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BAIANOS | ||||||||||||
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Muitos eram antigos sertanejos, rendeiras ou viveram no sertão. A gira de baianos é uma gira bem alegre. Não tem papas na língua, dizem tudo o que precisa ser ouvido, doa a quem doer. São amigos e gostam de conversar e contar causos, mas também sabem dar broncas quando vêem alguma coisa errada. Conhecem de tudo um pouco, inclusive a Quimbanda, por isso podem trabalhar tanto na direita desfazendo feitiços, quanto na esquerda. Os Baianos são alegres como o povo brasileiro. Usam chapéu de palha ou de couro e falam com sotaque característico nordestino. Isso não significa que tenham vivido no Estado da Bahia quando encarnados, é apenas uma forma de homenagear aqueles que foram os primeiros a difundir a Umbanda. Gostam de água de coco, farofa bem apimentada e batida. Um dos baianos mais conhecidos é o Zé Pilintra. Os fundadores da Umbanda são caboclo e preto-velho, que no astral fizeram escola, com o tempo se assentaram ao seu lado outros povos de trabalho, vemos hoje muito bem assentados dentro do contexto Umbandista as figuras do boiadeiro, marinheiro, baiano e cigano além das crianças, exú e pomba-gira. Todos são excelentes trabalhadores e cada “grupo de trabalho” tem a sua maneira de atuar, no astral a linha de trabalho (povo a que pertence) e o nome que eles carregam representa respectivamente o grau e a força em que a entidade guia está assentada. No caso os Baianos formam uma corrente de entidades que ao desencarnar, apesar da afinidade com o culto ao Orixá, não tinham o grau de preto-velho, estabeleceram uma egrégora de trabalhadores do astral que com o tempo reconhecida pela Umbanda passaram a ter a oportunidade do trabalho ativo e incorporante, acabram por bem batizar como linha dos Baianos como homenagem a origem dos primeiros formadores desta corrente e a Terra que tão bem acolheu o Orixá no Brasil. São muito ativos, despachados e descontraidos. Bons orientadores e doutrinadores, tem facilidade em lidar com o desmanche dos trabalhos de kimbanda e magia negra. Usam colares de cocos e sementes. Tendo na sua forma de trabalhar muito das qualidades de Iansã, por serem movimentadores e irriquietos, combinam esta forma de trabalhar com sua natureza onde cada um se mostra regido por um Orixá diferente assim trazendo para a gira a força das sete linhas da Umbanda. . Gostam de festas comidas tipicas da Bahia e batida de coco. |