Capítulo 12

Taylor>> Você é diferente, Ange.. você é única. - Ela sorriu.

Ele se ajoelhou na cama, Ange tirava sua blusa, seguindo para os botões da calça. Ele podia mudar de temperamento a qualquer momento, mas ela nem ligava mais. Era tão perigoso, tão excitante.

Ange puxou Taylor pelo pescoço, que ficou deitado sobre ela, enquanto ela o beijava, ele descia sua calcinha. Ela estava receosa em pará-lo e lembrá-lo de pegar camisinha. Estava com medo de qualquer reação negativa da parte dele.

Taylor>> O que foi?

Ange>> O que foi o quê?

Taylor>> Está estranha.

Ange>> É que..

Taylor>> Algum problema?

Ange>> Ahan..

Taylor>> Tô fazendo errado?

Ange>> É.. dá pra considerar isso como erro. - Riu de leve. - Pega a camisinha na gaveta. - Apontando.

Taylor>> Ok. - Foi o que ele fez, voltou e entregou a camisinha a ela.

Ange>> Coloca. - Entregou de volta. Ele fez que não.

Ange também não tinha muita prática em colocá-la, mas tentou. Segurou seu pênis com força, que estava rígido, enquanto o ouvia ofegante. Eles voltaram a se beijar, ela levou seu pênis com a mão para dentro de sua vagina e os dois gemeram alto. Ange riu, colocando a mão em sua boca, ele a olhou sem muito entender.

Ange>> A minha mãe. - Ele riu de volta.

Ela segurou o bumbum de Taylor, trazendo-o fortemente para si e movimentando-o sobre ela. Taylor foi pegando o jeito, o ritmo, e logo não precisou que ela o fizesse. Ele mordiscava o rosto de Ange, não agüentando de tanto prazer, enquanto gemia, abafado, controlando-se.

Ange o abraçava, fazendo-o sentir-se confortável e aconchegado, enquanto ele acariciava todo o seu corpo, ainda dentro dela, ainda penetrando-a. Lambeu seus seios, seus mamilos, se deliciou em seu corpo.

Taylor foi sentindo um friozinho na barriga, que vinha da virilha. Era algo incrível, que ele nunca havia experimentado antes. Começava feito um fio, e ia explodindo dentro dele, que olhou Ange incrédulo. Ele foi gemendo mais alto, até que sentiu seu gozo sair por seu pênis e lambuzar toda a vagina de Ange. Taylor perdeu as forças e caiu sobre o corpo dela, completamente frágil.

Ela o abraçou com tanto carinho e amor, acariciando seus cabelos finos e loiros. Ele reuniu as últimas forças que tinha para olhar para ela, acariciar seu rosto e sorrir.

Taylor>> Eu te amo.

Ange>> Eu também. - Sorriu de volta.

Ele dormiu sobre ela, que ficou acariciando suas costas e seu rosto. Ange olhou para a porta, verificar se a mesma estava trancada. E estava. Não tinha risco algum de sua mãe entrar ali e encontrar Taylor nu sobre ela. Será que ela tinha ouvido alguma coisa?

No outro dia...

Estava tudo normal de manhã, eles foram tomar café, a mesa estava toda arrumada pela mãe de Ange.

Os dois comiam, intercalando olhares com leves sorrisos. Taylor estava vermelho, pois assim ficava com facilidade.

Ange>> Vamos no meu amigo hoje?

Taylor>> Pra resolver aqueles problemas?

Ange>> Sim.. acho que é a única coisa que falta. - Sorriu de leve. Taylor segurou as mãos de Ange, acariciando-as.

Taylor>> Tem certeza, você não acha que do jeito que tá, está bom?

Ange>> Tay.. é necessário ir.. não pra mudar nada do jeito que está agora e sim para que a gente saiba como controlar quando não estiver assim, desse jeito. Entendeu?

Taylor>> Sim, entendi. - Voltou a comer.

Eles se arrumaram e seguiram para o consultório do amigo de Ange, era um tio muito chegado a ela, especialista em psiquiatria penal.

Sr. Millus>> Olá, podem entrar. - Sempre sorridente, abrindo a porta de seu consultório.

Ange>> Oi, tio. Esse aqui é o Taylor que lhe falei. - Os dois apertaram as mãos.

Sr. Millus>> Os dois podem se sentar, por favor.. - Apontando duas cadeiras que ficavam em frente a sua mesa. - Então, Taylor.. acredito que Ange já tenha falado sobre mim.

Taylor>> Já falou sim.

Sr. Millus>> Eu sou psiquiatra, tio dela, somos muito amigos. Sei o quanto ela gosta de você. - Sorriu de leve. Taylor olhou para Ange e sorriu, ela fez o mesmo. - E trazê-lo aqui só mostra o quanto ela realmente se importa. - Ele concordou. - Nada que descobrirmos aqui será usado contra você, independente do que for. Estou aqui pra lhe propor tratamento, somente isso.

Taylor>> Ok.

Sr. Millus>> E, antes que esta palavra 'tratamento' te incomode, saiba que a própria Ange se tratou comigo.

Taylor>> Sério? - Olhando para Ange, que concordou.

Sr. Millus>> Todos nós temos muitos problemas, Taylor.. e geralmente é difícil lidar com eles. A maioria das pessoas precisa de um psicólogo e não sabe.

Taylor>> Mas o senhor não é psiquiatra?

Sr. Millus>> Os dois.. me formei em psicologia e psiquiatria.

Taylor>> Nossa, que legal.

Sr. Millus>> É sim. Já sabe a área que você quer seguir na medicina?

Taylor>> Cirurgia.

Sr. Millus>> Muito legal. E você, Ange.. ainda quer seguir seu tio?

Ange>> Com certeza!!

Sr. Millus>> Ok. A presença de Ange aqui te incomoda?

Taylor>> Não, até melhora.

Sr. Millus>> Que bom. Me conte, o que mais gosta de fazer?

Taylor>> Bom.. - Riu um pouco. - Nada.

Ange>> Ele coleciona borboletas!

Sr. Millus>> Ah é? - Sorrindo. - Quantas você tem?

Taylor>> Muitas.

Sr. Millus>> Tem motivo essa coleção?

Taylor>> Tudo tem motivo.

Sr. Millus>> Você pode me falar o motivo?

Taylor>> Não. Ainda não.

Sr. Millus>> Ok..

Sr. Millus anotava algumas coisas, enquanto perguntava e conversava com os dois. Era bem descontraído, parecia mais um papo qualquer do que uma consulta com um psiquiatra. Isso deixara Taylor bastante a vontade. Nada foi mencionado sobre qualquer coisa relacionada aos assassinatos ou a mãe de Taylor, ele gostaria de dar um passo de cada vez.

Depois da consulta, Ange e Taylor voltaram de mãos dadas para casa, em silêncio. Taylor não era de falar muito e já falara o suficiente no consultório.

Ange>> E aí, gostou?

Taylor>> Gostei. - Parou de andar. Ela foi puxada para trás, pois continuara andando e estava de mãos dadas com ele.

Ange>> Que foi?

Taylor>> Namora comigo. - Ela riu.

Ange>> Quer mesmo, Tay?

Taylor>> Sim. Quero muito. - Aproximou-se para beijá-la.

Ange>> Estou tão feliz por estar dando certo.

Taylor>> É, eu também. - Abraçou-a forte. - É torcer pra que continue assim. O que você despertou em mim é mais forte que muitas forças dentro de mim. - Ela sorriu.

Os dois entraram em casa, Taylor ficou no quarto de Ange vendo televisão enquanto ela estava na cozinha preparando algum lanche. Sua mãe chegou por trás dela e a chamou.

Ange>> Sim? - Sorrindo.

Sra. Millus>> Eu não quero mais esse tipo de coisa aqui em casa, Ange. - Ela gelou.

Ange>> Do que você está falando?

Sra. Millus>> Do que você acha?? Deu para ouvir perfeitamente o que aconteceu naquele quarto. - Ange ficou vermelha.

Ange>> Ai mãe, que vergonha.. não sei nem o que dizer. - Sua mãe estava séria. - Obrigada por não ter comentado nada na frente dele.. eu ia ficar tão sem jeito.

Sra. Millus>> Tá, tá.. mas, não quero mais isso aqui não.

Ange>> Mãe.. - Tentando ficar tranqüila. - Se não for aqui vai ser em outro lugar.. melhor aqui do que na rua. - Sua mãe a olhou, séria.

Sra. Millus>> Mas que desaforo é esse, Ange?

Ange>> Não é desaforo, mãe. Você gosta do Taylor, ele é um bom rapaz. Eu gosto dele também e tá na cara que ele gosta de mim. O que tem de errado? - Sra. Millus quase a comeu com os olhos.

Sra. Millus>> O que tem de errado é a falta de respeito, só isso. Se quer fazer, pelo menos seja discreta.

Ange>> Ok, você nunca mais vai ouvir nada... prometo! Desculpa mesmo! - Saiu correndo da cozinha com bandejas cheias de comida.

"Foi assim, como ver o mar
A primeira vez que os meus olhos se viram no seu olhar
Não tive a intenção de me apaixonar
Mera distração e já era momento de se gostar
Quando eu dei por mim nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei no azul do mar
Sabia que era amor e vinha prá ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz foi me confessar
Escravo do teu amor, livre para amar
Quando eu mergulhei fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul, de todo azul do mar
Foi assim, como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria prá beber todo azul do mar

Todo Azul do Mar, 14 Bis"