Biografia |
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1888 ~ 1930 |
Sinhô
José Barbosa da Silva, Sinhô, compositor, violonista e
pianista, nasceu no Rio de Janeiro em 8 de setembro de 1888 e morreu aos
42 anos incompletos de tuberculose na mesma cidade em 4 de agosto de
1930.
Ainda
menino, estimulado pelo pai, estudou flauta, mas logo passou para o
bandolim, violão e o piano. Inicialmente tocava tudo de ouvido. Mais
tarde aprenderia a ler e escrever pautas. Junto
com outros artistas, em 1903, participou da serenata histórica
organizada por Eduardo das Neves em homenagem ao regresso de Santos
Dumont ao Brasil.
Alto e magro, aos 17 anos, casou-se coma lisboeta Henriqueta Ferreira e com ela teve três filhos. Aos 26 anos tornou-se viúvo. Com
dificuldades financeiras começou a tocar piano em sociedades dançantes
e clubes carnavalescos, dentre eles o Kananga do Japão. Trabalhou
também como pianista (demonstrador) da Casa Beethoven onde conheceu Cecília,
também pianista, e que se tornou sua companheira. Em 1923, troca Cecília
por Carmen e mais tarde por Nair, com quem ficou até a sua morte. Compôs
trilhas sonoras para diversas revistas musicais. Em 1927, na Noite Luso-Brasileira, realizada no Teatro República foi coroado como “Rei do samba”, título que, a partir daí, sempre o acompanhou. Polêmico, foi acusado diversas vezes de apropriar-se de canções alheias (“Samba é como passarinho, é de quem pegar”). Em 1928 foi professor de violão do cantor Mário Reis, que veio a ser o seu maior intérprete. Publicou
cerca de 150 músicas das quais mais de 100 foram gravadas. Vítima
de uma hemoptise fulminante morreu dentro de uma barca que fazia o
percurso da ilha do Governador à cidade do Rio de Janeiro.
Principais sucessos:
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