|Voltar|
Raúl Pompéia
Raul de Avila Pompéia
nasceu em Angra dos Reis (Estado do Rio) a 12 de abril de 1863 e morreu no
Rio de Janeiro a 25 de dezembro de 1895.
Bacharelado em Letras,
pelo Colégio D. Pedro II, em 1880, e formado em Direito, pela Faculdade
do Recife, em 1886, exerceu vários cargos públicos, entre eles o de
Diretor da Biblioteca Nacional.
Os seus artigos de crítica
literária e diversos contos, folhetins e crônicas, ficaram espalhados
pela imprensa da época.
Escritor pouco fecundo,
Raul Pompéia deixou escritos romances de boa qualidade, onde se nota a
influência da escola realista e a marca indelével de um profundo espírito
de observação, que fez dele um dos melhores escritores psicólogos da
literatura brasileira.
Dotado de rara habilidade
para o desenho, ilustrou alguns livros seus e de outros autores, tendo
feito também magistrais caricaturas de diversas personalidades da vida pública.
Por motivos ainda mal esclarecidos, suicidou-se com um tiro, aos trinta e
dois anos.
Em 1880, publicou o
primeiro livro, o ensaio literário Uma Tragédia no Amazonas e um ano
mais tarde lançou Canções Sem Metro, poesias. O romance O Ateneu,
publicado em 1888, popularizou o nome do autor, por ter sido considerado
um admirável estudo psicológico, onde ele demonstrou a sua excepcional
capacidade de análise do comportamento psíquico de seus semelhantes.
No mesmo ano de 1888,
publicou ainda, em folhetins na Gazeta da Tarde, o romance Alma Morta.
Raul Pompéia é o patrono da Cadeira N.4 33 da Academia Brasileira de
Letras.
Obras,
RAUL D'ÁVILA POMPÉIA. Angra dos Reis, RJ, 1863 - Rio
de Janeiro, RJ, 1895. Obras principais - poema em prosa:
Canções sem Metro, 1881 - romance: Uma Tragédia no
Amazonas, 1880; O Ateneu, 1888; Obras Completas: I.
Novelas, 1981; II. O Ateneu, 1981; III. Contos, 1981; IV.
Cancões sem Metro, 1982; V. Escritos Políticos, 1982
(org. Afrânio Coutinho); etc.
|Voltar|