O POETA SATÍRICO DA BAHIA...
A PEDRA NOS SAPATOS DOS PODEROSOS
DO SECULO XVII...

 

 

 

 

 

GREGÓRIO DE MATOS E GUERRA nasceu, de família abastada, em Salvador, provavelmente em 1636. Em 1651 foi para Portugal, onde ingressou, no ano seguinte, na Universidade de Coimbra. Formando-se em 1661, casa-se com Micaela de Andrade e ocupa vários cargos na magistratura portuguesa. Enviúva em 1678 e retorna para o Brasil, abatido e desiludido, em 1681. Em Salvador, leva uma vida desregrada, improvisando poemas acompanhados de viola e satirizando os poderosos. Casa-se com Maria dos Povos e é banido, provavelmente em 1694, para Angola. Um ano depois, volta ao Brasil, mas, impedido de regressas a Salvador, vai para Recife, onde morre no ano seguinte. Há muitas dúvidas tanto sobre sua vida quanto sobre a autoria real de muitos dos poemas a ele atribuídos.

 

POEMAS:

POESIA LÍRICA

 

Custódia;

 

Admirável Expressão Que Faz o Poeta do seu Atencioso Silêncio;

 

Pintura Admirável de uma Beleza;

 

A D. Ângela;

 

Pondera Agora com mais Atenção a Formosura de D. Ângela;

 

A sua Mulher Antes de Casar;

 

Aos Afetos e Lágrimas Derramadas na Ausência da Dama a Quem Queria Bem;

 

Descreve o Labirinto Confuso de suas Desconfianças;

 

Chora o Poeta de Uma Vez Perdidas as Esperanças;

 

Queixa-se o Poeta que o Mundo Vai Errado e, Querendo Emendá-lo, o tem por Empresa dificultosa;

 

Moraliza o Poeta, nos Ocidentes do Sol, a Inconstância dos Bens do Mundo;

 

Ao Braço do Menino Jesus Quando Aparecido;

 

POESIA SATÍRICA:

 

A Cidade da Bahia;

 

Descreve o que Era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia;

 

Define a sua Cidade;

 

Da Canalha Perseguidora Contra os Homens Sábios;

 

Contemplando as Coisas de Mundo desde o seu Retiro;

 

A Despedida do Mau Governo que fez este Governador;

 

A certa Personagem Desvanecida: D. Luís de Meneses, Conde de Ericeira.

 

Ao Governador Antônio Luís;

 

Ao Capitão Sevandija do Parnaso;

 

Aos Principais da Bahia Chamados os Caramurus;

 

Descreve a Vida Escolástica;

 

A uma Freira, que Satirizando a Delgada Fisionomia do Poeta, lhe Chamou de Pica-Flor;

 

Teve o Poeta Notícia que Sebastião da Rocha Pitta, Sendo Rapaz, se estragava com Brites;

 

Necessidades Forçosas da Natureza Humana;

 

Definição de Potências.

 

 

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