Não deu em nada!

Caso Geraldo Brindeiro

Em outubro/99, a presidente da Associação Nacional dos Procuradores-Gerais da República, Ela Wiecko de Castilho, disse ser inevitável que membros do Ministério Público ingressassem na Justiça com uma ação por improbidade administrativa contra o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. Em janeiro/99, o procurador viajou de férias com a família para o arquipélago de Fernando de Noronha, num avião da FAB. No início de maio, quatro meses após à viagem, Brindeiro ressarciu em R$ 18 mil os cofres públicos.

Nas ações por improbidade, os condenados podem ser obrigados a devolver valores, pagar multa, perder cargos e direitos políticos.

O Ministro-Chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho também esteve em férias no arquipélago durante nove dias em janeiro/98, e em janeiro de 99. O ministro não reembolsou a Aeronáutica por essa viagem.