1. Introdução

    Programar em Windows sempre foi algo extremamente complicado e acessível apenas a programadores dispostos a investir muito tempo e fosfato na leitura de pilhas de livros, intermináveis testes e análise de programas exemplos que mais confundem do que explicam. Mas porque é tão difícil fazer programas para Windows? Para começar, o Windows usa o conceito de GUI (Graphics User Interface), que embora seja muito familiar para usuários do Unix, é novidade para usuários do DOS. O uso de um sistema GUI implica em aprender vários conceitos que são estranhos ao usuário de um sistema baseado em texto como o DOS. Para complicar um pouco mais, o Windows é um sistema multi-tarefa, e as aplicações são orientadas a eventos, o que implica em aprender um novo estilo de programação. Finalmente, o programador tinha que ter alguma familiaridade com as centenas de funções oferecidas pela API do Windows. Por tudo isso, programação em Windows é um assunto que costuma provocar arrepios nos programadores.

    Felizmente as linguagens visuais chegaram para mudar esta situação. Foi só com elas que o Windows consegui cumprir sua promessa de ser um sistema amigável e fácil de usar também para os programadores, que sempre tiveram que pagar a conta da facilidade de uso para o usuário.

    Entre as linguagens visuais que surgiram, nenhuma veio tão completa e acabada quanto o Delphi. O Delphi vem com um compilador capaz de gerar código diretamente executável pelo Windows, proporcionando uma velocidade de execução de 5 a 20 vezes maior que as linguagens interpretadas. Além disso, vem também com um gerenciador de banco de dados completo e um gerador de relatórios. O tempo de desenvolvimento de qualquer sistema é reduzido a uma fração do tempo que seria necessário usando outras linguagens e o resultado é sempre muito melhor. É por isso que o Delphi fez tanto sucesso no mundo inteiro.

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