http://geocities.yahoo.com.br/Bereanas
Declaramos solenemente que cremos e ensinaremos
que:
Artigo 1. A Bíblia (nos seus 66 livros) é plena,
exclusiva, verbal, inerrável e infalivelmente inspirada por Deus (Rm
15:4; 2Tm 3:16-17; 2Pd 1:21), sendo ela nossa única regra de fé e prática.
Art 2. A Bíblia, conforme prometido por
Deus, foi plena, exclusiva, verbal, inerrável e infalivelmente preservada
por Ele (Sl 12:6-7; 19:7-8; 119:89; 138:2b; Is 40:8 = 1Pd 1:25; Mt 4:4; 5:18;
24:35 = Lc 21:33; Lc 16:17). Sendo para nosso proveito, esta preservação
tem que ter sido aqui na terra. Sendo perfeita, esta preservação tem que
ter sido contínua, em uso, uso incessante, pelos
fiéis (perseguidos por Roma, através dos séculos). Este texto, pela
providência de Deus perfeitamente preservado e incessantemente em uso pelos
fiéis, é chamado de Texto Tradicional, compreendendo os 39 livros do Texto
Massorético do Velho Testamento (finalmente impresso por Ben Chayyim) e os
27 livros do Textus Receptus (ou Bizantino) do Novo Testamento
(finalmente impresso por Erasmus, Stephens, Beza, irmãos Elzevir, Scrivener. Serviu de base a todas as Bíblias
da Reforma: King James Version 1611, Almeida 1681 e 1753, etc.)
Art 3. Em português, temos nas mãos a pura Palavra de
Deus somente na tradução do TT feita competentemente pelo método de equivalência formal, literal,
palavra por palavra, fiel e competente. Entre as Bíblias atualmente sendo impressas, somente a “ACF - Almeida Corrigida e Revisada, FIEL ao Texto Original” (da SBTB - Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil) satisfaz tudo isto. A ARC (Almeida Revista e Corrigida) da American Bible Society, edição 1894 (para Portugal), era basicamente perfeita, mas hoje a ARC da IBB/JUERP (talvez tendo menos de 0,2% de desvios do TR/Almeida) é somente aceitável (na falta de uma versão 100% fiel). A ARC da Sociedade Bíblica do Brasil, a partir da sua edição 1995, talvez tem mais de inaceitáveis 1,5% de adulterações ao TR, e não é recomendada. Bastante piores são as Bíblias semi-TC (Almeida Edição Contemporânea, etc.), e inaceitáveis são as Bíblias total ou preponderantemente TC (Almeida Revista e Atualizada, Bíblia de Jerusalém e outras Bíblias católico-ecumênicas,
bíblia dos Testemunhas de Jeová, etc., todas elas com talvez 5 a 7% de adulterações ao TR). Abominamos as Bíblias ainda piores que estas, pois que, além de serem baseadas total ou preponderantemente no TC, a isso acrescentam o mal de serem traduzidas (muitas vezes traídas) pelo frouxo método de equivalência dinâmica (NVI, etc.) ou, piores ainda, por paráfrase (Viva, BLH, etc.).
Art 4. Cada verso da Bíblia deve ser interpretado
literal-gramaticalmente (e, também, levando em conta seu contexto).
Art 5. O plano de Deus, desde a eternidade
passada até a futura, tem 7 dispensações (da Edêmica até a do Reino dos Céus), é
importantíssimo que cada verso da Bíblia também deva ser interpretado sob esta
luz.
Art 6. Há um único Deus, o da Bíblia, único em
natureza e substância, vivo e verdadeiro, indivisível, em 3 pessoas distintas e
eternas -- o Pai, o Filho, e o Espírito Santo -- em quem cremos, constituindo a
Trindade (Mt 28:19; 2Co 13:14; 1Pd 1:2).
Art 7. O Deus triúno criou o universo visível e
invisível em 6 dias literais (além da teoria da evolução, recusamos a da
brecha), o homem foi criado à imagem e semelhança do Deus triúno, tem uma alma
imortal, e a queda de Adão nos arrastou junto, fazendo-nos mortais, separados de
Deus, miseráveis pecadores (Gn 1:1,26; Sl 33:6; Is 40:25-26; 45:18; Rm 3:23;
5:12).
Art 8. O Espírito Santo, em quem cremos, é uma
pessoa, uma das 3 pessoas da unidade de Deus. Ele chama, regenera,
habita-batiza-sela-preserva o crente, desde o instante da salvação, por toda a
eternidade, e controla-enche o salvo, à medida em que este busca e se
entrega a Deus, para frutificar e para a obra do Senhor (João 14:16-17,26; 1 Co
12:3; 6:19-20; Ef 1:13-14 // Rm 8:9; 1 Co 12:13; 2 Co 1:22).
Art 9. Jesus Cristo, em quem cremos, foi
miraculosamente gerado do Espírito Santo, nascido de Maria quando ela ainda
estava virgem,
e foi, é, e sempre será 100% verdadeiro Deus e 100% verdadeiro homem (Mt
1:18-25; Lc 1:26-35).
Art 10. Cristo deu Sua vida, deixando Seu sangue
ser derramado expiatória e vicariamente para salvação de todo o que nEle crê (Is
53:4-5; 1 Co 1:23-24; 15:3).
Art 11. Corporalmente: Cristo ressuscitou;
ascendeu ao céu; voltará, antes da Tribulação, para arrebatar todos os salvos; e
voltará, ao final da Tribulação, para estabelecer Seu Reino Milenar sobre esta
Terra (Mt 28:1-10; Lc 24:1-12; João 20:1-9; At 1:10-11; 1 Co 15:3-8; 1 Ts
4:16-17; Ap 20:1-6).
Art 12. Para salvar-se, o homem precisa nascer de
novo. Esse novo nascimento não depende de batismo ou quaisquer obras, mas da
graça de Deus, através da verdadeira fé com arrependimento, depositada única e
suficientemente no Jesus da Bíblia como o ungido de Deus, o Senhor, a quem o
homem recebeu tanto como pessoal Senhor quanto como pessoal Salvador que derramou seu
sangue para remir os pecados do homem no instante em que este creu
biblicamente (João 3:3,5,7; At 16:30-31; Ef 2:8-9; 1
João 1:7).
Art 13. O salvo é garantidamente preservado por
Deus. Uma vez (realmente) salvo, sempre salvo (João 5:24; 10:28,29; Rm
8:1,38-39; 2 Co 1:21-22; Ef 1:4-5; Fp 1:6; 2Tm 1:12; He 7:25; 1Pd 1:5 //
Sl 89:30-31).
Art 14. Todo salvo deve declarar sua fé em
Cristo, como Salvador e Senhor, pelo ato do batismo (submersão em água, uma só
vez, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo), simbolizando assim a morte,
sepultamento e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28:18-20; Rm 6:4;
Cl 2:12).
Art 15. Todo salvo deve separar-se das práticas
mundanas e pecaminosas, para uma vida de santificação e utilidade ao
Cristianismo (Rm 12:1-2; 1Ts 4:3-5; 1Pd 1:15-16). Em particular, abominamos e
ensinaremos os crentes a abominarem: Todas as modalidades de prostituição,
fornicação, adultério, e homossexualismo; Assistir/ ler/ ouvir: obscenos cinema/
tv/ teatro/ espetáculo/ livro/ revista/ disco/ fita/ etc.; Danças; Jogos de
azar; Qualquer uso de bebidas alcoólicas, fumo, e outras drogas; Ligação com
sociedades secretas; Vestes ou atitudes sensuais ou escandalosas, que estimulem
à luxúria (maiôs devem ser inteiros, compostos, não
colantes-brancos-transparentes-reveladores; roupas de banho masculinas devem ser
calções também compostos, não colantes-brancos-transparentes-reveladores;
vestidos e saias devem chegar aos joelhos; calças femininas não devem ser justas
e reveladoras, nem unissex/ masculinas; ambos os sexos não devem usar shorts e
colantes, mas podem usar bermudas folgadas indo até próximo dos joelhos;
vestidos, blusas e camisas não devem ser decotados, justos, transparentes,
reveladores).
Art 16. Todo salvo deve ter posição denunciadora
e COMBATIVA, separando-se totalmente daqueles que, mesmo crentes, praticam ou
não se separam daqueles que praticam mesmo os mais sutis e disfarçados erros
doutrinários (Am 3:3; Rm 16:17-19; 2Co 6:14-17; Gl 1:6-9; 2Ts 3:6,14; 1 Tm 6:5;
2 Tm 2:15-19; 3:1-5; 4:1-5; Tt 3:10; 2 Jo 7-11). Em particular, abominamos e
ensinaremos quantos pudermos a abominarem: os erros do modernismo teológico, do
ecumenismo, da nova-era, da renovação carismática-pentescotal (Jó 2:6-7; 1Co
14:21-22; 2 Co 12:7,12; 2 Tm 4:20), inclusive seu estilo de música erradamente
chamada evangélica, mas que não é realmente sagrada e espiritual, com os ritmos,
os estilos quer intimistas-emocionalistas ou agitados, as palmas, os balanços de
corpo, etc., tudo tendo os cheiros e agradando a carne e o mundo (1 Co 14:26; Ef
5:18-19; Cl 3:16-17 // Rm 8:5-8; Tg 4:4 // Rm 12:1-2; 8:5-8; 6:1-16; 13:14;
14:7,13,21; 1 Co 6:12; 8:9,12-13; 10:23,31-33; 14:20; Gl 6:7-9; Cl
3:1-2,5; 1Ts 5:22; Tg 4:4 ).
Art 17. Todos os crentes verdadeiros do N.T.
estarão na eternidade futura unidos em uma só igreja, “a igreja que é o corpo de Cristo” (1 Co 12:13;
Gl 3:26-28; Ef 2:13-14; Cl 3:11-14). Mas isto não implica nem em atual identificação
nem cooperação supra, nem inter, e nem adenominacionalista.
Art 18. Todo crente deve tornar-se membro e
servir a Deus atuantemente em uma igreja local, que é uma assembléia de pessoas
que creram, foram salvas, foram imersas, se reúnem regularmente para louvar e
adorar somente ao Deus Trino, sustentá-la liberalmente e por gratidão, orar,
celebrar a ceia do Senhor (memorial, “aberta”, com pão e suco de uva ambos não
fermentados), ter comunhão, submeter-se à disciplina e, enfaticamente, pregar e
estudar toda a Palavra de Deus, edificar os salvos, pregar o Evangelho e salvar
almas por todo o mundo (At 2:41-47; 20:17; Rm 6:4; 1Co 1:2; Cl 2:12; Hb10:25),
sendo governada pelo Espírito Santo através do voto da grande maioria dos seus
membros atuantes, adultos e não sob disciplina, reunidos em assembléia (At
6:5-6; 15:22).
Art 19. A igreja local é soberana, não
reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou
governamentais, aceitando unicamente a Cristo como o seu cabeça e o Espírito
Santo de Deus como o seu guia (Rm 8:14-15; Ef 1:22-23; 5:23).
Art 20. Igrejas e Estado são separados e
independentes (Mt 22:21). Cada crente deve honrar o Estado, suas leis e as
autoridades sobre ele, em tudo que não conflite com a Palavra de Deus (Rm
13:1-7; Fp 3:20-21; 1Pd 2:13-14).
Art 21. A igreja local tem apenas dois tipos de
oficiais: pastores e diáconos (At 20:1,28; 1 Co 4:1,2; 1Tm 3:1-10; He
13:7,17). A mulher pode nobremente ensinar / pregar a Bíblia a mulheres,
crianças e jovens (Tt 2:3-4), mas nunca, publicamente, a homens adultos, e não
pode ter ou exercer os ofícios de pastor nem diácono (At 6:3; 1Co 14:34-37; 1Tm
2:11-12; 3:2,12). Isto não pode ser “driblado” por subterfúgios.
Art 22. Os crentes, ao morrerem, vão
imediatamente para o Céu, para conscientemente gozarem bem-aventurada eternidade
com o Senhor (Lc 16:22,25). Os descrentes, ao morrerem, vão todos para o
Inferno, um lugar literal, de consciente, merecido, literal, inescapável,
suplício (igual para todos) (Lc 16:23-26). Dali só sairão ao final do Milênio,
formando a segunda ressurreição, para serem julgados no julgamento do
Grande Trono Branco (Ap 20:11-15), quando todos terão suas sentenças
condenatórias (diferenciadas, Lc 12:47-48; Rm 2:5-6) decretadas, sendo
então atirados ao Lago de Fogo, um lugar literal, para ali (juntamente com
Satanás e seus anjos, com a morte e o Inferno) sofrerem consciente,
merecido, literal, terrível, inescapável, eterno suplício (Mt 25:46; Mc
9:47-48; Ap 14:10-11).
Art 23. Todos os mortos ressuscitarão
corporalmente (Dn 12:2; João 5:28-29), em ocasiões diferentes. Os crentes
receberão um corpo glorificado e consciente, e gozarão bem-aventurada eternidade
com o Senhor (1Ts 4:13-17). Os descrentes, no Julgamento Final (no Grande
Trono Branco), serão todos condenados e lançados no Lago de Fogo, para sofrerem
merecido, literal, terrível, eterno suplício proporcional às suas más obras e
dureza de coração, em função da luz que tiveram (consciência, Palavra de Deus,
testemunhos, etc.) (Ap 20:11-15).
Art 24. Deus criou incontáveis anjos. Lúcifer, o
maior deles, caiu no pecado da soberba e rebeldia, transformou-se em Satanás,
levou 1/3 parte dos anjos, que caíram e transformaram-se em demônios, e fez Adão
e Eva caírem, e nós com eles. Os crentes devem se guardar contra as influências
e setas e armadilhas de Satanás, mas não podem ser possuídos por ele nem por seus
demônios. Estes e Satanás serão todos julgados e lançados no Lago de Fogo.
(Gn 28:12; 32:1; Ex 23:20; 32:34; Jó 1:6; Sl 2:1; 34:7; Is 14:9-15; Ez 28:12-17;
Mt 4:10; Lc 9:10; 10:17-18; 22:31; 1Co 10:21; Tg 2:19; Ap 20:10).
Art 25. Cremos que todos os artigos desta declaração
doutrinária são
irrevogáveis diante das Escrituras Sagradas (Gl 1:8-12; Ef 4:13-14; 1Tm
4:16).
Em 20 de junho de 2005.
Assinam:
Valdenira Nunes de M. Silva
Clélia Almeida
Mary Schultze
Noemi Campelo
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). Esta Bíblia e a ARC (excelente até a edição 1894, ainda aceitável nas edições da IBB/JUERP, desaconselhada na edição SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).