Tire o Seu Fedor

Rubinho tinha um vovô assim. O tempo que ele estava acordado estava reclamando. Frio, calor, mosca, janela aberta, gritos, correria, luz acesa, luz apagada, porta fechada, televisão alta, televisão baixa, comida salgada, sem sal... não importava o quê, o vovô estava sempre reclamando.

Um dia, Rubinho, que já estava cansado das reclamações do vovô, teve uma idéia, quando viu sua mãe jogando no lixo um vidro de requeijão estragado. Você já sentiu o fedor de um requeijão podre? Horrível, não é?

Quando a mamãe saiu para trabalhar, Rubinho foi no lixo e pegou o dito vidro de requeijão. O vovô estava tirando sua costumeira cesta após o almoço.

Bem devagar, Rubinho aproximou-se, e lambuzou o bigode do vovô com aquela coisa fétida. Mas que depressa foi se esconder para ver o resultado.

Quando o vovô acordou, fez aquela cara feia como de costume e resmungou:

Que fedor é este nesta sala? Não limpam mais isto aqui?

Saiu reclamando e foi para o quarto, mas o quarto também estava podre!

Maldição de fedor, o que jogaram neste quarto?

E lá se foi para a cozinha, arrastando os pés, mas o fedor foi junto! E o

velho gritou:

Mas coisa horrível, que tanto fedor tem nesta casa!

Já prestes a vomitar o vovô saiu para respirar ar puro no quintal. Abriu a porta respirou bem fundo e chegou a uma triste conclusão:

Que droga! O mundo todo esta fedendo.

"Pois como o homem imagina em sua alma, assim ele é". (Prov. 23:7)