RUMBORA, banda que surgiu em Brasília, em 1998, cujo nome representa um convite a não desistir jamais e correr sempre atrás do seus sonhos.
Tudo começou quando Alf, recentemente saído do Câmbio Negro e Bacalhau, ex-Little Quail, decidiram formar uma banda. Logo pensaram no companheiro das antigas, Betão que foi convocado. Quis o destino que o Biu estivesse voltando dos EUA, onde cursava Engenharia do Som, em Berkeley. Logo que souberam desse retorno, o chamaram também. Pronto! O time estava escalado e assim o Rumbora teve sua 1ª formação: Alf no vocal e guitarra, Bacalhau na bateria, Beto no baixo e Biu na guitarra. Assim, começaram os primeiros ensaios e ralações. Foi quando Alf e Bacalhau resolveram entregar uma demo para o produtor e atual diretor da gravadora TRAMA, Carlos Miranda, em plena festa da MTV, o famoso VMB, em 98. Pois é, o cara ouviu, gostou, se surpreendeu e convidou o Rumboara ira pntegrar seu novo selo, o Matraca, da gravadora TRAMA.
E assim, eles gravaram o 1º CD, intitulado 71, produzido por Carlo Bartolini e mixado pelo americano Bill Kennedy. Conhecido por porrada ensolarada, o 71 trazia uma mistura de hardcore, ska e punk, e logo ficou conhecido por suas músicas de trabalho, que tocaram por um bom tempo nas rádios: Chapírous, O ó do Borogodó e Skaô, sendo que apenas Chapírous e Skaô tiveram clipes gravados e, esses, por sua vez, renderam indicações aos prêmios do VMB em 99 e 2000, respectivamente.


Muitos shows, entrevistas e programas de TV marcaram a história do 71 para o Rumbora e em 2000, foi a vez de gravarem seu 2º disco, chamado Exército Positivo Operante, com uma mistura pop, ska e hardcore. O nome marcava não só a banda, mas os fãs que eles atraíram ao longo da "curta e marcante" carreira; SIM, os fãs do Rumbora já foram definidos por um jornalista como sua fiel torcida, que sempre os recebe nos shows em coro, como se estivessem em um estádio de futebol. O EPO consagrou as seguintes músicas: O Mapa da Mina, Passo do Azuílson, Veste o Uniforme, Na Paz e Mal do Mundo, sendo que só Mapa da Mina e Veste o Uniforme tiveram seus clipes gravados. O Mapa entrou para a trilha sonora do seriado Malhação, da Rede Globo e teve o clipe indicado ao prêmio Escolha da Audiência da MTV, no VMB de 2001, mostrando que o Rumbora estava na preferência da galera. O EPO também trouxe shows inesquecíveis, como a escalação para tocarem no Rock in Rio, em 2001, na Tenda Brasil, no dia de bandas como Iron Maiden, Sepultura, Queens of the Stone Age, entre outros. E a galera recebeu a banda da melhor maneira possível: cantando e pulando em todas as músicas.

Mas, no finalzinho de 2001, uma notícia surge: Bacalhau decide sair da banda. Precisava se dedicar mais ao estudo da bateria e tomar novos rumos. Apesar de bombástica, a saída dele não envolveu nenhuma briga e todos são amigos até hoje. Mesmo com a saída do Baca, o espírito ainda era o mesmo e o Fabrício, amigo de longa data, assumiu as baquetas e deu prosseguimento aos shows e divulgação final de EPO. O Fabrício trouxe um gás surpreendente e mostrou muita técnica, além de um seleto cardápio de bandas novas, não há dúvida: só trouxe boas influências.
Só que, em meados de 2002, o Biu e o próprio Fabrício decidem sair da banda. Tudo numa boa, novamente, mas o Biu queria montar e se dedicar a um estúdio de gravação e o Fabrício tinha novos planos em Brasília. Mas, como nada abala a vontade e o espírito de correr sempre atrás das coisas que se gosta, foi hora de convocar Leandro para assumir a bateria, também conhecido como Neguim, Leospa ou Quinto Elemento. Leospa já era manjado para o Rumbora, tanto pela amizade, quanto por ser da equipe de roadies da banda. Assim, ele foi se encaixando e a adaptação foi perfeita. E é com muita satisfação em fazer parte do que ele mostra o fôlego e a capacidade de superação incríveis e difíceis de serem encontrados nas pessoas, Leandro veio para ficar !!!!! Muitos ensaios, poucos shows e em março de 2004 é lançado o CD com a nova formação: TRIO ELÉTRICO.

Mais do que nunca, o Rumbora está em total sintonia, se preparando para mais uma nova batalha. Uma nova fase, um novo gás, uma nova tendência, uma nova formação, mas o mesmo espírito, sempre!

Release por Mayra Fragiacomo
Central Bora Rumbora