O museu é tudo aquilo que os brasileiros pediram a Deus e o médico britânico, sir Hans Sloane, realizou em 1753 e faz sucesso até hoje: é um programa BBB, ou seja, bom, bonito e barato.
Para dizer a verdade o museu não é só bom, ele é ótimo. Possui 4 quilômetros de caminhada por suas 94 diferentes galerias que, se você tiver seguido por todo o dia, ao final dele terá percorrido 2 milhões de anos de civilização humana.
Quanto a bonito, a construção externa do museu, por si só, é impressionante, mas é lá dentro que você vai estar cara a cara, ou melhor, cara a queixo com a cabeça de granito vermelho do rei Amenofis III, apenas para citar um dos colossos que possui 3 metros de altura.
Mas, ali tem mais. Os objetos da antiga Assíria, vasos e arte da antiga Roma, as esculturas do Partenon grego, armas de guerra dos celtas, cinturões e vestimentas da Idade Média, a fantástica coleção de relógios, a galeria islâmica, a arte da Coréia, as peças da dinastia Lao, enfim é um programa para quem gosta da história do mundo.
Está no museu a pedra Rosetta, achada por Napoleão e que por suas diferentes escritas permitiu aos estudiosos decifrar os hieróglifos e conhecer melhor o Antigo Egito. Particularmente, nada mexeu tanto comigo com o que eu vi desse mundo dos faraós.
A quantidade de estátuas e peças, as múmias de gente, de bichos, com os mais diversos desenhos em seus sarcófagos é uma curiosidade para se perder horas.
Se você lê inglês, vá ao site egípcio do museu:
http://www.ancientegypt.co.uk/life/index.html
É só um aperitivo, um chá das cinco antes da feijoada completa, mas vai dar para se ter uma idéia.
O British Museum é o museu mais antigo do mundo e um dos mais interessantes que já visitei. Visite também. Eu sei que conselho se fosse bom não se dava, se cobrava. Mas esse, não tem nem como cobrar.
Pois além de ganhar toda a cultura que o British Museum oferece, a entrada é gratuita.