Biografia

 

1924 ~ 2005

 

 

Heleninha Costa

Nascida Helena Costa, em 18 de janeiro de 1924, no Rio de Janeiro, mudou-se com a família, quando ainda menina, para a cidade de Santos, no litoral paulista.

Iniciou sua carreira artística aos 14 anos, na Rádio Clube de Santos. Mudou-se depois para a cidade de São Paulo, onde atuou nas rádios São Paulo, Record e Bandeirantes. Em 1940 gravou seu primeiro disco, na Columbia: Sortes de São João, marcha de Osvaldo Santiago e Alcir Pires Vermelho e no lado "b" o samba Apesar da Goteira do Quarto (Pedro Caetano e Alcir Pires Vermelho).

Na Columbia gravou para os carnavais de 1941 e 1942. Em 1943, já de volta ao Rio de Janeiro, gravou Exaltação à Bahia Exaltação à Bahia (Chianca de Garcia e Vicente Paiva) Heleninha Costa 1943, samba de Chianca de Garcia e Vicente Paiva, o maior sucesso de sua longa carreira. Naquele mesmo ano, o grupo Byington & Cia., que representava a Columbia no Brasil, rompeu com a gravadora americana e criou a Continental, que se tornou proprietária de todo o acervo de música brasileira da Columbia. O disco contendo Ninguém Sabe O Que Quer (lado A) / Exaltação à Bahia (lado B) foi relançado em dezembro de 1943, pelo selo Continental.

No Rio passou a integrar o elenco da Rádio Clube do Brasil, atuando ainda nos Cassinos Quitandinha e da Urca. No Cassino da Urca foi cantora solista de sua orquestra, o samba Exaltação à Bahia havendo sido extraído de um dos ricos musicais lá apresentados. No Cassino, contava Heleninha haver conhecido Carmen Miranda, que lhe elogiou muito a voz e deu-lhe um conselho que ela jamais esqueceu: ser sempre muito criteriosa na escolha de seu repertório. Além das atividades artísticas, Heleninha também se formou em Contabilidade.

Em 1945 aceitou o convite de César Ladeira para cantar na Rádio Mayrink Veiga. Foi também César Ladeira quem a levou, em 1947, para a Rádio Nacional, o ponto alto da carreira de um artista à época. Na Rádio Nacional ela atuou em Música do Coração e logo em todos os programas importantes da emissora. Chegou ao muito merecido estrelato, com 23 anos de idade e 9 anos de carreira artística.

Heleninha obteve grandes sucessos em disco. Vale lembrar o bolero Afinal, de Luís Bittencourt e Ismael Neto, gravado em 1951, em selo Sinter, e que permaneceu durante várias semanas em 1º lugar na Parada das Maiorais Valda, seqüência do Programa César de Alencar, que ia ao ar nas tardes de sábado. A Parada, patrocinada pelas ainda hoje existentes Pastilhas Valda, era talvez o único indicador do sucesso de discos em vendagem e freqüência de reprodução das músicas nas  rádios.

O repertório de Heleninha Costa era extremamente eclético. Seu extraordinário alcance vocal possibilitava-lhe cantar sambas, maxixes, baiões, toadas, marchinhas carnavalescas, boleros, tangos... Ginga, Remexe, Remexe, Não Interessa Não, Me Dá, Me Dá, Amor Brejeiro, Juca, são algumas criações suas que enriqueceram o cancioneiro popular, e nas quais Heleninha deu vazão a sua brejeirice e carisma, marcas legítimas de sua personalidade. Baião Serenata, de Klécius Caldas  e Armando Cavalcânti, foi um baião diferente, de ritmo suave e letra romântica, enriquecido por sua voz personalíssima, e que se nivelou a outras duas criações que se lhe aproximavam em gênero, ambas dotadas de grande lirismo e cantadas com calor e emoção: Santa Maria, do cancioneiro popular e para ela adaptado por Átila Bezerra, e a toada A Todos Consola, de Luiz Vieira.

Músicas carnavalescas inesquecíveis como o belo Barracão, samba de Luiz Antônio e Oldemar Teixeira, ainda hoje um clássico da música brasileira, com regravações que nunca chegaram perto, em qualidade vocal, de sua interpretação original. Ainda de carnaval, vale ressaltar Rádio Patrulha, Madeira de Lei, e a belíssima marcha-rancho de Antônio Maria e Fernando Lobo, A Noite É Grande.

Dos lançamentos de meio de ano, não há como esquecer Desde Ontem (Fernando Lobo), Siga (Fernando Lobo e Hélio Guimarães), Saudade (Fernando Lobo e Dorival Caymmi), Desespero (Eduardo Patané e Floriano Faissal), O Rio Amanhecendo (Ismael Neto e Antônio Maria),  Felicidade (Luiz Antônio e Jota Jr.), Única Saída (Luiz e René Bittencourt), Poema Azul (Sérgio Ricardo)... São tantos os momentos musicais perfeitos que nos deu Heleninha Costa, que sempre faltaria espaço para nomeá-los a todos. Mas, faz-se mister mencionar três outras músicas: os majestosos sambas É Luxo Só (Ary Barroso e Luiz Peixoto) e Sinfonia do Samba (Vicente Paiva, Luiz Iglesias, Valter Pinto), e o delicioso samba, mais próximo à bossa nova, Não Tive Tempo (Haroldo Barbosa e Nanai).

Várias músicas por ela gravadas ficaram entre as 100 mais tocadas do ano de seu lançamento, a partir de Exaltação à Bahia, a 3ª mais tocada em 1943.

Em 1952, Luiz Antônio ofereceu-lhe a marcha Sassaricando, que ela recusou por achá-la ofensiva aos tradicionais velhinhos galanteadores da porta da Confeitaria Colombo, no Centro do Rio. Gravou-a, então, a mini-vedette de revistas musicais Virgínia Lane, que se tornou conhecida do público em virtude do estrondoso sucesso alcançado pela música. Mas Acho-te uma graça, última composição de Benedito Lacerda, em parceria com Haroldo Lobo e Carvalhinho, gravada por Heleninha Costa e César de Alencar, foi a melhor marcha no Concurso patrocinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, DF, naquele ano.

No ano seguinte (1953), o mesmo Luiz Antônio compôs para ela o seu samba maior, Barracão, que foi o vencedor do acima mencionado concurso patrocinado pela Prefeitura carioca. A interpretação dada por Heleninha tirou-lhe a marca de carnaval e tornou-o um grande clássico da música popular brasileira.

Heleninha esteve presente no primeiro LP brasileiro, lançado pela Sinter em 1951, com repertório para o carnaval, juntamente com Marion, Neusa Maria, Oscarito, Geraldo Pereira, Os Cariocas, César de Alencar e as Irmãs Meireles. Do segundo LP lançado, Heleninha participou com o seu bonito Afinal.

Heleninha Costa casou-se com Ismael (de Araújo Silva) Neto, em 1953. Ismael foi um dos mais inspirados compositores brasileiros (são de sua autoria Valsa de uma Cidade, um verdadeiro hino de amor à cidade do Rio de Janeiro, e Canção da Volta, dentre muitas outras). Em 1942, com seu irmão Severino, fundara o conjunto Os Cariocas, ainda em atividade. Heleninha Costa gravou várias composições suas, destacando-se Afinal, O Rio Amanhecendo, Voltarás, Está Fazendo Um Ano, Aconteceu... Faleceu Ismael, prematuramente, aos 30 anos de idade, em 31 de janeiro de 1956.

Heleninha voltou a casar-se, em 1962, com Paulo Grazioli, nome ligado ao rádio e à televisão. Moravam  no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e adoravam viajar, pelo Brasil e pelo exterior. Em 1973, haviam voltado os dois de uma viagem à Europa, quando morreram, em curtos intervalos, a mãe e o pai de Heleninha. Para agravar seu difícil momento, seu único irmão foi assassinado. Abalada por tão trágicos eventos, anunciou, para espanto geral, durante uma apresentação no Programa Flávio Cavalcânti, na TV Tupi do Rio de Janeiro, ainda em 1973, sua decisão, irrevogável, de abandonar a carreira artística. No dia seguinte ao anúncio, ela desfez-se de todos os seus discos, guarda-roupa de espetáculos, e tudo mais que se relacionava à carreira encerrada.

Retornou ao microfone por uma noite, em 1975, para ser homenageada em um programa da Rádio Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, quando conversou, descontraidamente, sobre sua "antiga profissão de cantora". Ela narrou vários episódios pitorescos dos seus anos no rádio. Um deles foi o vexame que passou quando esqueceu parte da letra da música que ia cantar, já diante do microfone. Desde aquele momento, para sentir-se segura ao cantar, mantinha as letras diante de si, embora nunca haja necessitado consultá-las.  Contou como conhecera Paulo Grazioli, seu segundo marido, na Rádio Nacional.  A naturalidade de Heleninha Costa era um dos muitos aspectos positivos de sua marcante personalidade. Além da conversa informal, enriqueceu a noite com algumas  músicas que haviam sido parte integrante de seu repertório, em excursões. Acompanhada pelo violão de Luiz Bandeira cantou Exaltação à Bahia, Recordações de um Romance, Saudade... Afeita a duetos, cantou com Luiz Bandeira o samba Madeira de Lei, que ele para ela compusera, em 1957. Momento único foi o inusitado dueto com Tito Madi, em disco, na canção Chove Lá Fora, que ela admitiu ser uma das músicas que gostaria de ter gravado. A outra fora Valsa de uma Cidade, de autoria do primeiro marido Ismael Neto. Quando lhe mostrou ele a canção já a havia prometido ao cantor Lúcio Alves. Embora haja gravado duas versões, Heleninha sempre era a criadora das músicas que gravava. Duas exceções foram Siga e Saudade, que gravou em 1957, para o LP Música e Poesia de Fernando Lobo.

Esta noite informal no estúdio da Rádio Jornal do Brasil, acredito ter sido a última apresentação pública da inimitável cantora. Deu seu consentimento para que a Collector's editasse o disco da série Ídolos do Rádio que lhe homenageava, mas sequer teve a curiosidade de ouvi-lo.

Não havia nenhuma amargura na atitude de Heleninha, que era uma pessoa feliz, super afável, carinhosa, elegante no vestir e no trato, amiga dos amigos. Sua voz falada era exatamente a voz da cantora. Telefonar para sua residência e escutar a mensagem no atendimento automático era algo delicioso. Paulo Grazioli certamente preferiu que a esposa gravasse a  mensagem, pois era ele mesmo o maior fã de sua voz. Vale frisar que Heleninha conservou o mesmo bonito timbre de voz, com os "erres" fortes e a dicção perfeita, até a última vez que lhe ouvi a voz. Sua voz falada refletia fielmente a mesma voz que gravara Sortes de São João em 1940...

Muito comunicativa, ela adorava conversar, discorrendo sobre suas viagens, momentos perdidos no passado, pessoas que conhecera ao longo de sua vida. Mas as conversas não incluíam, por exemplo, alusões aos sucessos obtidos, ou qualquer outro detalhe que aludisse aos seus 25 anos como cantora profissional. Foram muitos os convites para que se apresentasse em espetáculos públicos, sobretudo beneficentes, mas nem este argumento último era capaz de demovê-la de sua decisão. Para ela a carreira encerra-se e ponto final.

Vale a pena transcrever o que sobre ela escreveu Ricardo Cravo Albim, em março de 1989, apresentando o LP lançado pela Collector's, Ídolos do Rádio (vol. XVI) - Heleninha Costa:

"O aparecimento de Heleninha Costa forçou um nivelamento por cima das cantoras brasileiras do rádio e do disco em meados da década de 40. É claro que sua compostura vocal, a elasticidade de seu canto e as ilimitadas possibilidades de interpretação de qualquer gênero musical - brasileiro ou não - faziam de Heleninha Costa um exemplo, um paradigma. E uma esperança de qualidade. Doce-de-coco dos arranjadores da Rádio Nacional, era a cantora preferida dos músicos e dos maestros. Programa de qualidade da Nacional sem Heleninha, nem pensar. Requisitada por todos, ela só impunha sua arte e sua voz." 

A herança musical de Heleninha Costa soma 62 discos em 78 rpm, e os seguintes discos em vinil:

1) Música e Poesia de Fernando Lobo (Intérpretes: Heleninha Costa, Elizeth Cardoso e Carminha Mascarenhas). São 8 músicas, três delas cantadas por Heleninha e já antes mencionadas: Desde Ontem, Siga e Saudade. Gravação Copacabana (CLP 2040), 1957;

2) Heleninha Costa - Gravação Copacabana, 1958;

3) Canta Heleninha Costa - Gravação Todamérica (LPTA-331), 1960;

4) Ídolos do Rádio, volume XVI - Heleninha Costa (Collector's, 1989)

    Coletânea de acetatos gravados em diferentes programas ao vivo na Rádio Nacional, entre 1948 e 1961.

    Vale salientar a deslumbrante interpretação dada por Heleninha Costa ao clássico de Ary Barroso, Terra Seca. Ovacionada ao final, conforme narra Paulo Roberto, foi abraçada por um Ary Barroso comovido com sua interpretação. O fonograma foi extraído do programa de estréia de Ary Barroso na Rádio Nacional (Aqui está o Ary), em 27 de julho de 1956.  

Helena Costa Grazioli faleceu de insuficiência respiratória na noite do dia 11 de abril de 2005, uma segunda-feira, no Hospital Gaffrée e Guinle, Rio de Janeiro. Ela estava ali internada desde o dia 8 de abril.   

Seu sepultamento aconteceu no dia 9, às 15 horas, no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. 

Jorge Borges

15 de outubro de 2005

 

Discografia em 78 rpm e vinil

 

COLUMBIA (1940 - 1943)

55.223A  Sortes de São João (Osvaldo Santiago/Alcir Pires Vermelho) - 06/1940

55.223B  Apesar da goteira do quarto (Pedro Caetano/Alcir Pires Vermelho) - 06/1940 

55.265A  Tocaram a campainha (Pedro Caetano/Alcir Pires Vermelho) - 02/1941

55.265B  Está com sono vai dormir (Pedro Caetano/Alcir Pires Vermelho) - 02/1941 

55.321A  Rebola bola (João Bastos Filho/J. Morais/Francisco Santos) - 01/1942

55.321B  Coração ferido (Constantino Silva/Nelson Trigueiro) - 01/1942 

55.463A  Ninguém sabe o que quer (Sá Róris/Vicente Paiva) - 09/1943

55.463B  Exaltação à Bahia (Chianca de Garcia/Vicente Paiva) - 09/1943

 

CONTINENTAL (1943 - 1949) 

15.055A  Ninguém sabe o que quer (Sá Róris/Vicente Paiva) - 09/1943

15.055B  Exaltação à Bahia (Chianca de Garcia/Vicente Paiva) - 09/1943

15.106A  Balança o bebê (A.F.Silva/M.Goulart/Valdemar Fernandes) - 12/1943

15.106B  O galo do vizinho (Alvaiade/J. Assunção) - 12/1943 

15.186B  O samba que eu fiz (Oscar Belandi/Dilo Guardia) - 08/1944 (com os Titulares do Ritmo)

15.201A  Seja breve (Nelson Trigueiro/Jaime de Souza/Basileu Lourenço) - 08/1944

15.201B  É, seu Orlando! (Antônio Barreto/Nelson Teixeira) - 08/1944

15.220A  Você é tudo que eu sonhei (Laurindo de Almeida/Del Loro) - 01/1945

15.220B  Amor (Laurindo de Almeida/Valdemar de Abreu Dunga) - 01/1945 

15.409A  Remexe, remexe (J.B. de Carvalho/Amado Régis) - 08/1945

15.409B  Não posso perdoar (Oscar Belandi/Dias da Cruz) - 08/1945 

15.719A  Carinho proibido (Laurindo de Almeida/Romeu Geraldo de Almeida) - 10/1946

15.719B  Perfume da terra (Laurindo de Almeida/Dias da Cruz) - 10/1946 

15.817A  Recordações de um romance (Bartolomeu Silva/C. Silva Secundino) - 10/1947

15.817B  Ginga (Sa Róris) - 10/1947 

15.864A  A serpente do faquir (João de Barro/Alberto Ribeiro) - 01/1948

15.864B  Amanhece e anoitece (Célio Monteiro/D. Esteves/Armando Fernandes) - 01/1948

15.987A  Coitado do Frederico (Alberto Ribeiro/José Maria de Abreu) - 01/1949

15.987B  Fracassei (Alice Chaves/Peterpan/Edmundo de Souza) - 01/1949

16.146A  Jurei (Alice Chaves/Paulo Marques/Edmundo de Souza) - 01/1950

16.146B  Um pouquinho de carinho (Pedro Caetano/Claudionor Cruz) - 01/1950

 

CAPITOL (1950)

00-00.005A  Única saída (Luiz Bittencourt/René Bittencourt) - 08/1950

00-00.005B  Junto de ti (Raimundo Flores/Célio Ferreira) - 08/1950

00-00.024A  Princesa do Sião (Paulo Marques/Victor Simon/Ismael Neto) - 12/1950

00-00.024B  Bonequinha da Holanda (Pedro Caetano/Clemente Muniz) - 12/1950

00-00.026A  Macaco me lamba (Ismael Silva) - 12/1950

00-00.026B  Vida vazia (Paulo Marques/Arlindo Borges) - 12/1950

 

SÍNTER (1951 - 1952)

00-00.048A  Afinal (Ismael Neto/Luiz Bittencourt) - 1951

00-00.048B  Felicidade (Luiz Antônio/Jota Jr.) - 1951 

00-00.062A  Não interessa não (José Menezes/Luiz Bittencourt) - 08/1951

00-00.062B  Que é isto? (Nestor de Holanda/Abelardo Barbosa) - 08/1951

00-00.064A  Vai ter casamento (Henrique de Almeida/Abelardo Barbosa) - 1951

00-00.064B  Que saudade (Nestor de Holanda/Ismael Neto) - 1951

00-00.084A  Noites do Rio (José Maria de Abreu/Alberto Ribeiro) - 10/1951

00-00.084B  Cartas de amor (Young, Heyman - versão: Lourival Faissal) - 10/1951 

00-00.106A  Já é demais (Sebastião Gomes/Jorge Gonçalves?Vicente Paiva) - 01/1952

00-00.106B  A noite é grande (Antônio Maria/Fernando Lobo) - 01/1952 

00-00.121A  Acho-te uma graça (Benedito Lacerda/Haroldo Lobo/Carvalhinho) - 01/1952

00-00.121B  Brotinho do jogão (Adyr Kruel) - 01/1952

00-00.139A  Minha cartilha (Manezinho Araújo/Carvalhinho) - 05/1952

00-00.139B  Voltarás (Ismael Neto/José Arimatéa) - 05/1952  

00-00.149A  Fale na orelhinha de cá (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira) - 05/1952    

00-00.149B  Jica-jica (Dozinho/Carvalhinho/Manezinho Araújo) - 05/1952

 

RCA VICTOR (1952 a 1954)

80.0972A  Está fazendo um ano (Ismael Neto/Manezinho Araújo) - 09/1952

80.0972B  Me dá, me dá (Claudionor Santos/Ismael Neto) - 09/1952

80.0978A  Baião serenata (Klécius Caldas/Armando Cavalcânti) - 09/1952

80.0978B  Por quanto tempo? (Marino Pinto/Don Al Bibi) - 09/1952 

80.1007A  Não consigo esquecer (Geraldo Pereira/Arnaldo Passos) 11/1952

80.1007B  Barracão (Luiz Antônio/Oldemar Teixeira Magalhães) - 11/1952

80.1025A  Dez anos (Manezinho Araújo/Carvalhinho) - 11/1952

80.1025B  A voltinha na maçã (Manezinho Araújo/Carvalhinho) - 11/1952

80.1033A  Já chorei (Sebastião Gomes/Jorge Gonçalves) - 11/1952

80.1033B  Dança do coça roça (Herivelto Martins/José Messias) - 11/1952

80.1040A  Cachorro vai (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira) - 12/1952

80.1040B  Lar vazio (Peterpan/Cristóvão de Alencar) - 12/1952

80.1071A  Mr. Eco (Manezinho Araújo/Carvalhinho) - 12/1952 ‡‡

80.1071B  Marcha do Trouxa (Adelino Moreira/Nelson Gonçalves/Herivelto Martins) - 12/1952 ‡‡

80.1117A  Mais do que eu (David Raw/Ubaldo Silva) - 05/1953

80.1117B  Vem para os braços meus (Claudionor Santos/Ismael Neto) - 05/1953 

80.1141A  Que é que tu qué? (Zé Dantas/Luiz Gonzaga) - 06/1953 (com Os Cariocas)

80.1141B  Santo Antonio disse não (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira) - 06/1953 

80.1181A  Ninguém (Flávio Cavalcânti/Celso Cavalcânti) - 08/1953

80.1181B  Meu amor foi embora (Erasmo Silva/Mário Lago) - 08/1953 

80.1223A  Por quê (Hianto de Almeida/Haroldo de Almeida) - 11/1953

80.1223B  Agora é tarde demais (Di Veras/Paulo César) - 11/1953  

80.1254A  Arranha céu (Luiz Antônio/Oldemar Magalhães) - 01/1954

80.1254B  Você é feio ou tá doente (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira) - 01/1954 

80.1278A  Morro (Luiz Antônio) - 06/1954

80.1278B  Santo Amaro (Aloísio Figueiredo/Nelson Figueiredo) - 06/1954

80.1335A  A todos consola (Pereira Matos/S. Matos/Valério) - 09/1954

80.1335B  Aconteceu (Ismael Neto/Antônio Maria) - 09/1954 

 

COPACABANA (1955 - 1958)

5.366A  Malandro é o gato (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira) - 01/1955

5.366B  Você está chorando (Haroldo Lobo/Milton de Oliveira/J. Gonçalves) - 01/ 1955  

5.404A  Amor brejeiro (Yvon Allain, P. Saka - versão: Amtônio Maria) - 05/1955

5.404B  Juca (Haroldo Barbosa) - 05/1955  

5.481A  O Rio amanhecendo (Ismael Neto/Antônio Maria) - 11/1955

5.481B  Valsinha do Amor (Lúcio Alves/Reinaldo Dias Leme) - 11/1955

5.526A  Rádio-Patrulha (M. Ramos/J. Dias/Silas Oliveira/Luizinho) - 02/1956

5.526B  Marcha do faquir (Haroldo Lobo/Brazinha) - 02/1956

5.552A  Desespero (Eduardo Patané/Floriano Faissal) - 1956

5.552B  Manequins do Rio (Michael Jary - versão: Waldir Rocha) - 1956  

5.618A  Sinfonia do samba (Vicente Paiva/Luiz Iglesias/Valter Pinto) - 1956

5.618B  Quero dizer-te (Vicente Paiva/Luiz Iglesias) - 1956   

5.662A  Obrigado reverendo (Luiz Antônio) - 1956

5.662B  Eu já disse (Lúcio Alves) - 1956 

5.708A  Pecadora (Luiz Antônio) - 01/1957

5.708B  Revelarei (Claudionor Santos/Valdir Machado) - 01/1957 

5.724A  Cinzas do amor (Blecaute/Mary Monteiro) - 01/1957

5.724B  O Chico namorou (Milton de Oliveira/Fernando Sérgio) - 01/1957

5.749A  Depois da rusga (Luiz Vieira) - 1957

5.749B  O lago da esperança (Cosme Teixeira/Ivone Rebelo) - 1957 

5.781A  Santa Maria (Popular - adaptação: Átila Bezerra) - 1957

5.781B  Desde ôntem (Fernando Lobo) - 1957

CLP 2040 MÚSICA E POESIA DE FERNANDO LOBO - 1957

   Heleninha Costa (02 Desde ôntem; 05 Siga; 08 Saudade); Elizeth Cardoso (01, 04, 06);  

   Carminha Mascarenhas (03, 07)

5.844A  É luxo só (Ari Barroso/Luiz Peixoto) - 11/1957

5.844B  Exaltação à Bahia (Chianca de Garcia/Vicente Paiva) - 11/1957 

5.853A  A grande verdade (Rosa de Oliveira/Sebastião Gomes/José Batista) - 01/1958

5.853B  Madeira de lei (Luiz Bandeira/Renato de Araújo) - 01/1958

5.915A  A respeito da lua (Haroldo Barbosa/Nanai) - 1958

5.915B  Não tive tempo (Haroldo Barbosa/Nanai) - 1958

LP  HELENINHA COSTA (1958)  

 

TODAMÉRICA (1958 - 1960)

5.772A  Merci (Salvador Seracini, D'Acquisto - versão: Armando Lousada) - 1958

5.772B  Nós nos veremos depois (Ted Moreno) - 1958 

5.786A  Estrela de ouro (Luiz Bandeira/José Batista) - 1958

5.786B  Por que choras? (Alberto Rego/Alberto Jesus) - 1958 

5.811A  Exaltação à Brasilia (Dilermando Reis/Bastos Tigre) - 1959

5.811B  Turista (Guio de Morais) - 1959 

5.861A  Falaram (Daisy Amaral) - 1959

5.861B  Poema azul (Sérgio Ricardo) - 1959 

LP TA-331 CANTA HELENINHA COSTA - 1960 

 

CHANTECLER  

78-0669A  Atchim (Deus te ajude!) (Arnô Provenzano/Otolindo Lopes/Oldemar Magalhães) - 01/1963

78-0669B  Já vou embora (Arsênio de Carvalho/Edson Menezes/Almeida Rego) - 01/1963

 

PHILIPS 

LP P 632.778 O FINO DA FOLIA - O MELHOR DO CARNAVAL DE 1966

                       Novo amor (Paulo Grazioli/Antônio Filho/Paulo Silva Filho) - 1966

 

COLLECTOR'S

LP "ÍDOLOS DO RÁDIO", vol. XVI - HELENINHA COSTA (1989)

   Coletânea de valiosos registros em acetato, realizados entre 1948 e 1961, durante suas 

   apresentações, ao vivo, em programas diversos da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

 

  com César de Alencar

‡‡ Trio de Ouro, Nelson Gonçalves, Heleninha Costa e César de Alencar

 

Observação: as datas que aparecem após a listagem das gravações referem-se ao mês/ano de lançamento do disco.

 

 


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