2002 também foi disputado próximo ao InterUSP e com o time desfalcado, apenas lutamos para permanecer na primeira divisão. No segundo semestre, no III Soft Party, o time 1 ficou com a terceira colocação geral depois de vencer a UNIP enquanto o time 2 conseguiu se manter na Chave Prata. Novamente, a FEA levou muitos prêmios individuais com o Tetsu sendo o MVP do campeonato e o Nagashima foi o melhor rebatedor da Chave Prata e conseguiu arrancar uma vez no Home Run Derby, duas coisas que merecem destaque pois ele nunca havia jogado antes de entrar na FEA.

Em 2003, a FEA levou dois times para o VII Universoft e o time 1 foi vice-campeão na Chave Prata da Primeira Divisão e o time 2 foi campeão da Chave Prata da Segunda Divisão.