CANIL PORCHT

               Anos 70 para os anos 80, chegou em casa, meu irmão (Carlos Magalhães), com um cão que tinha sido presenteado pelo amigo do colégio, a principio era muito feio, era uma cadela e tinha a cor branca com uma manha na cara, parecia um pirata, meu pai logo não gostou mais esta cadela novinha, passou a conviver com a família, neste momento a família Magalhães não teve mais sossego, Keity como era chamada, por causa de um seriado na tv, conquistou toda família sem dar muito trabalho, dormia na ponta da cama com meu irmão, e teve a compreensão de esta ao lado dos membros da família ate nos dias mais difíceis, como a separação dos meus pais, esta cadela não se separava de minha mãe, quando casamos, Keity nos presenteou com Ysmirar que ficou com meu irmão. Um belo dia um amigo convidou-me para assistir uma exposição de cães no parque cinofilo Silvio Azevedo, foi quando senti que um vírus tinha mim infectado, presenciei toda aquela beleza de parque e cães, passando dedicar-me à criação de cães da raça Boxer. Logo fui morar em uma casa e com este amigo fizemos uma sociedade e fundamos o canil Porcht que a principio criava Fila, Boxer e Dogue Alemão. Ao longo do tempo tivemos de nos desfazer da sociedade e fiquei com toda criação de Boxer, a que mais gostava, preocupado com a genética de meus cães pelo fato que em Pernambuco não existir muitos canis de boxer, e nas exposições não ter um cão de disputar uma final, porque era quase todo irmão e tinha muitos defeitos genéticos, como por exemplo, prognatismo acentuada, sem estrutura etc. Revolvi trazer um cão para reverter esta fase, investindo em sangue novo para Pernambuco.

            Um dia liguei para a sociedade paulista do Boxer e falei com a presidente desta entidade, dona Regina  Colonéri que mim atendeu educadamente, teve uma paciência enorme e me propôs a procurar Regina Granthon do Canil Dugran, porque a mesma estavam com uma ninhada muito bonita, apos este contato passei a ter outra família, que ao longo do tempo foi crescendo com meus irmão mineiros Renato e Denise, hoje morando em São Paulo e mais o saudoso Aroudinho de Barbacena que nos deixou saudades, trocamos idéias e logo minha tia Regina Granthon mandou Natan Dugran, que ate hoje é o grande padreado em Pernambuco, com várias premiações em todos estados nordestinos, hoje descansa no quintal do canil como um fidalgo, torcendo pelos vários filhotes seus em exposições. Logo após trouxe Catucha Jade`s Mother, grande dama, reserva de fêmea no brasileiro 96, ganhou varias premiações para o acervo do canil, hoje matriz do canil, o canil trata de preservar sua seleção de matrizes e padreadores na linha de sangue de Successful With Emy Lever (Figaro), Faon Dugran (o grande pai) e Joe Dugran, sempre fazendo cruzamento compatíveis e selecionado para a evolução da raça, cativando as raízes naturais dos pais sem exportar defeitos e vícios de genética. Com ajuda de criadores experientes, estudando e interpretando as revistas e livros especializadas ou não, percorrendo as exposições especializadas com isto o canil evolui, esta são as doutrinas de Roberto e Márcia Magalhães proprietários deste grandioso canil que não vende cães e sim forma criadores da raça Boxer.

 

 

 

 

bourdon reserva da raça com  quatro meses (top quality  pernambuco)

 

 

 

 

faon  e ma cherie dugran

 

 

 

 

 

natan, catucha e bourdon dugran

 

 

 

 

 

natan com quatro meses ,ganhador da raça e 3º do grupo com a juiza maria edite costa

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